O ministro dos Combatentes de
Moçambique, Carlos Siliya, afirmou ao jornal O País que os veteranos da luta de
libertação nacional devem contribuir na luta contra a insurgência na província
nortenha de Cabo Delgado.
Os veteranos da luta armada de
libertação nacional devem contribuir para estancar o terrorismo na província de
Cabo Delgado, norte de Moçambique. É o que defendeu o ministro dos Combatentes,
Carlos Siliya, em Quelimane, segundo o jornal O País.
"Os combatentes da luta
armada devem educar a nova geração de forma a compreenderem que têm a
missão de defender a pátria que, neste momento, está a ser atacada
pelo terrorismo no norte de Moçambique, mais concretamente na província de
Cabo Delgado", disse o ministro.
O ministro dos Combatentes
acrescentou que o processo de registo dos veteranos da luta de libertação
nacional para atribuição das pensões já está encerrado.
"Todos os veteranos têm
pensões fixadas no país. Neste momento, o processo de registo em curso é para
os combatentes da defesa da soberania e integridade territorial, mas somente
para aqueles que estão abrangidos no processo dos Acordos Geral da Paz. Espera-se
que até ao fim do quinquénio o registo destes termine", disse Carlos
Siliya ao jornal moçambicano.
Comemorações
Na segunda-feira, o ministro vai
participar em Quelimane das cerimónias centrais do dia 7 de Setembro. O lema
das comemorações deste ano é "Combatente firme na promoção do patriotismo
e do desenvolvimento". Este tema foi escolhido devido à atual situação de
insurgência na província nortenha de Cabo Delgado.
O Presidente de Moçambique,
Filipe Nyusi, é aguardado na província da Zambézia para orientar as cerimónias
centrais das comemorações do dia dos Acordos de Lusaka.
Na mesma ocasião, Nyusi vai
condecorar 25 veteranos da luta de libertação nacional. A cerimónia vai se
repetir nas demais províncias. Os secretários de Estado vão condecorar cerca de
100 combatentes.
Deutsche Welle com agências
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