domingo, 5 de abril de 2020

EUA | TRUMP, O PIOR PRESIDENTE DE SEMPRE – The Washington Post


Max Boot - Colunista que cobre a segurança nacional | The Washington Post

Até agora, geralmente, tive relutância em rotular Donald Trump como o pior presidente da história dos EUA. Como historiador, sei como é importante permitir que a passagem do tempo adquira um senso de perspectiva. Alguns presidentes que pareciam horríveis para os contemporâneos (Harry S. Truman) ou simplesmente sem brilho (Dwight D. Eisenhower, George HW Bush) parecem muito melhores retrospectivamente. Outros, como Thomas Jefferson e Woodrow Wilson, não parecem tão bons quanto antes.

Então, escrevi, como fiz em 12 de março, que Trump é o pior presidente dos tempos modernos - não de todos os tempos. Isso deixava aberta a possibilidade de que James Buchanan, Andrew Johnson, Franklin Pierce, Warren Harding ou alguma outra não-entidade fossem julgados com mais severidade. Mas, no mês passado, vimos o suficiente para tirar a qualificação "nos tempos modernos". Com seu manuseio catastrófico do coronavírus, Trump revelou-se o pior presidente da história dos EUA.

Seu único grande concorrente para essa distinção dúbia continua sendo Buchanan, cuja hesitação nos ajudou a entrar na Guerra Civil - o conflito mais mortal da história dos EUA. Buchanan ainda pode ser o maior perdedor. Mas há boas razões para pensar que a Guerra Civil teria estourado, por não importa o quê. Por outro lado, não há nada inevitável na escala do desastre que agora enfrentamos.

A situação é tão terrível que é difícil entender a situação. O Atlantic observa : “Durante a Grande Recessão de 2007-2009, a economia sofreu uma perda líquida de aproximadamente 9 milhões de empregos. A recessão pandémica registou quase 10 milhões de reivindicações de desemprego em apenas duas semanas.” O New York Times estima que a taxa de desemprego agora seja de cerca de 13%, a mais alta desde que a Grande Depressão terminou há 80 anos.

Muito pior é a carnificina humana. Já temos mais casos confirmados de coronavírus do que qualquer outro país. Trump afirmou em 26 de fevereiro que o surto em breve seria " quase zero". Agora ele argumenta que, se o número de mortos for de 100.000 a 200.000 - superior às mortes dos EUA em todas as nossas guerras combinadas desde 1945 - será uma prova de que ele fez " um trabalho muito bom ".

Não, será um sinal de que ele é um fracasso miserável, porque o coronavírus é a catástrofe mais previsível da história dos EUA. Os avisos sobre os ataques a Pearl Harbor e o 11 de setembro eram óbvios apenas em retrospectiva. Dessa vez, não foi necessária nenhuma inteligência ultrassecreta para ver o que estava por vir. O alarme soou em janeiro por especialistas da mídia e pelos principais democratas, incluindo o candidato presidencial Joe Biden.

GOLPISTAS NA SOMBRA DO CORONAVÍRUS


Em 1 de Fevereiro, o Secretário da Defesa dos EUA, Mark Esper, deu instruções ao General Terrence J. O’Shaughnessy (foto) para se manter de prontidão. Em 13 de Fevereiro, este declarou perante a Comissão Senatorial das Forças Armadas estar a preparar-se para o pior cenário. Em caso de catástrofe sanitária, o plano de «continuidade do governo» faria dele o próximo ditador (no senso antigo do termo) dos Estados Unidos.

Thierry Meyssan*

Enquanto as populações têm os olhos postos nos números da progressão do coronavirus, uma profunda reorganização dos executivos tem lugar dando o primado aos altos funcionários de Saúde sobre os políticos. Na sombra, banqueiros e militares agitam-se esperando confiscar o Poder em seu proveito.

O primado da lógica administrativa sobre o da política

Muitos governos dos países industrializados decidiram responder à epidemia de Covid-19 confinando a sua população. Esta estratégia nada tem a ver com medicina, que jamais praticou o isolamento de seres saudáveis, mas com uma boa gestão (gerenciamento-br) de meios médicos visando prevenir uma chegada em massa de doentes para não entupir os hospitais. Raros foram os países industrializados, como a Suécia, que rejeitaram esta abordagem administrativa da epidemia. Eles optaram por uma abordagem médica e não levam avante, portanto, uma quarentena geral.

A primeira lição do período actual é, portanto, que nos países desenvolvidos a lógica administrativa prevalece agora sobre a experiência médica.

Ora, mesmo sem conhecimentos médicos, eu não duvido que milénios de experiência médica podem ser mais eficazes contra uma doença que receitas burocráticas. Além disso, se prosseguirmos a observação do fenómeno em curso, constatamos que de momento a Suécia regista 10 mortes por milhão de habitantes, enquanto a Itália chora 166 por milhão. Claro, estamos no início da epidemia e estes dois países são muito diferentes. No entanto, a Itália terá provavelmente que fazer face a uma segunda, depois uma terceira vaga da infecção, enquanto a Suécia terá adquirido uma imunidade de grupo e estará protegida contra ela.

Exercício conjunto das tropas dos EUA e dos Emirados Árabes Unidos


Apesar da epidemia de coronavírus, tropas emiradenses e 4.000 soldados norte-americanos realizaram um exercício conjunto, nos dias 21 e 22 de Março, numa base emiradense.

O campo de treino el-Hamra («campo vermelho») foi especificamente construído, após 2015, por US $ 78 milhões de dólares. Ele simula uma réplica de uma pequena cidade com o seu aeroporto e a sua torre de controle, a sua mesquita e a sua pequena refinaria de petróleo. Fora edificado tendo em vista um ataque ao Irão, mas hoje em dia trata-se de preparar um ataque contra a Arábia Saudita.

A «Pequena Esparta», segundo a expressão do antigo Secretário de Defesa, Jim Mattis, bate-se actualmente na parte sul do Iémene (Iêmen-br) com o apoio de forças britânicas e sob o comando de oficiais generais norte-americanos.

Ao contrário das tropas sauditas, que são maciçamente compostas por mercenários, as Forças Armadas dos Emirados são compostas principalmente por nacionais emiradenses.

Este pequeno Estado é convocado a tornar-se o «gendarme do Médio-Oriente Alargado» (incluindo o Corno de África) no quadro da extensão do teatro de operações da OTAN-MO, segundo a expressão do Presidente Donald Trump.

Voltairenet.org | Tradução Alva

NA PANDEMIA, FERMENTA O COMUM


Índia, China, África do Sul, Europa. Face à crise, multiplicam-se pelo mundo iniciativas de compartilhamento e auxílio mútuo. São embrionárias. Mas apontam para novas relações e subjetividades, diante do colapso das lógicas neoliberais

George Monbiot | Outras Palavras | Tradução: Antonio Martins

Agora, assistimos ao vivo ao colapso do neoliberalismo. Os governos, cuja missão era reduzir ao máximo o Estado, cortar impostos e desmantelar os serviços públicos, estão descobrindo que as forças de mercado que fetichizavam não podem nos defender da crise. A teoria foi testada e abandonada em quase todos os lugares. Pode não ser verdade que não havia ateus nas trincheiras, mas não há neoliberais numa pandemia…

A mudança é ainda mais interessante do que parece à primeira vista. A iniciativa não migrou apenas do dinheiro para o Estado, mas de ambos para outro lugar: os Comuns locais. Em todo o mundo, as comunidades mobilizam-se, onde os governos fracassam.

Na Índia, jovens auto-organizam-se em grande escala, para providenciar pacotes de ajuda aos diaristas: gente sem reservas financeiras ou estoque de mantimentos, que dependem totalmente do fluxo de receitas que agora foi interrompido. Em Wuhan, na China, assim que o transporte público foi suspenso, motoristas voluntários criaram uma frota comunitária, para transportar trabalhadores de Saúde entre suas casas e hospitais.

Na África do Sul, as comunidades de Johannesburg produziram pacotes de sobrevivência para pessoas que vivem em ocupações: álcool gel, papel higiénico, água engarrafada e comida. Na Cidade do Cabo, um grupo local mapeou interativamente todas causas de um distrito, pesquisou sobre seus moradores e reuniu gente com experiência médica, pronta para ajudar se a capacidade dos hospitais se esgotar. Outra comunidade instalou pias na estação de trem e trabalha para transformar um estúdio de cerâmica numa fábrica de desinfetantes.

Histórico mostra que pôr Maduro contra a parede não significa muito -- diz analista


Nos últimos dias, os EUA voltaram a pressionar fortemente a Venezuela, a fim de derrubar o governo de Nicolás Maduro, acuado por novas adversidades, mas, ao mesmo, tempo, fortalecido pelo histórico recente dessa queda de braço com Washington.

Na última quarta-feira (1º), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou uma nota manifestando o apoio brasileiro à Moldura Institucional para a Transição Democrática na Venezuela, apresentada no dia anterior pelos Estados Unidos. 

No documento, o governo de Jair Bolsonaro destaca a convergência das ideias de Washington e Brasília em relação à situação venezuelana, sublinhando a necessidade de renúncia do presidente de fato, Nicolás Maduro, e do autodeclarado, Juan Guaidó, a fim de que se estabeleça um Conselho de Estado incumbido de realizar "eleições livres e justas, sob observação internacional".

"No entendimento brasileiro, a garantia de participação no processo de transição de todas as forças políticas comprometidas com a democracia, o repúdio ao crime organizado, a libertação de presos políticos, a restauração das imunidades parlamentares, a restruturação do Conselho Nacional Eleitoral e o restabelecimento de uma Corte Suprema de Justiça legítima são indispensáveis para a reconstrução do Estado de Direito e de um ambiente democrático na Venezuela", afirmou o Itamaraty. 

FAI denuncia o apoio da UE aos planos de ingerência dos EUA contra a Venezuela


ENQUANTO COLABORADOR DA FRENTE ANTI IMPERIALISTA INTERNACIONALISTA, JUNTO-ME À DENÚNCIA DA FAI E REALÇO QUE O CERCO NAVAL À VENEZUELA E PARTICULARMENTE OS DISPOSITIVOS DO SOUTHCOMMAND FRENTE AO ESTADO DE VARGAS, SÃO UMA AMEAÇA EVIDENTE E DIRECTA SOBRE A CAPITAL DA VENEZUELA, CARACAS. A POSIÇÃO DE VASSALAGEM DA UE FACE À ARROGÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO DE DONALD TRUMP CONTRA A VENEZUELA, INSCREVE-SE NA MANOBRA DA NATO QUE PROCURA PONTOS DE APOIO EM TODA A REGIÃO PARA PROVOCAR CADA VEZ MAIS INGERÊNCIAS SOBRE A VENEZUELA SOCIALISTA E BOLIVARIANA. EM ÉPOCA DA PANDEMIA COVID-19, AS INGERÊNCIAS EM CURSO SÃO POR SI UM CRIME CONTRA A HUMANIDADE! -- Martinho Júnior, Luanda

El FAI denuncia el apoyo de la UE a los planes injerencistas de EEUU contra Venezuela

Para vergüenza y humillación de la supuesta “solidaridad” europea, el Alto Representante de la Unión Europea para la Política Exterior, el español procedente del PSOE Josep Borrell, emitió una declaración en la que apoyaba expresamente la última propuesta contra la soberanía de Venezuela surgida de los laboratorios de propaganda de la administración de los EEUU: están dispuestos a levantar las sanciones a condición de que se abra un proceso de “transición democrática” en el que no intervengan ni el Presidente Constitucional, Nicolás Maduro Moros, ni el autorproclamado, carente de toda legitimidad democrática, su perro fiel Juan Guaidó, ya amortizado.

Esta última ocurrencia de la administración de los EEUU se produce en un contexto de variadas andanadas contra la República Bolivariana de Venezuela y su derecho a gestionar su vida y sus recursos soberanamente: la acusación formal ante la justicia de los EEUU de Maduro y otros líderes venezolanos como promotores del narcotráfico; la orden al Comando Sur de desplegar su flota en el Caribe, en una supuesta campaña de control del tráfico de drogas ¡desde Venezuela!, y la desarticulación de una nueva operación, coordinada desde Colombia, para asesinar al Presidente Maduro.

Todo ello no solo representa un tono amenazante de cariz muy preocupante, sino que muestra a las claras el carácter mafioso de los responsables políticos de los EEUU, que pretenden mostrarse magnánimos y levantar las sanciones económicas bajo el chantaje y la amenaza.

Que la administración de los EEUU se comporte de esta manera es algo a lo que ya estamos acostumbrados y no nos sorprende lo más mínimo; sin embargo, resulta verdaderamente insufrible que desde la UE, por boca además de un Alto Representante de origen español, se venga a apoyar tamaño despropósito, que pone en cuestión toda la machacona retórica sobre el derecho internacional, los derechos humanos y la democracia con la que se viene adoctrinando a la ciudadanía europea.

La guerra económica contra Venezuela, lanzada por los EEUU y apoyada sin fisuras por la UE, está dificultando enormemente la lucha de su gobierno contra la pandemia del COVID 19, que se enfrenta a enormes restricciones para obtener los insumos necesarios en el mercado internacional. Mientras tanto, la pandemia parece cebarse en el corazón del supuesto mundo libre, que ha venido desmontando los sistemas de salud pública en favor de la medicina para quien pueda pagarla. El pánico que se extiende entre la población de los EEUU representa una seria amenaza para su estabilidad interna y para la reelección de Trump como Presidente: nada mejor que una nueva “guerra” para el ya conocido proceso de aglutinar fuerzas alrededor de las autoridades y para dejar de pensar en los problemas que de verdad agobian a su población.

El Frente Antiimperialista Internacionalista alza su voz en contra del miserable proceder del Alto Representante para la Política Exterior y otros muchos agentes políticos de la Unión Europea y se une al Gobierno revolucionario de Venezuela en su denuncia de su apoyo a los planes injerencistas de EEUU contra Venezuela. Y exige al gobierno español, no solo desvinculase, sino condenar toda acción injerencista y en especial, cualquier tipo de intervención civil o militar para subvertir el orden constitucional de Venezuela, tanto si procede de EEUU, como si procede de la UE.

FAI - Frente Antiimperialista Internacionalista, 4 de abril de 2020

(Descargar en PDF)

https://frenteantiimperialista.org/blog/2020/04/04/el-fai-denuncia-el-apoyo-de-la-ue-a-los-planes-injerencistas-de-eeuu-contra-venezuela/ 

Número de mortes em Portugal sobe para 295. Há 11.278 infetados


Foram registados 29 novos óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas

Estão confirmadas 295 mortes devido à Covid-19 em Portugal, mais 29 nas últimas 24 horas.

Há ainda 754 novos casos de contágio, elevando para 11.278 o número de pessoas infetadas pela doença, segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.

Até ao momento 75 pessoas conseguiram recuperar, número que não se alterou desde o último balanço.

Há 23.209 casos em vigilância pelas autoridades de saúde e 4962 pessoas aguardam resultado laboratorial para saber se estão, ou não, infetadas. Foram também registados até agora 70.130 casos em que o resultado dos testes foi negativo.

A DGS indica ainda que 1084 doentes estão internados em hospitais, 267 dos quais em unidades de cuidados intensivos, segundo informações reportadas pelos Hospitais, Administrações Regionais de Saúde e Regiões Autónomas. A grande maioria dos doentes contagiados está a recuperar em casa.

No que toca aos óbitos, 158 foram registados no Norte, 58 na região de Lisboa, 72 no Centro, sete no Algarve. O Alentejo e as ilhas continuam a não registar mortes.

Esta sexta-feira o boletim da DGS indicava uma primeira morte no Alentejo, mas os dados deste sábado indicam que não há nenhum óbito nesta região. A ministra da Saúde esclareceu mais tarde, em conferência de imprensa, que ficou mais tarde comprovado que a morte deste doente não se deveu, afinal, à Covid-19. Este domingo não aparece no boletim, por isso, nenhum óbito confirmado no Alentejo.

Entre os casos de contágio há mais mulheres, mas a mortalidade é mais elevada entre os homens. A grande maioria das pessoas que morreram depois de terem contraído Covid-19 tinham mais de 80 anos (190 casos).

O Norte é a região que regista o maior número de casos confirmados (6530), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (2904), da região Centro (1442), do Algarve (201) e do Alentejo (82). Há 67 casos nos Açores e 52 na Madeira.

Carolina Rico | TSF

Portugal | Quando tudo se controla, mas há trabalhadores descartáveis


Paulo Baldaia | TSF | opinião

Com o estado de emergência prolongado por mais 15 dias, a máquina do Estado vai apertar mais um bocadinho a vida de todos nós. Poucos porão em causa a necessidade de apertar mais um bocadinho, agora que se aproxima a Páscoa e a saudade da família convida a que se cumpra a tradição de ir à terra. Confinados que estamos, confinados vamos continuar a estar.

A nossa incapacidade de circular não é um especial problema. O melhor combate ao vírus, e portanto a melhor maneira de salvar vidas, continua a ser o distanciamento social. Não podemos é deixar que em nome desta pandemia todos os atropelos sejam possíveis. Agora estamos obcecados em acabar com a Covid-19, em sobreviver para chegar ao momento em que vamos poder viver com o novo coronavirus como vivemos com outros vírus.

Quando chegarmos aí saberemos que resolvemos esse problema mas que temos outros para resolver. A velocidade com que vamos recuperar a economia será muito, muito mais lenta que a velocidade com que estamos a destrui-la. O desemprego será um flagelo social que vai exigir o melhor de todos nós. Temos de ser solidários. Nos Estados Unidos já há previsões que a taxa de desemprego suba a níveis superiores aos da Grande Depressão. Por cá, admite-se que possa vir a ser o triplo do que era no inicio do ano. O que tiver de ser, será e também será juntos que vamos ter de ganhar essa batalha.

Mais difícil de aceitar é o que já está a acontecer com dezenas de milhar de trabalhadores a serem descartados, só porque têm contratos a prazo, porque são falsos recibos verdes, porque trabalham em empresas em que os patrões não querem arriscar e despedem antes mesmo de tentar salvar todos os postos de trabalho possíveis. Não se trata de proibir despedimentos, trata-se de exigir que o Estado que tudo controla pela situação de Emergência seja capaz de fiscalizar o que é ilegal e controlem para que os oportunistas não vençam.

A BIOGUERRA DOS EUA


Carta Aberta ao Presidente dos EUA, Donald Trump

– SARS-US, MERS-US, COVID-US

Larry Romanoff [*]

Perguntas que o governo dos EUA precisa responder:

1. Sobre o assunto do uso de armas biológicas dos EUA, na China e na Coreia do Norte, hoje, quase todos sabem a verdade, dado o enorme volume de evidências acumuladas além da discussão acalorada. Depois de mentir sobre esta questão, durante 70 anos, importar-se-ia de admitir, finalmente, o que fizeram? [1] [2] [3]

2. Na vossa campanha, durante décadas, de guerra biológica contra a pequena Cuba, incluindo a distribuição de febre hemorrágica e de gripe suína que levou Cuba a matar todos os 500.000 porcos do país, a evidência da responsabilidade dos EUA é esmagadora. Vocês não só mentiram sobre este assunto durante 70 anos, mas tentaram reverter a situação, acusando Cuba de ser "um estado marginalizado" com um programa de guerra biológica. Importar-se-ia de corrigir a falsidade das vossas acusações e, finalmente, admitir perante o mundo, o que fizeram? [4] [5] [6]

3. Por favor, expliquem por que razão os EUA têm cerca de 400 laboratórios militares de armas biológicas espalhados em países (principalmente pobres e atrasados) em todo o mundo, incluindo novos laboratórios na Geórgia, Ucrânia, Moldávia, Arménia, Azerbaijão, Uzbequistão e Cazaquistão. Por que não os construíram no vosso território? Várias nações estão a exigir que desmontem esses laboratórios e os levem para casa, onde eles pertencem. Pensa cumprir? [7] [8] [9]

4. Em 2004, o Wenweipo de Hong Kong publicou um artigo intitulado "Primeiro surto de SARS suspeito nos EUA", citando a Associated Press e a Reuters sobre uma americana de 45 anos que ficou gravemente doente com sintomas típicos da SARS, alguns meses antes de um surto em Hong Kong e que morreu no espaço de um dia, e todo o hospital, bem como cerca de 80 pessoas com quem ela teve contacto terem sido colocadas em quarentena. O Wenweipo e pesquisadores chineses, virologistas russos e especialistas militares especularam que o vírus SARS-US era necessariamente produzido pelo homem e teria, quase certamente, escapado de um laboratório militar americano, tendo essa fuga sido encoberta pelos EUA. Poderia comentar, por favor? [10]

5. Pode explicar como é que a comunicação mediática ocidental (EUA) soube, imediata e unanimemente, que o SARS-US foi provocado por civetas/gato almiscarado, quando, de facto, durante meses ninguém no local sabia de nada e, mais tarde, quase todos no terreno suspeitaram de Fort Detrick como sendo a origem? O SARS-US foi lançado na China, na província de Guangdong, no entanto, infelizmente, o paciente zero viajou imediatamente para Hong Kong, poupando a China, mas devastando Hong Kong. Poderia comentar?

6. O COVID-US, como o SARS-US, parece ser especificamente chinês, 99,5% afectando apenas chineses étnicos, sem estrangeiros infectados em Wuhan ou na China, o que naturalmente suscita questões. A Universidade de Harvard - com financiamento visível das forças armadas dos EUA - conduziu uma série de "estudos" ilegais e escandalosamente anti-éticos na China (depois de ter sido especificamente proibida de fazê-lo), recolhendo subrepticiamente centenas de milhares de amostras de DNA de chineses e transferindo-as ilegalmente para fora do país. Foram feitas muitas perguntas sobre a aplicação (militar) dessas amostras. Poderia comentar? [11]

7. Por favor, pode explicar por que motivo é que o MERS-US explodiu na Coreia do Sul, no laboratório de armas biológicas JUPITR-ATD, na Base Aérea dos EUA em Osan, e por que razão mais de 100 soldados sul-coreanos ficaram, subitamente, em quarentena nessa base? [12]

8. Por favor, poderia explicar por que motivo o Ebola surgiu simultaneamente em três locais diferentes, a milhares de quilómetros de distância uns dos outros e cada um desses locais, a um passo de um laboratório militar dos EUA de armas biológicas? [13] [14] [15]

9. Por favor, poderia explicar por que razão as forças armadas dos EUA parecem estar a liderar com tanta força o surto da COVID-US na Coreia do Sul e por que é que os militares dos EUA têm contacto tão frequente, "hanging with a Jonestown outfit" [16] com o Culto religioso fanático Shincheonji, que tem sido a fonte da maior parte das infecções por COVID-USA na Coreia do Sul? Por favor, poderia também explicar a coincidência do MERS-US e do COVID-US que parecem ter sido originados, talvez, nos mesmos laboratórios JUPITR-ATD da mesma Base Aérea de Osan?

10. Comentou, recentemente, que poderia matar toda a população do Afeganistão em poucos dias. "O Afeganistão seria varrido da face da Terra. Teria desaparecido e sem usar armas nucleares. Teria desaparecido - literalmente, em 10 dias". Como é que estava, precisamente, a propor fazê-lo? Armas biológicas pareceriam ser a única alternativa. A Febre Hemorrágica Viral e o Hantavírus funcionaram, outrora, para os EUA na Coreia do Norte; devem funcionar novamente. Por favor, exemplifique minuciosamente. [17] [18] [19]

As comunas também combatem a Covid-19 na Venezuela


Na Comuna Socialista El Panal 2021, em Caracas, «a resposta ao vírus foi imediata», com a produção de milhares de máscaras. O acesso à alimentação está a ser acautelado através do projecto «Pueblo a Pueblo».

Na Venezuela, as comunas constituem uma importante alavanca na prevenção, no combate e na organização social face à pandemia da Covid-19.

Para além disso, criaram alternativas para fintar a crise económica – num país onde as sanções impostas fazem mossa – e a paralisação dos serviços durante a quarentena decretada pelo Estado. A reportagem é da jornalista Michele de Mello, do Brasil de Fato.

Comuna Socialista El Panal 2021

Aqui, a resposta ao vírus foi imediata, pois a empresa de produção social directa «Las Abejitas del Panal» começou a confeccionar máscaras de protecção – 2500 numa semana, com matéria-prima da própria comuna.

«Procurámos as pessoas mais idosas e que tinham problemas respiratórios como prioridade. Entendendo que o ser humano é mais importante que o capital, nós colocámos todos os nossos recursos, as nossas máquinas de costura, que neste momento são as nossas armas, colocámos as nossas máquinas ao serviço do nosso povo e começámos a trabalhar», disse à reportagem José Lugo Barreto, representante da Comuna.

Ao conhecer a iniciativa, o governo bolivariano, através do Ministério das Comunas, decidiu atribuir-lhes matéria-prima para a produção de cinco mil máscaras semanais, num total 20 mil até ao fim de Abril.

Além da confecção de máscaras, na El Panal 2021 há várias outras iniciativas relacionadas com a quarentena decretada pelo governo de Nicolás Maduro. Por exemplo, grupos de professores estão a criar actividades escolares e de recreação para manter as crianças a estudar nesta fase – e levam as tarefas porta a porta.

As escolas da comuna têm um programa de alimentação para os jovens. No entanto, com a suspensão das aulas, os alimentos têm sido usados em refeições para toda a comunidade. Cerca de 200 famílias recebem marmitas diárias, distribuídas de casa em casa por membros da comuna.

EUA | "Esta vai ser, provavelmente, a pior semana. Vai haver muitas mortes" - Trump


EUA já registaram mais de 300 mil casos de infetados com a Covid-19. 8 mil mortos

O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, afirmou este sábado que as "próximas duas semanas" vão ser as mais duras no combate à pandemia do novo coronavírus e que "vai haver muitas mortes" devido à Covid-19.

"Esta vai ser, provavelmente, a semana mais dura. Entre esta e a próxima semana vão haver muitas mortes, infelizmente. Mas menos mortes do que se isto não fosse feito, mas vai haver mortes”, disse Trump numa conferência de imprensa realizada na Casa Branca.

“Todas as decisões que estamos a tomar são para salvar vidas. É a nossa única consideração queremos salvar vidas. Queremos perder o mínimo de vidas possível”, acrescentou.

Na mesma conferência de imprensa, Trump indicou que o Governo federal dos Estados Unidos irá enviar “alguns” dos 10 mil ventiladores que existem armazenados a nível central para Nova Iorque, a zona dos Estados Unidos mais afetada por esta pandemia do novo coronavírus.

O presidente norte-americano salientou ainda que mil militares foram destacados para a cidade de Nova Iorque para ajudarem os profissionais de saúde no combate contra a Covid-19, acrescentando também que 29 milhões de doses de um medicamento contra a malária serão disponibilizadas para pacientes com o novo coronavírus.

A terminar, Donald Trump referiu ainda que o país vai ter de voltar a abrir as fronteiras, deixando ainda antever que irá usar todos recursos que estiverem ao seu alcance para manter o povo norte-americano “saudável e seguro”.

"Vamos usar todo o nosso poder, autoridade e recursos para manter os nossos cidadãos saudáveis e seguros. Queremos terminar esta guerra e voltar ao trabalho. Temos de abrir novamente o nosso país, não queremos continuar nisto durante meses e meses. O nosso país não estava destinado para isto. Poucos estavam", concluiu Trump.

Notícias ao Minuto

Leia em Notícias ao Minuto:

Marinha venezuelana divulga vídeo editado sobre colisão com cruzeiro português


A Marinha venezuelana divulgou, sábado, um vídeo editado sobre a colisão entre o cruzeiro de bandeira portuguesa 'Resolute' e uma embarcação da Marina da Venezuela, "Naiguatá GC-23", ocorrido a 30 de março.

O vídeo, de dois planos, foi divulgado pelo comandante-geral da Marinha venezuelana, almirante Giuseppe Alessandrello Cimadevilla, que apresentou ainda, na televisão estatal, a captura de radares com a posição do 'Resolute' e reproduziu dois áudios com as conversas entre tripulantes das duas embarcações.

No vídeo vê-se o momento em que um tripulante da 'Naiguatá GC-23' dispara, aparentemente para o mar, na direção do 'Resolute', enquanto uma voz masculina ordena "que parem as máquinas".

No plano seguinte vê-se o que seria a proa do 'Resolute' em ligeira colisão com o 'Naiguatá GC-23'.

As embarcações estabelecem contacto em língua inglesa segundo o áudio da gravação, identificam-se, com o 'Resolute' a indicar que está registado na Madeira, que partiu de Buenos Aires (Argentina) para Willemstand, no Curaçau.

Indica ainda que tem 32 tripulantes e que ninguém lhes disse que precisavam de autorização para estar onde estavam.

Uma voz masculina da 'Naiguatá GC-23' ordena ao 'Resolute' que deve mudar a rota, recebendo como resposta que iriam continuar com o curso previsto.

Segundo o almirante Giuseppe Alessandrello Cimadevilla, nesse áudio o "Resolute reconhece a jurisdição da Venezuela e a autoridade do guarda costeiro e nega-se a seguir as instruções.

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