A refrega EUA/NATO versus Irão
está na ordem do dia. O Curto do Expresso abre com essa nódoa – mais uma – do mundo
ocidental liderado pelos EUA/UE/NATO. A guerra é a guerra, está tudo dito,
incluindo que vale tudo e até tirar olhos. É o que se vê e sabe por parte do tenebroso
e aloucado Trump dos EUA e da subserviente União Europeia, países da NATO e
outros eventuais acachorrados de cauda em balanço obediente e prazenteiro –
Portugal inclui-se.
Sobre tal refrega ou mais uma das
estradas que conduzem a guerras maiores e talvez totais com o passar dos tempos
damos por assinalado. Saber mais podem conseguir lendo o Curto da lavra de
Miguel Cadete. Por aqui vamos prender-nos num ou noutro ponto da atualidade
nacional. Permitam.
Além Curto inserimos no PG o título
de alerta e indignação “Crise
continua, impostos cresceram e preço das casas é vergonhoso”. Pouco há para
dizer… Porque haveria muito a dizer. Se este governo de Costa é de esquerda,
como dizem certos e incertos ilusionistas, o que será realmente ser de
esquerda. O PS tem desde sempre iludido os portugueses com essa alegada
postura. Grosseira mentira. Aliás, o que o PS fez ao longo dos anos pós 25 de
Abril de 1974 foi o contrário de um partido realmente de esquerda. Centro
esquerda? Talvez, às vezes. Nem sempre. Tanto assim que a crise continua. É
evidente. São os que sofreram mais com o auge da crise sob a batuta do
PSD/Passos Coelho/Portas/Cristas que continuam a sofrer a crise e a “beneficiar”
das carências de antes de forma agravada – porque não são umas quantas migalhas
de euros de aumento em pensões desses que lhes permitem recuperar o que lhes têm
roubado ao longo da vida de trabalho e de velhice ou doenças.
Em vez de se ver o alegado governo
abraçado à esquerda que Costa chefia a colmatar seriamente a crise dos sempre
carenciados o que vimos é esses mesmos “esquerdistas do cuspo” reservar e
distribuir benesses para os muito mais ricos, entre outros. Perdões de dividas
ao Fisco a grandes empresas, milhares de milhões que continuam a esvair-se com
o Novo Banco e em outras “negociatas” dos da alta, cativações declaradas e não
declaradas no atraso e pagamento de reformas, reserva de excedentes… O menu é
vasto e lamentável.
Como se não bastasse vimos os
partidos mais à esquerda do PS titubeantes e, no limite, a ceder às chantagens
do não cumprimento de promessas a esses mesmos partidos de esquerda. Receio de
que este governo caia e tenhamos de avançar para eleições novamente? Receio de
que a direita mais declarada e tão ressabiada venha a ser vencedora e seja de
novo governo em defesa dos grandes interesses capitalistas? Mas será que o PS não
tem sido exatamente isso mesmo, além de distribuir algumas migalhas
(insuficientes) pelos mais desvalidos? Os desvalidos que são mais de dois milhões
de portugueses. Os governos PS (o anterior e o atual) com estas políticas o que
tem estado a fazer é pôr água na fervura da revolta de milhões de portugueses.
Habitualmente tem sido sábio nessa prática ao longo de décadas. E assim
continua. Até quando?
Até que uma certa esquerda, PCP e
Bloco, continuem a ceder às chantagens dos alegados socialistas que são dignos
das políticas do PSD ou até do CDS, em prol das cedências aos mais ricos e aos
que vivem à grande por via da exploração sistemática a
trabalhadores e/ou a especulações e vigarices diversas que até podem muito bem
serem consentidas em alçapões das leis que são legisladas na AR… E mais. E
muito mais.
É assim. É a vida. Pois, mas na
verdade viver assim não é vida mas sim sobrevivência tantas vezes dolorosa de
milhões que sustentam o estado que se define por “uma coisa-má”, um mau estado
numa pátria madrasta dominada por uns quantos vilões que têm por pátria o € e o
$ (euro e cifrão).
Siga para o Curto, do Expresso. Bom dia. Bom inverno. Ao menos
que não nos falte o sol.
MM | PG