9 de Agosto: Dia Internacional
dos crimes norte-americanos contra a humanidade
A data do bombardeamento
atómico de Nagasaki pelos EUA fixa uma memória que é indispensável manter
sempre viva: a dos crimes EUA contra a humanidade. Não se iniciaram em 1945,
mas atingiram com os bombardeamentos de Hiroshima a Nagasaki uma atrocidade
monstruosa. Prolongam-se até aos dias de hoje e a criminosa elite imperialista
responsável por eles permanece no poder, quaisquer que sejam os responsáveis de
turno. E ameaçam a humanidade inteira.
Este domingo é um dia especial.
Passam 75 anos sobre um enorme ataque terrorista. Não foi o maior da história,
que ocorreu poucos dias antes, 6 de Agosto, em Hiroshima. O ataque
com uma bomba atómica à cidade de Nagasaki tem algo mais do que o triste mérito
de ser o segundo pior da história.
Segundo estimativas
conservadoras, cerca de 80.000 pessoas perderam a vida numa fracção de segundo.
Com o correr dos anos, várias dezenas de milhares mais morreram pelos
ferimentos, os efeitos da radiação, o cancro. Ao todo, pelo menos 250.000
pessoas foram aniquiladas num instante.
Hiroshima é o sombrio marco que
marca o início de uma nova era na história da humanidade, que encontrou uma
arma que lhe permite suicidar-se e desaparecer como espécie. Nagasaki reflecte
a contumácia do imperialismo norte-americano, a sua obstinação em fazer o mal e
desencadear os mais terríveis sofrimentos sobre quem tenha a audácia de se opor
aos seus desígnios. Conhecidos os tremendos efeitos da primeira bomba, os
dirigentes dos Estados Unidos não hesitaram em reincidir na sua conduta
criminosa e lançaram uma segunda em Nagasaki. É o caso do terrorista que, na
apoteose da sua crueldade, se orgulha e se deleita contemplando como a sua
vítima se contorce de dor.