É o menor número de mortes
diárias registado no último mês. Também os infetados diminuíram desde ontem,
segundo o boletim da DGS, desta terça-feira. No entanto, morreu a primeira
pessoa com menos de 30 anos.
Em Portugal, nas últimas 24 horas,
morreram mais 11 pessoas - o menor aumento diário do último mês (1%). No
entanto, registou-se a primeira vítima mortal abaixo dos 30 anos - um homem
entre os 20 e os 29, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde
(DGS), desta terça-feira (5 de maio). O mesmo documento mostra que foram confirmados
mais 178 casos de covid-19 (uma subida de 0,7% em relação a ontem). No total há
agora no país 25 702 infetados, 1743 recuperados (mais 31) e 1074 vítimas mortais.
Existem ainda 818 pessoas
internadas (mais cinco que no dia anterior), destas 134 encontram-se nos
cuidados intensivos (menos nove). Aguardam resultados laboratoriais 2671
pessoas e estão em vigilância pelas autoridades de saúde mais de 25 mil.SUBSCREVER
A taxa de letalidade global do
país mantém-se nos 4,2%, sendo que sobe aos 14,9% no caso das pessoas acima dos
70 anos - as principais vítimas mortais (937 do total). Dos 1074 óbitos,
49,3% são homens e 50,7% mulheres.
Entre as 11 pessoas que morreram
nas últimas 24 horas, sete tinham mais de 80 anos. Três encontram-se nas faixas
etárias dos 50-59, dos 60-69 e dos 70-79 respetivamente. E uma estava na casa
dos 20 - a primeira vitima mortal desta idade, como confirmou o
subdiretor-geral da Saúde, Diogo Cruz, em conferência de imprensa. Não
adiantando, no entanto, mais pormenores sobre esta situação, apenas lamentando
todos os óbitos.
A nível da localidade de
residência, cinco óbito foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo
(que tem no total 223 mortes), quatro no Norte (a área mais afetada com 613
óbitos) e dois no centro (onde há agora 211 vítimas).
Açores e Algarve permanecem com
13 mortes, o Alentejo com uma e a Madeira é a única região do país onde não há
notificação de nenhum óbito por covid-19.
Na segunda-feira, o país tinha notificado 20 novas
mortes por covid-19 e mais 242 casos. Dia em que vários hospitais recomeçaram a
atividade programada não urgente (consultas, análises, cirurgias). Uma
tentativa de regresso à normalidade que deverá ser gerida, de forma gradual, com recurso a marcações e com horários mais alargados nos
serviços hospitalares.
Rita Rato Nunes |
Diário de Notícias
Sem comentários:
Enviar um comentário