"Queria
uma grande festa este ano, até que um bicho [covid-19] se intrometeu e nos virou
as máscaras. A máscara é agora de verdade", afirma Sérgio Godinho em
comunicado divulgado pela promotora do espetáculo, Vachier.
Assim,
o aniversário será celebrado com um concerto acompanhado dos Assessores, os
músicos que habitualmente tocam com Sérgio Godinho, com Nuno Rafael, Miguel
Fevereiro, João Cardoso, Nuno Espírito Santo e Sérgio Nascimento.
O
cantautor volta ao Teatro Maria Matos onde, em 2007, fez uma temporada de cinco
concertos para apresentar, na altura, o álbum "Ligação Directa". Os
espetáculos resultaram, depois, na edição do álbum ao vivo "Nove e meia no
Maria Matos", lançado em 2008.
Sérgio
Godinho nasceu no Porto, em 1945, e é considerado um dos renovadores da música
portuguesa nos últimos 50 anos.
Estudou
Psicologia em Genebra, durante dois anos, foi ator de teatro e começou a
exercitar a escrita de canções nos finais dos anos 1960, sendo de 1971 o seu
primeiro álbum, "Os Sobreviventes", a que se seguiram mais 30
editados até aos dias de hoje.
"Nação
Valente", o mais recente, saiu em 2018.
Apesar
de ser conhecido sobretudo pela música, Sérgio Godinho tem canalizado a escrita
criativa por outros géneros, como teatro, argumento para cinema, ficção para
crianças, poesia e contos, em títulos como "O Pequeno Livro dos
Medos", "O Sangue por Um Fio" e "Vida Dupla".
Em
2016 editou "Coração mais que perfeito", o primeiro romance, ao qual
se seguiu "Estocolmo", em 2019.
Jornal de Notícias
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