A CGTP-IN assinala hoje o 1.º de
Maio em todo o País para, no quadro das regras de segurança exigidas pelo
combate ao surto epidémico, dar voz à indignação e às reivindicações dos
trabalhadores.
O Dia do Trabalhador será
assinalado com acções que decorrerão esta tarde em mais de duas dezenas de
cidades, nomeadamente em Lisboa (Alameda Afonso Henriques) e no Porto
(Avenida dos Aliados).
Segundo Ana Pires, da Comissão
Executiva da central sindical, a CGTP-IN tem a obrigação de, neste 1º de
Maio, denunciar as dificuldades e os «atropelos aos direitos laborais» com que
os trabalhadores estão confrontados, nomeadamente um conjunto de medidas promovidas
pelo Governo que são «desequilibradas e favorecem as grandes empresas, quando
estas deviam ser chamadas a dar um contributo neste momento de dificuldade para
manter os postos de trabalho e os salários».
É a denúncia desta realidade que
a CGTP-IN leva hoje à rua, no quadro de um conjunto de iniciativas que, face às
limitações impostas pela situação que vivemos, não terá a participação de
outros anos. No entanto, os «trabalhadores e os dirigentes sindicais que vão
estar na rua serão a voz de milhões de trabalhadores que exigem mais inspecção
e fiscalização dos abusos e a reversão dos despedimentos», refere ainda Ana
Pires, lembrando que a retoma económica, como ficou provado nos últimos anos,
só será possível através da valorização dos salários dos trabalhadores.
Sem comentários:
Enviar um comentário