terça-feira, 8 de março de 2022

A crise ucraniana não deve ser uma desculpa para colonizar ainda mais a Palestina

*Publicado em português do Brasil

Andrew Korybko* | One World

A caricatura de tudo isso é que enquanto aqueles estimados 500.000 ucranianos que o Sputnik prevê que poderiam fugir para Israel como refugiados podem ser levados pelo que eles pessoalmente consideram como seu medo da chamada 'ocupação russa' (como eles imaginam em suas mentes, apesar da negações veementes de que tenha tais planos), esses recém-chegados acabariam realmente avançando na ocupação da Palestina por Israel.

O Sputnik publicou um artigo na terça-feira intitulado “Israel pode absorver 500.000 refugiados ucranianos até o final do ano, mas o público gosta disso? ”, o que sugere de forma alarmante que meio milhão de pessoas a mais podem inundar essa entidade até o final do ano. De acordo com o relatório, “90% daqueles que chegaram ao país vindos da Ucrânia até agora não são judeus, e o estado está ponderando sobre uma legislação que permita absorver mais recém-chegados”. Isso segue a diplomacia do primeiro-ministro israelense Naftali Bennett no fim de semana para a Rússia e a Alemanha, período durante o qual ele também ligou para o presidente ucraniano Zelensky em três ocasiões distintas em um período de 24 horas.

A mídia revelou que um dos propósitos por trás da decisiva intervenção diplomática do primeiro-ministro era garantir a segurança da comunidade judaica da Ucrânia, o que acrescenta credibilidade ao relatório do Sputnik de que um número exponencialmente maior de refugiados daquele país pode vir a Israel em breve do que os 15.000 que eles estimado entrará até o final deste mês. Apesar de ser muito cedo para dizer se essa previsão dramática acontecerá ou não e ainda não haver uma ideia clara de quantos desses meio milhão de refugiados em potencial podem ser membros da mesma família, todos ainda devem se preparar para esse cenário apenas no caso, especialmente os palestinos indígenas e sua comunidade de apoio global.

Todos estão cientes de que, embora Israel seja membro das Nações Unidas, alguns países não reconhecem sua legitimidade devido à questão não resolvida da Palestina decorrente da partição pós-Segunda Guerra Mundial que provocou o que talvez seja o conflito mais intratável do mundo. Além disso, mesmo entre aqueles que reconhecem Israel, praticamente todos condenam sua política de estabelecer os chamados “assentamentos” nos territórios que ocupou ilegalmente após 1967. da mesma família, então pode haver uma necessidade urgente de cerca de 150.000-200.000 ou mais lugares para abrigar essas pessoas.

A DIVISÃO DO OCIDENTE -- Joseph Masala

# Publicado em português do Brasil

Joseph Masala* | L'antidiplomatico | opinião

Oeste dividido. Esta manhã houve uma cúpula de três vias entre Xi Jin Ping, Manuel Macron e Olaf Scholz sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Para além das declarações de mérito (onde no fundo os chineses apoiam a Rússia), o que importa é o elemento simbólico de uma cimeira que substancia o nascimento de um eixo Paris-Berlim-Pequim para a resolução deste conflito que é de longe o mais significativo acontecimento histórico na história europeia desde a queda do Muro de Berlim.

Como sempre, para entender o ar é preciso ver o ausente e não o presente. Faltam os EUA e falta a Grã-Bretanha. Repito, falta Washington e falta Londres, mas existe Pequim. Um fato anormal que sanciona plasticamente a vontade de Paris e Berlim de tornar irrelevante a posição do mundo anglo-saxão nos assuntos europeus. Em outras palavras, Paris e Berlim não vão ver a Europa destruída (econômica ou fisicamente não muda muito) na guerra de Kiev como os anglo-saxões gostariam (releia meu artigo escrito no dia da abertura do hostilidades onde eu estava falando sobre o assassinato da Europa perfeita por Biden). 

Como os anglo-saxões respondem?

No retorno do correio, Washington anunciou que hoje vai proibir a importação de petróleo, gás liquefeito e carvão de origem russa. Uma bomba nuclear simbólica (embora do ponto de vista prático economicamente irrelevante para os EUA, que é um exportador líquido de energia). O que acontece agora? Os britânicos farão fila (já o disseram) em Washington).

O IMPÉRIO NORTE-AMERICANO AUTODESTRÓI-SE -- Michael Hudson

– Mas ninguém pensava que isso pudesse acontecer tão depressa

Michael Hudson [*]

Os impérios muitas vezes seguem o curso de uma tragédia grega, provocando precisamente o destino que procuravam evitar. Este é certamente o caso do Império Americano, uma vez que se desmantela a si próprio em movimento não muito lento.

O pressuposto básico da previsão económica e diplomática é que cada país actuará no seu próprio interesse. Tal raciocínio não ajuda no mundo de hoje. Observadores de todo o espectro político estão a usar frases como "disparar sobre o próprio pé" para descrever o confronto diplomático dos EUA com a Rússia e seus aliados. Mas ninguém pensava que o Império Americano se auto-destruiria tão rapidamente.

Durante mais de uma geração,os mais eminentes diplomatas dos EUA advertiram acerca do que consideravam representar a derradeira ameaça externa: uma aliança da Rússia e da China a dominar a Eurásia. As sanções económicas e a confrontação militar da América levaram estes dois países a juntarem-se e estão a conduzir outros países para a sua órbita eurasiática emergente.

Esperava-se que o poder económico e financeiro americano evitasse este destino. Durante o meio século desde que os Estados Unidos abandonaram o [padrão] ouro, em 1971, os bancos centrais mundiais operaram no Padrão Dólar, mantendo as suas reservas monetárias internacionais sob a forma de títulos do Tesouro dos EUA, depósitos bancários nos EUA e acções e obrigações americanas. O resultante Treasury-bill Standard permitiu à América financiar as suas despesas militares no estrangeiro e a tomada de controle de outros países simplesmente através da criação de promissórias (IOUs) em dólares. Os défices da balança de pagamentos dos EUA acabam nos bancos centrais dos países com excedentes de pagamentos como as suas reservas, ao passo que os devedores do Sul Global precisam de dólares para pagar aos seus obrigacionistas e efectuar o seu comércio externo.

RYANAIR CUMPRE CHANTAGEM E CANCELA 19 ROTAS EM LISBOA

A Ryanair anunciou esta terça-feira que vai cancelar 19 rotas de Lisboa no próximo Verão, provocando o cancelamento de 5000 voos e a perda de 150 empregos «bem pagos». 

Depois de a companhia irlandesa ter enviado uma carta aberta ao primeiro-ministro, a exigir vários slots (faixas horárias específicas de aterragem e descolagem) da TAP no aeroporto de Lisboa, sob pena de redireccionar uma parte da frota para outros países da União Europeia, hoje informa que vai cumprir a ameaça. 

Em comunicado, a Ryanair alega que «foi forçada» a reduzir o número de aeronaves baseadas em Lisboa, de sete para quatro, «provocando o cancelamento de 5000 voos, 900 000 passageiros e de 19 rotas de Lisboa para o Verão 2022».  

Operação que, além de «reduzir as opções de viagem para todos os visitantes», conduzirá à «perda de 150 empregos bem pagos na área da aviação, em Lisboa».

À semelhança do que aconteceu com a CGD, em que Bruxelas determinou o fecho de duas centenas de agências e milhares de despedimentos, também o plano de reestruturação da TAP prevê que a companhia aérea portuguesa liberte 18 slots no aeroporto de Lisboa, no Inverno deste ano. Mas a Ryanair queria que a medida fosse antecipada.

A companhia low-cost acrescenta, no entanto, que as 19 rotas perdidas regressam a Lisboa em Outubro de 2022, para a programação de Inverno.

AbrilAbril

Portugal covidado | Houve 15 068 novas infeções e 32 mortos nas últimas 24 horas

Mais de 15 mil casos em dia com internados a baixar

De acordo com o boletim da DGS, ouve 15 068 novas infeções e 32 mortos nas últimas 24 horas. Há agora 1225 doentes nos hospitais, dos quais 78 em UCI.

O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta segunda-feira indica que Portugal registou mais 32 mortes e 15 068 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas.

Refira-se que desde 18 de fevereiro que não se registava um número tão alto de casos diários, sendo que nesse dia foram 15 482.

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região onde se registam mais novas infeções diárias, tendo chegado hoje chegado aos 5854, seguido pelo Centro (3607), Norte (2377), Alentejo (1111), Algarve (875), Madeira (733) e Açores (511).

No que diz respeito a óbitos, Lisboa e Vale do Tejo (10) e Centro (10) foram as regiões com mais vítimas mortais, seguido pelo Norte (4), Madeira (2), Açores (2) e Algarve (1).

No que diz respeito a hospitais, há agora 1225 doentes internados (menos 25 que no dia anterior), dos quais 78 em unidades de cuidados intensivos (menos três do que na véspera).

Há neste momento 475 168 casos ativos da doença em Portugal, mais 2387 do que no dia ontem.

Foram ainda registados 12 649 doentes recuperados da doença nas últimas 24 horas.

A REPÚBLICA POPULAR QUE SE REAFIRMA EM MARIUPOL!

Martinho Júnior, Luanda

Em saudação à memória do Comandante Hugo Chavez, revolucionário imprescindível para toda a humanidade, que faleceu a 5 de Março de 2013 e foi decisivo para a construção da democracia, do socialismo e da resistência da Venezuela Bolivariana em pleno século XXI! – CÍRCULO 4F.

Escrevo no momento em que quase todo o território da República Popular de Lugansk foi libertado, faltam já muito poucas localidades agora sob cerco libertador (dentro em breve todo o território a leste do Dniepr estará libertado)!

… Em 1975, como combatente já com rasgados horizontes, com meus passos peregrinos integrei o colectivo de camaradas que garantiam a liberdade nos Dembos, a esmagadora maioria deles voluntários do MPLA, palmilhando colinas e vales, entre verdes abissais e vassouradas de tempestades tropicais, antecipando a Proclamação da Independência da República Popular de Angola!

Num movimento de Libertação, quando os combatentes da liberdade pisam o solo, sabem que estão a pisar um solo livre, na cadência dos seus próprios passos que são ânsia de futuro, de prosperidade e de paz, como se a atmosfera fosse iluminada dum alto facho levado sempre acesso, para nós o símbolo maior do MPLA!

Por incrível que possa parecer a quem não viveu uma saga como essa, a solidariedade era de tal ordem, que se esbatiam nas fileiras libertárias as origens de classe de fosse quem fosse e as missões, que se sucediam rapidamente umas às outras, eram uma autêntica simbiose da consciência revolucionária, eram uma gratificante expressão de unidade e coesão!

Foi um parto sangrento, difícil, entre o troar dos canhões, os estrondos dos combates, o odor a pólvora e as nuvens de fumo dos disparos e das explosões… testemunhei-o como combatente desde os movimentos, galgando trincheiras pela asa leste do sonoro campo de batalha de Quifangondo, a asa dos Dembos!

O PREÇO DAS DITADURAS -- Números Sinistros das Contas do Novo Reich

Artur Queiroz*, Luanda

O problema é antigo e a Humanidade já sofreu horrores com as ditaduras. Os totalitarismos triunfam quando os seres humanos são reduzidos a números. Para que a Terra não esqueça, vou dar o exemplo mais chocante e desumano. Os nazis tatuavam números em milhões de judeus, comunistas ou minorias étnicas e depois abatiam-nos em campos de extermínio. Mas não estão sós na barbárie.

Hoje os seus seguidores reduzem tudo a números e calculam com precisão o pedaço de fome a que cada um tem direito, neste festim neoliberal que tem como rosto humano o senhor Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças do IV Reich. Quanto mais não seja pelo esgar de ódio que distorce permanentemente o seu rosto, o homem é-me absolutamente repugnante. Posso dizer isto à vontade porque dele não espero favores e muito menos crédito. Aliás, mesmo a cair da tripeça, ainda sou capaz de me indignar contra os nazis que invadem países pacíficos como Portugal, com os juros da dívida pública, o lixo das agências de notação financeira e o Tratado Orçamental que faz o papel da Gestapo nos países europeus com economias mais abertas e vulneráveis.

Schäuble, do alto da sua arrogância e destilando o fel acumulado desde a queda do III Reich, resolveu chamar uns serventes, que fazem figura de correspondentes dos canais de televisão portugueses, e disse que Portugal tinha de seguir a política do governo anterior (de Passos Coelho e Paulo Portas, dois nazis engravatados) e não podia enervar os mercados. Enquanto ditava tais sentenças, a espuma de raiva inundou a sua cadeirinha de rodas. O homem é ao mesmo tempo perigoso e ridículo, grotesco e ameaçador. Mesmo assim merece mais respeito do que os serventes que lhe captaram as ameaças e o discurso salpicado de ódio. Esses valem tanto como os líderes da Oposição: zero. 

Passos Coelho e Assunção das Cristas, outras figuras de proa do PSD e do CDS, ouviram os dislates do nazi insanável e esfregaram as mãos de contentes. Já é grave, não os terem repudiado. Aplaudi-los é o grau zero da dignidade. E gente indigna, sem carácter, corroída pela gosma de regressar rapidamente ao pote, não merece o mínimo respeito. 

China convida formalmente os EUA a esclarecer laboratórios biológicos na Ucrânia

# Publicado em português do Brasil

A China voltou a pedir aos Estados Unidos que revelassem detalhes sobre os laboratórios biológicos localizados na Ucrânia. Pequim pediu esclarecimentos em particular sobre o financiamento de Washington. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse terça-feira, citado pela CGTN.

Pequim quer, entre outros dados, que sejam divulgadas informações sobre os tipos de vírus que armazenam e as pesquisas realizadas por esses órgãos.

O Ministério das Relações Exteriores da China pediu para garantir a segurança desses laboratórios.

Componentes de armas biológicas foram desenvolvidos em laboratórios ucranianos localizados perto do território russo. O porta-voz do Ministério da Defesa russo Igor Konashenkov informou no domingo passado.

Konashenkov observou que durante a operação militar especial na Ucrânia ficou conhecido que Kiev destruiu às pressas evidências de um programa de armas biológicas financiado pelo Departamento de Defesa dos EUA. "Recebemos documentação dos funcionários dos biolabs ucranianos sobre a destruição de emergência, em 24 de fevereiro, de patógenos particularmente perigosos, como peste, antraz, tularemia, cólera e outras doenças mortais", lembrou o alto funcionário russo.

L’antidiplomatico

Título original: 

La Cina invita formalmente gli Stati Uniti a fare chiarezza sui laboratori biologici in Ucraina

DOIS MILHÕES FOGEM DA UCRÂNIA, QUE É AMEAÇA NUCLEAR PARA A RÚSSIA

Guerra na Ucrânia faz dois milhões de refugiados. Número de mortos em ataque a Sumy sobe para 21

No 13.º dia de guerra na Ucrânia, britânicos alertam para "narrativa" russa de ameaça nuclear ucraniana. Siga em direto na TSF.

08 mar10:41

Rita Carvalho Pereira

Comissão Europeia prepara novas sanções contra Rússia e Bielorrússia

A Comissão Europeia preparou um novo pacote de sanções dirigidas à Rússia e à Bielorrússia, que terão como alvo mais oligarcas russos e políticos, assim como três bancos bielorrusos, avança a Reuters. Estará também previsto um embargo às exportações de tecnologia marítima russa, por parte da União Europeia, e a monitorização das criptomoedas, para evitar que sejam usadas para contornar as sanções.

De acordo com a agência de notícias, as novas medidas serão discutidas esta tarde.

08 mar10:30

Lusa

Próximas semanas serão "muito difíceis" com chegada de refugiados à Polónia

​​​​​​​O vice-ministro do Interior da Polónia, Pawel Bossernaker, afirmou esta terça-feira que "as próximas semanas serão muito difíceis" devido à chegada de refugiados da Ucrânia, cujo número no país já ultrapassa 1,2 milhões de pessoas.

Numa conferência de imprensa em Varsóvia, Bossernaker explicou que "os primeiros refugiados que chegaram à Polónia tinham para onde ir, como casas de familiares e amigos".

"Entretanto, agora haverá mais e mais pessoas" que não têm a quem recorrer "e que simplesmente querem escapar da guerra", sublinhou o vice-ministro polaco.

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08 mar10:29

Rita Carvalho Pereira

Zelensky denuncia "promessas" não cumpridas do Ocidente

O Presidente da Ucrânia denunciou, esta terça-feira, as "promessas" não cumpridas da comunidade internacional de proteger a Ucrânia dos ataques russos.

"Há 13 dias que estamos a ouvir promessas. Há 13 dias que estão a dizer-nos que vão ajudar-nos (...), que haverá aviões que irão entregar-nos", declarou Volodymyr Zelensky, num vídeo divulgado esta manhã, citado pela agência AFP.

"A responsabilidade por tudo isso também recai sobre aqueles que não foram capazes de tomar uma decisão no Ocidente há 13 dias. Sobre aqueles que não protegeram o céu ucraniano dos assassinos russos", acrescentou.

08 mar09:55

Rita Carvalho Pereira

Número de mortos em ataque a Sumy sobe para 21

Pelo menos 21 pessoas, incluindo duas crianças, morreram no ataque russo a uma zona residencial em Sumy, na última noite, de acordo com as autoridades locais, citadas pela agência Reuters.

08 mar09:50

Gonçalo Teles

Número de refugiados atingiu os dois milhões

O Alto Comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, assinala no Twitter que o número de refugiados causados pela guerra na Ucrânia atingiu esta terça-feira os dois milhões.

08 mar09:03

Gonçalo Teles

Mais de 150 pessoas retiradas de Kiev

O governador da região de Kiev, Oleksiy Kuleba, citado pela Reuters, anunciou que foram retiradas da região de Kiev mais de 150 pessoas.

"As iniciativas para a evacuação prosseguem", acrescentou.

As sanções de “desinformação” da Austrália contra a Rússia são antidemocráticas

# Publicado em português do Brasil

Andrew Korybko* | One World

Após a decisão de terça-feira de sancionar alguns russos por compartilharem interpretações “politicamente incorretas” do conflito ucraniano, os australianos que se mobilizaram em apoio daquele país no fim de semana podem começar imediatamente a censurar suas opiniões por medo de se tornarem as próximas vítimas de sua crescente caça às bruxas russofóbica do governo tirânico que desacredita sua autodescrição pouco convincente como uma “democracia”. As sanções de “desinformação” da Austrália não terão nenhum impacto real sobre aqueles que eles estão mirando oficialmente, mas certamente repercutirão em toda parte em casa, como provavelmente era a intenção o tempo todo.

A Austrália, a terceira roda da recém-formada aliança militar-nuclear anti-chinesa AUKUS do ano passado e o novo protetorado conjunto não oficial do Eixo Anglo-Americano (AAA), anunciouna terça-feira que está “sancionando 10 pessoas de interesse estratégico para a Rússia por seu papel em incentivar a hostilidade em relação à Ucrânia e promover propaganda pró-Kremlin para legitimar a invasão da Rússia”. De acordo com o comunicado publicado no site do Ministério das Relações Exteriores, os indivíduos não identificados que serão punidos são acusados ​​de “dirigir e disseminar narrativas falsas sobre a 'desnazificação' da Ucrânia, fazendo alegações errôneas de genocídio contra russos étnicos no leste da Ucrânia, e promover o reconhecimento da chamada República Popular de Donetsk e da República Popular de Luhansk como independentes”.

Essas restrições promulgadas são antidemocráticas em sua essência, apesar de a Austrália se exaltar como uma das principais “potências democráticas” do mundo, especialmente na região vis-à-vis o que ela e seus patronos da AAA descrevem como “China autoritária”. Este país neocolonizado nega contrafactualmente a existência amplamente documentada de forças fascistas-nacionalistas de extrema direita na administração pós-golpe apoiada pelos EUA e nas forças armadas, apesar da própria mídia americana ter coberto isso em detalhes ao longo dos anos. Em relação à negação do genocídio de Kiev no Donbass, não existe nenhuma entidade universalmente reconhecida além do UNSC que seja capaz de descrever inquestionavelmente qualquer evento como tal devido ao papel supremo desse órgão no direito internacional, conforme consagrado pela Carta da ONU.

Goldmoney Holding explica por que sanções da UE não prejudicarão a Rússia

DWN: Sanções da UE contra a Rússia podem levar à queda do sistema do euro

# Publicado em português do Brasil

MOSCOU, 8 de março - RIA Novosti - Os países ocidentais impõem sanções contra a Rússia, pois erroneamente a consideram fraca do ponto de vista econômico. Isso é afirmado em um artigo da Deutsche Wirtschafts Nachrichten com referência a um analista da Goldmoney Holding.

"A economia russa está em um estado relativamente saudável e estável. O imposto de renda é de 13%, a regulamentação comercial é baixa, a dívida do setor público é inferior a 20%", observou a Goldmoney Holding.

O especialista lembrou que em 2014 a Rússia diversificou suas reservas financeiras, reduzindo seu volume em dólares e aumentando suas participações em euros, yuans e ouro.

Oito anos depois, o custo do ouro em dólares e euros subiu 60% e 73%, respectivamente, o que, segundo o analista, demonstrou a eficácia das decisões do Banco Central da Rússia.

Ele está convencido de que as sanções impostas ao país podem ter o efeito contrário, o que provocaria a queda do sistema do euro, enquanto o congelamento de ativos russos poderia afetar negativamente os bancos europeus.

"Se os preços do gás e do petróleo continuarem a subir, o sistema bancário central da zona do euro pode ter que se socorrer dos bancos europeus", admitiu o especialista.

Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia. O presidente Vladimir Putin chamou seu objetivo de "a proteção de pessoas que foram submetidas a bullying e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos". Para isso, segundo ele, está prevista a "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia", para levar à justiça todos os criminosos de guerra responsáveis ​​por "crimes sangrentos contra civis" no Donbass.

Em resposta, o Ocidente impôs novas sanções anti-russas. Em particular, vários dos maiores bancos, incluindo Sberbank e VTB, caíram sob eles. A União Europeia, os EUA, o Canadá e vários outros países fecharam os céus para aeronaves russas. Várias empresas estatais tiveram dificuldade em atrair capital estrangeiro. Sanções foram impostas ao fornecimento de produtos de alta tecnologia para a Rússia.

Imagem: © RIA Novosti / Vladimir Sergeev - Bandeiras russas e da UE

Ler em RIA Novosti (aplique o tradutor Google pt/br)

Ecos da crise: como as sançõesanti-russas atingirão os países da ex-URSS

Yanukovych escreveu para Zelensky e pede que pare derramamento de sangue

Yanukovych pediu a Zelensky para parar o derramamento de sangue e chegar a um acordo a qualquer custo

# Publicado em português do Brasil

MOSCOU, 8 de março - RIA Novosti - O ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovych pediu a Volodymyr Zelensky que parasse o derramamento de sangue a qualquer custo.

"Eu entendo muito bem que você tem muitos 'conselheiros', mas pessoalmente você é obrigado a parar o derramamento de sangue a qualquer custo e chegar a um acordo de paz. Isso é o que se espera de você na Ucrânia, Donbass e Rússia", diz o apelo, cujo texto foi recebido pela RIA Novosti.

Yanukovych disse que o povo ucraniano e os parceiros de Kiev no Ocidente ficariam gratos por tal passo.

"Quero apelar para Vladimir Zelensky de uma maneira presidencial e até um pouco paternal. Vladimir Alexandrovich, você provavelmente sonha em se tornar um verdadeiro herói! Mas heroísmo não é ostentação, não se trata de lutar até o último ucraniano. Ele está em si mesmo. -sacrifício, em vitória sobre seu próprio orgulho e ambições para salvar a vida das pessoas", disse o ex-presidente.

Ele observou que percebe com dor o que está acontecendo agora em sua terra natal e se solidariza profundamente com o sofrimento que os ucranianos são forçados a suportar. Ao mesmo tempo, sublinhou que "em qualquer tragédia há um momento em que ainda pode ser detida".

"Desde seu primeiro dia, você prometeu parar a guerra na Ucrânia, e é por isso que toda a Ucrânia o apoiou. Você poderia se tornar o presidente do mundo, mas, infelizmente, isso não aconteceu", afirmou Yanukovych.

Três rodadas de negociações entre as delegações russa e ucraniana ocorreram em 28 de fevereiro, 3 e 7 de março no território da Bielorrússia . Durante a segunda rodada, as partes chegaram a um entendimento sobre a provisão conjunta de corredores humanitários para a evacuação de cidadãos, entrega de alimentos e medicamentos.

A quarta rodada de negociações ocorrerá em um futuro muito próximo, disse Leonid Slutsky, chefe do Comitê de Assuntos Internacionais da Duma e membro da delegação de Moscou.

A Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro. O presidente Vladimir Putin chamou seu objetivo de "a proteção de pessoas que foram submetidas a bullying e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos". Para isso, segundo ele, está prevista a "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia", para levar à justiça todos os criminosos de guerra responsáveis ​​por "crimes sangrentos contra civis" no Donbass .

O desenvolvimento da situação - no relatório online >> em RIA Novosti

Imagem: © RIA Novosti / Sergey Pivovarov - Victor Yanukovich na foto

A Europa começou a perceber o quanto pagará por sanções contra a Rússia

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Elena Karaeva | RIA Novosti

A partir desta manhã, volta a vigorar o “regime de silêncio”, que deve permitir que a população civil deixe os locais da operação especial militar russa na Ucrânia.

Durante a terceira rodada de negociações sobre a solução da crise, que ocorreu no dia anterior, a delegação russa afirmou mais uma vez que, por sua vez, está pronta para fazer todo o possível para que os moradores de Kiev , Kharkov, Sumy, Mariupol e Chernigov podem passar por corredores humanitários.

Em uma situação em que você é constantemente gritado que você é um "agressor cínico", é muito mais fácil (e psicologicamente explicável) morder a boca para, como dizem, dar tudo de si, mas Moscou escolhe um curso de ação diferente - atingir seus objetivos com calma e com um mínimo de perdas.

As últimas 72 horas foram um período de intensa atividade diplomática no Kremlin.

No sábado, o primeiro-ministro israelense Bennett foi recebido lá.

Um dia depois, Putin manteve conversas de quase duas horas com Macron.

O comunicado emitido após a conversa em Moscou diferia do publicado pelo Palácio do Eliseu. E depois que o atual presidente francês, que acabava de anunciar sua intenção de concorrer a um segundo mandato, declarou que “não pode tolerar o cinismo moral e político”, referindo-se ao seu interlocutor dominical, ficou óbvio que o Ocidente coletivo colocou seu favorito, mas já um "jaleco branco" esburacado do guardião da moralidade.

Hoje, no entanto, não há tempo para cerzir um vestido vazado.

A euforia dos primeiros dias, quando as sanções contra a Rússia choveram da caixa de Bruxelas como ervilhas e quase de hora em hora, deu lugar a um cálculo febril das consequências para si mesmo, entes queridos.

E esses resultados, digamos com todo o "cinismo moral e político" tão característico de nós, parecem não apenas brilhantes, mas simplesmente assustadores.

Em um futuro muito próximo, para os cidadãos europeus que mal se recuperaram da pandemia desenfreada, os preços dispararão em tudo. Um litro de gasolina ultrapassará o limite de dois euros, já que o petróleo Brent estabelece novos recordes de crescimento diariamente.

O preço do gás na Europa subiu acima de três mil dólares por mil metros cúbicos

O preço do gás na Europa subiu 20%, acima de três mil dólares por mil metros cúbicos

# Publicado em português do Brasil

MOSCOU, 8 de março - RIA Novosti - O preço do gás na Europa na abertura do pregão saltou mais de 30% em relação a 7 de março - acima de US$ 3.000 por mil metros cúbicos, segundo a bolsa ICE , com sede em Londres .

Assim, nos primeiros minutos, o custo dos futuros no índice TTF estava no nível de US$ 2.870, mas quase imediatamente subiu para US$ 3.309. No dia anterior, o preço estimado era de US$ 2.560. Ao mesmo tempo, o custo do combustível azul em 7 de março em seu pico atingiu US$ 3.900 por mil metros cúbicos.

O mercado de gás europeu está em alta de preços há muitos meses. Na primavera do ano passado, os preços flutuaram no nível de US $ 250-300 por mil metros cúbicos, no final de agosto subiram para US $ 600, em outubro pela primeira vez ultrapassaram mil e em dezembro - dois mil. Seguiram-se alguns retrocessos, mas os preços permaneceram consistentemente altos, o que não foi observado em toda a história de operação dos hubs de gás na Europa .

Especialistas atribuem isso à baixa taxa de ocupação das instalações de armazenamento subterrâneo na Europa, oferta limitada de grandes fornecedores e alta demanda por gás natural liquefeito na Ásia .

No início de fevereiro, os futuros flutuaram na faixa de US$ 800 a US$ 1.030, mas subiram acentuadamente depois que o presidente russo, Vladimir Putin , assinou decretos em 21 de fevereiro reconhecendo a soberania das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk e, em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar especial para desmilitarizar a Ucrânia .

Imagem: © RIA Novosti / Alexey Vitvitsky - Estação de compressores Sayda que liga os sistemas de gasodutos tchecos e alemães. Foto do arquivo

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