domingo, 22 de maio de 2022

Bissau levanta polémica interdição a Airbus suspeito de transportar carga ilegal

Autoridades da Guiné-Bissau levantam ordem que interditou o voo de avião Airbus retido no aeroporto de Bissau, por ordens do Governo, desde novembro, disse hoje uma fonte da Aviação Civil guineense.

Segundo a fonte, no cumprimento de um despacho do ministro dos Transportes e Comunicações, a Autoridade de Aviação Civil da Guiné-Bissau (AACGB) emitiu uma circular a informar várias instituições sobre a suspensão da interdição de voo da aeronave.

A informação foi endereçada à agência que controla o espaço aéreo da Guiné-Bissau, a Asecna, Força Aérea, serviços de migração e fronteiras, Polícia Judiciária e Guarda Nacional Aeroportuária, lê-se numa nota assinada pelo presidente da AACGB, Caramo Camará.

O avião proveniente da Gâmbia foi tema de uma acesa polémica no país, envolvendo nomeadamente o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, que mandou arrestar o aparelho, e o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que sempre negou a existência de qualquer ilegalidade ligada ao aparelho.

A nota, a que a Lusa teve hoje acesso, está datada de 05 de abril.

As instruções são no sentido de "autorizar o levantamento da interdição de descolagem da aeronave Airbus A340 em virtude do arquivamento do processo que pendia sobre o mesmo pelo Ministério Público".

No passado mês de fevereiro, a Procuradoria-Geral da República emitiu uma nota dando conta de arquivamento do processo de investigação relativo ao avião Airbus A340 arrestado pelo Governo, por suspeita de transporte de carga ilegal.

Deutsche Welle | Lusa

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