Artur Queiroz*, Luanda
A Cidade Velha de Jerusalém foi ocupada por Israel em1967, com a ajuda do estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) e outras potências ocidentais. O Muro das Lamentações ou Muro Ocidental e todo o território passou a ser propriedade dos sionistas. Ocupação pela força e mais restrições aos palestinos. Até um dia. Porque não há mal que sempre dure. Como dizia o meu amigo Khalil, a luta dos povos é invencível. A vitória é certa, diz o MPLA.
O engenheiro à civil Adalberto da
Costa Júnior foi ao Muro das Lamentações orar e depositar uma mensagem com os
seus desejos, segundo a tradição judaica. A mukanda foi escrita com letra
irregular quase
O portal da UNITA Club K, denunciado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) por ter publicado uma falsa notícia e atropelado o Direito à Inviolabilidade Pessoal do Presidente José Eduardo dos Santos, ignorou olimpicamente a denúncia e hoje, muitos dias depois do comunicado oficial, continuam com a falsidade disponível ao público. É o que dá tratar como “inverdades”, crimes graves de abuso da liberdade de imprensa. Ninguém quer saber desses crimes. Sabem porquê?
Pasquins infectos publicam textos insultuosos contra o Presidente da República e outros titulares de órgãos de soberania e nada acontece. Pensam que isso é liberdade de imprensa. Se o Chefe de Estado é insultado e vítima de calúnias eu, simples cidadão, fico calado se me acontecer o mesmo.
Reagir não faz sentido. Um bêbado da valeta comporta-se como um criminoso mas qual é o problema? Continua a representar os jornalistas na ERCA. Alguém protesta? Claro que não, vivemos no reino da impunidade. Até falsificam o 4 de Fevereiro e outros factos da História de Angola Contemporânea. Ninguém reage, ninguém se indigna, ninguém protesta. Está tudo certo.
O 4 de Fevereiro tem tanta importância como isto. Imaginem, minhas caras e meus caros leitores, que foram raptados por um bando da UNITA. São submetidos a trabalhos forçados durante o dia e à noite dormem amarrados de pés e mãos. Estão num lugar longínquo sem gente por perto. Os guardas, armados até aos dentes, infringem aos prisioneiros, todos os dias, castigos corporais desumanos. Passaram dias, meses e anos. Sempre os mesmos maus tratos, as mesmas sevícias, as mesmas torturas.
Um dia quando as prisoneiras e os prisioneiros estavam a escavar a terra à procura de diamantes de sangue para vender aos traficantes israelitas e belgas, uma mulher e dois homens atiraram-se a um dos guardas, desarmaram-no, dispararam a arma recuperada contra os outros e fugiram.
Pouco tempo tiveram de liberdade porque o engenheiro à civil Adalberto da Costa Júnior mandou um grupo numeroso de mercenários à caça dos fugitivos. Muitos tombaram, alguns foram presos de novo mas alguns conseguiram a liberdade e organizaram a resistência contra os bandoleiros às ordens da Irmandade Africâner, dos traficantes de diamantes, do estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) e das potências europeias.
Só depuseram as armas quando impuseram a paz e a liberdade. Os prisioneiros eram do MPLA? Alguns sim, outros não. Mas que interessa isso? Eram todos patriotas e vítimas dos bandidos. Assim foi o 4 de Fevereiro. Um punhado de revolucionários venceu o medo e abriu caminho ao combate contra os opressores até à vitória final.
A Grande Insurreição no Norte de Angola, em 15 de Março de 1961, tem ligações directas aos revolucionários do 4 de Fevereiro. A I Região Política e Militar do MPLA nasceu com combatentes desses dois acontecimentos históricos. Ninguém tinha cartões partidários mas ninguém recebia ordens de Washington, Lisboa ou do cartel mafioso de Bruxelas. Eram todas e todos combatentes. Todas e todos patriotas.
O engenheiro à civil Adalberto da
Costa Júnior deixou uma mukanda no Muro das Lamentações pedindo penhoradamente
que os negócios lhe corram bem. Já começou a gastar por conta do dinheiro que
vai receber dos patrões para, até Agosto, criar a instabilidade e os caos
* Jornalista
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