A URAP denuncia que a Câmara de
Santa Comba Dão não desmente que terá estátuas do ditador fascista que pretende
pôr numa praça e reitera a importância da recolha de assinaturas para a petição
contra o «Museu Salazar».
A União de Resistentes
Antifascistas Portugueses (URAP) alerta, em nota enviada à imprensa, para o
facto de que «a promoção da figura do ditador visa o branqueamento do fascismo
e vem na linha do projecto de abertura do Museu Salazar, com este ou outro
nome, em Santa Comba Dão».
Para combater o branqueamento do
fascismo, os resistentes antifascistas recordam que prossegue a recolha, por
todo o País, de uma petição «para ser entregue na Assembleia da República para
que, à semelhança do que aconteceu em 2007, este órgão de soberania possa
condenar a criação de tal museu».
A URAP entende que se vive um
tempo «em que um pouco por todo o mundo se vê ressurgir o populismo e o
fascismo», o que deve mobilizar «os democratas amantes da liberdade».
Referindo-se a situações
positivas recentes, aponta o caso ocorrido em Espanha, onde se «ordenou a
exumação do corpo do fascista Francisco Franco do Vale dos Caídos» e, na
Áustria, onde se anunciou que «a casa onde nasceu Adolf Hitler será transformada
numa esquadra da polícia, para que seja dado um "sinal inequívoco" de
que não se tornaria num lugar para celebrar o fascismo».
Imagens: 1 – Salazar e
correlegionários fascistas, com o fascismo na mente, na saudação nazi, na desumanização / vozdooperario.pt; 2 –
Manifestação antifascista / URAP
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