Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, defende que militares do país devem deixar de ser vistos "como maus e assassinos".
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, defendeu neste domingo (06.06) que os militares guineenses devem deixar de ser vistos "como maus e assassinos, que não são", quando presidia à entrada nas Forças Armadas de 211 novos elementos.
Uma fonte militar avançou à agência de notícias Lusa que são militares treinados na República Popular do Congo e que hoje juraram a bandeira da Guiné-Bissau. Os 211 novos militares, dos quais 21 são mulheres, serão colocados no batalhão do Palácio da Presidência.
No seu discurso em crioulo, Sissoco Embaló pediu os novos militares para que assumam o compromisso de garantir a integridade e soberania do país, afastando-se do jogo político.
"Recuperar sentimento de orgulho"
O chefe de Estado guineense disse que de agora em diante os militares "devem recuperar o sentimento de orgulho" aos guineenses.
Embaló voltou a exortar os militares a afastarem-se do jogo político e anunciou que, com a sua liderança, "nunca mais" os militares "serão utilizados para ascender ao poder".
Umaro Sissoco Embaló lembrou o conflito político-militar de 07 de junho de 1998-99 que terminou com a deposição do então presidente guineense João Bernardo 'Nino' Vieira, por uma junta militar.
"Os militares foram utilizados, mataram-se uns aos outros, destruímos o nosso país em vão, isso não pode voltar à acontecer no nosso país", defendeu.
Deutsche Welle | EFE
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