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Especialistas
da Organização Mundial da Saúde (OMS) podem viajar para outros países, além da
China, para investigar a origem do novo coronavírus, afirmou o porta-voz do
Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian.
No
dia anterior, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que os especialistas da agência em breve iriam à China para
estudar a origem do novo coronavírus.
"A
OMS realizará inspeções semelhantes noutros países e regiões, se
necessário", declarou Zhao em entrevista coletiva.
Identificar
o vírus, ressaltou, "é uma questão científica muito difícil e
complicada" e o trabalho nessa área pode envolver vários países e regiões.
A
China e a OMS alcançaram o principal consenso de que monitorizar a origem do
novo coronavírus é um problema científico cuja solução exige cooperação e
estudos científicos internacionais em escala global", destacou o diplomata
chinês.
Desde
11 de março, a OMS classifica a doença de COVID-19 causada pelo coronavírus
SARS-CoV-2, detectada na cidade chinesa de Wuhan no final de 2019,
como uma pandemia.
Globalmente,
mais de 11,84 milhões de casos de infecção pelo novo coronavírus foram registados
até ao momento, incluindo mais de 544.500 mortes e 6,46 milhões de
recuperações, segundo a Universidade Johns Hopkins.
Sputnik
| Imagem: © Reuters / China Daily
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