quinta-feira, 8 de setembro de 2022

UCRÂNIA: A INVASÃO DO CAPITAL

Michael Roberts*

Este importante artigo aborda uma questão central da situação da Ucrânia: a da planificada -e já com décadas - rapina da totalidade das suas riquezas por parte do grande capital ocidental. A aquisição de milhões de hectares de terras férteis da Ucrânia - entre outros bens estatais - provocou em parte o conflito. E enquanto o pais vai sendo devastado, a “Conferência de Recuperação da Ucrânia” reunindo EUA, União Europeia, Grã-Bretanha, Japão e Coreia do Sul confirmou o programa de privatização generalizada e de liquidação de direitos que é a receita das multinacionais, da corrupta oligarquia “nacional”, e do neo-nazi governo fantoche ao seu serviço.

Na semana passada, os credores privados estrangeiros da Ucrânia acederam à solicitação do país de congelar durante dois anos os pagamentos de cerca de 20 mil milhões de dólares de dívida externa. Isto permitiria à Ucrânia evitar a insolvência de empréstimos contraídos no estrangeiro.

Ao contrário de outras “economias emergentes” que lutam na frente da dívida, parece que os detentores de obrigações estrangeiras estão felizes por ajudar a Ucrânia, embora seja só por dois anos. A medida poupará à Ucrânia 6 mil milhões de dólares durante o período, ajudando a reduzir a pressão sobre as reservas do banco central, que caíram uns 28% ano após ano, apesar da maciça ajuda estrangeira.

A economia ucraniana está, como era de esperar, num estado desesperado. Espera-se que o PIB real diminua mais de 30% em 2022, e a taxa de desemprego é de 35% (Constantinescu et al. 2022, Blinov e Djankov 2022, Banco Nacional da Ucrânia 2022).

“Estamos gratos pelo apoio do sector privado à nossa proposta em tempos tão terríveis para o nosso país”, respondeu Yuriy Butsa, Vice-Ministro das Finanças da Ucrânia, “Gostaria de salientar que o apoio que recebemos durante esta transacção é difícil de subestimar…”. Continuaremos plenamente envolvidos com a comunidade investidora no futuro e aguardamos com expectativa a sua participação no financiamento da reconstrução do nosso país após a vitória da guerra”, disse Butsa.

Aqui Butsa revela o preço a ser pago por esta generosidade limitada por parte dos credores estrangeiros: a aceleração da exigência por parte das multinacionais e dos governos estrangeiros de assumir o controlo dos recursos da Ucrânia e de os colocar sob o controlo do capital estrangeiro sem qualquer restrição e limitação.

Portugal | ÀS ESCURAS

Henrique Monteiro | Henricartoon

Portugal | UM TIRO IMPRUDENTE

Domingos de Andrade* | Jornal de Notícias | opinião

Se houve, ao longo dos últimos anos, capital político conquistado pelo Partido Socialista foi o da confiança dos reformados e pensionistas, eleitores que fugiram do PSD depois dos cortes impostos pela troika. São esses, como o provam os atos eleitorais desde 2015, que têm garantido as vitórias folgadas a António Costa.

São sobretudo esses votos que, segundo os últimos estudos de opinião, começam a fugir, baixando mês após mês a popularidade do Governo e do primeiro-ministro. E não há nada pior do que ficar instalada a perceção de que o Governo procedeu a truques de ilusionista, como acusa a Oposição, quando apresentou as oito medidas para fazer face à crise que vivemos. Porque, de facto, os reformados não vão receber nenhum cheque extra do Estado em outubro, mas apenas uma antecipação do aumento que teriam em 2023, com eventuais, e de dimensão ainda não totalmente clara, prejuízos nos valores a receber nos anos seguintes.

Até se percebe a contenção e a prudência nas medidas de apoio às famílias, num país mais pobre e sem a capacidade de muitos parceiros europeus. Bem como, no limite, se percebe que se persiga o objetivo de manter contas públicas sãs, mesmo que o programa seja financiado à custa das receitas geradas pela inflação e ainda sobre mais do que uma pequena almofada financeira. Percebe-se ainda que paire o fantasma do regresso do espartilho económico, como sucedeu com a crise das dívidas soberanas depois da injeção de dinheiro na economia.

O que não se percebe, de todo, é que o Governo pudesse acreditar que uns quadros, com uns números e um cheque-cenoura, fossem engodo suficiente. Não é esse o contrato geracional que se espera e menos ainda quando se preparam novas regras nas pensões de reforma, sem se saber bem quais.

Somar incerteza à incerteza é levar um país para a rua. E não é bonito ver os mais velhos a ostentar cartazes a gritar "ladrão" a quem nos governa.

*Diretor-geral Editorial

Portugal | SE AS MENTIRAS MATASSEM A FOME ÉRAMOS TODOS OBESOS

SUBVIDA Á PORTUGUESA -- Que Costa está a mentir ou ocultar verdades sobre as medidas anunciadas para aliviar a carestia de vida. Opositores do governo afirmam que Costa e o governo estão a iludir os portugueses, governo e Costa dizem que não. Na barafunda a ilação que retiramos é a certa: a oposição ao governo, os respetivos partidos e seus políticos, têm mentido e manipulando todos os portugueses de alto a baixo – desde que nascem até que se finam. Por sua vez todos os governos, ministros e seus serventes, têm sido uns impávidos e serenos aldrabões

Afinal quem fala verdade? Nenhum desses dos poderes habituais. É o que é costume. Saiba-se que se as mentiras e as manipulações matassem a pobreza e a fome em Portugal eramos todos obesos e ricalhaços...

Se Costa está a mentir ou a manipular os portugueses acerca do assunto “alívio e ajudas”, nas pensões e o mais apensado que anunciou não nos surpreende, se são os diversos opositores que vêm à baila e alertar que afirmam tal como verdade de Lapalisse, também não traz surpresa para os portugueses. Regra geral nem uns nem outros merecem o mínimo de confiança. Para a plebe estão considerados como escória de gente que envereda pela política para se governar e comer nas mesmas manjedouras dos grandes empresários, banqueiros, oportunistas e vigaristas. Não é por acaso que a Justiça está como está e de Justiça tem a validade de encher as prisões com plebeus por crimes menores e fechar os olhos a grandes crimes económicos, a grandes roubos de colarinho branco, etc… Escusado continuar, todos sabemos quem é quem. O melhorzinho que se pode esperar é que por entre tantos malfeitores existam alguns que são exceções positivas para o lado dos plebeus. Ás vezes isso acontece, esses andam por aí, mas também não constitui surpresa que esses mesmos que são exceção não virem o ‘bico ao prego’ e não optem por  roubar, vigarizar, mentir aos desgraçados dos plebeus que vêem e sentem todos esses tais como esclavagistas – modernamente chamados de dirigentes, gestores, patrões, presidentes, ministros, senhores doutores, engenheiros, etc.

Mais palavras para quê? É tudo a mesma choldra. Está tudo dito. Estamos feitos, 'prejudicadidos' e mal pagos. Sempre. Resta a função de olhar o Curto do Expresso porque é por isso que aqui estamos com cara de parvos. Pois.

Confidência: Até apetece meter pó de sapato na dita água-benta e pioneses onde nos ajoelhamos – tantos são os ais do dia-a-dia.

Siga para bingo, curta o Curto e ajeite os barretes que vai enfiando. Esperançoso de que aconteça algo de melhorzinho. Às vezes até crente na Fátima. Ao menos essa não mente. Mas mentem muitos em nome dela. Pois.

MM | PG

Angola | TC decide hoje validação ou não dos resultados eleitorais definitivos

O plenário do Tribunal Constitucional (TC) decide, esta quinta-feira (8), nas vestes de Tribunal Eleitoral, a validação ou não dos resultados definitivos das Eleições Gerais de 24 de Agosto, em resposta aos recursos de contencioso eleitoral interpostos pela UNITA e CASA-CE.

De acordo com fonte do TC, está prevista para hoje, no final da sessão plenária, a apresentação das conclusões do plenário relativo ao contencioso, cujo prazo legal, de 72 horas, expira exactamente nesta quinta-feira. 

Ontem, o plenário do TC rejeitou o recurso de contencioso, apresentado pela coligação de partidos CASA-CE, sobre a acta de Apuramento Nacional das Eleições Gerais de 24 de Agosto.

No contencioso, a formação política, que obteve 46.750 votos, equivalentes a 0,75 por cento do total (não elegeu nenhum deputado), alegou que os resultados definitivos dos votos escrutinados e publicados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) não conferiam com os da sua contagem paralela.

No Acórdão nº768/2022, de ontem, o TC sublinha que o recorrente apontou, a título de exemplo, "desconformidade” verificada nos votos obtidos nas províncias do Huambo, Cuanza-Norte e Benguela, onde a contagem feita pela CNE atribuía-lhe menos votos que o devido.

Angola | A MÚSICA O VERBO E OS FALSÁRIOS – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

No princípio era a música. O senhor Vidigal era um branco pobre, vivia na aldeia da Missão e de madrugada, na sua cubata desconjuntada, ia fazendo mestiços. Passava os dias entre o bar Benfica e a Pousada do Congo, cantando e tirando sons roufenhos de uma sanfona mais cansada do que um cavalo louco. Ai ai ai ai. Ai o cheiro q’a rosa dá. Ai ai ai ai. Vem à jinela morena vem cá. 

E nós replicávamos: Quem te ensinou a beber/foi o senhor Vidigal/ Foi foi foi moreninha/ foi o senhor Vidigal. Um dia apareceu no barracão do clube o Milo Vitória Pereira acompanhando à viola uma cantadeira triste e ele cantava tirolês. Isto foi antes do Duo Ouro Negro, conjunto baptizado pela Maria Lúcia numa festa do Rádio Clube do Uíje.

Depois veio o verbo. No barracão do clube apareceu João Vilaret com uns números de ilusionismo e declamando poemas de Manuel Bandeira, Carlos Drumond de Andrade, António Boto, Florbela Espanca. Também Fernando Pessoa do tempo em que não era flagelado com teses de doutoramento, apenas um poeta apaixonado pelo vinho tinto e o bagaço, mais uns quantos produtos que constroem paraísos artificiais. Não há deus que lhes chegue aos pés a esbanjar felicidade e amor por esta vida descontente. 

Anos depois, no palácio da Cuca, estava a dormir debaixo da mandioqueira mais para o bêbado do que para o lúcido e acordei com o vozeirão do Ernesto Lara Filho declamando o Grande Desafio do António Jacinto. Despertei. Engrenou logo no Namoro do Viriato da Cruz. Rua da Maianga do Mário António. E Adeus à Hora da Largada de Agostinho Neto. Desatei a chorar. Desde então apaixonei-me pelo verbo e sendo um infiel por natureza e índole, mantive-me fiel à palavra, até hoje. Um contra-senso, porque odeio o difícil comércio da arte literária.

Um dia estava a curtir o desemprego, confinado a uma crónica semanal que me dava vinte paus, fui convidado por um amigo para uma sessão de bebida e conversa. Ele era um génio do desenho e das cores. O maior artista plástico angolano de todos os tempos. Tudo começou pelo verbo. Ele contou-me que estava prestes a entrar num negócio de kamanga. Desenhou notas de mil mais perfeitas do que as verdadeiras. Um tipógrafo, mestre na arte dos fotolitos, fez o modelo e imprimiu o material em grandes quantidades. O papel, de gramagem especial, foi comprado em Portugal. Com esse dinheiro ia ao Cafunfo comprar um garrafão de diamantes. Mas precisava de testar o material. Passou-me um vulo com dez contos! 

Nessa noite fui a um cabaré e gastei 300. Paguei com a nota falsa e recebi 700 de dinheiro sujo. O negócio pegou. Arranjei trabalho. Encomendaram-me a cobertura das Festas do Mar em Moçâmedes. Levei mais um maço de dez contos. À noite ia a casa da dona Benvinda. Um recinto nocturno que metia fados e meninas me beijavam e tratavam por doutor. Eu oferecia-lhes taças de gasosa que elas chamavam champanhe. Fazia despesa de 500 pagava com mil falsos e recebia 500 de dinheiro sujo. Um sucesso.

Reino Unido | NOVO PALHAÇO EM DOWNING STREET?

Mídia britânica ativa o plano de guerra de Putin. Mas eles vão ligar o novo palhaço em Downing Street? 

Martin Jay* | Strategic Culture Foundation | opinião

Está se tornando cada vez mais difícil para qualquer primeiro-ministro britânico afirmar que os britânicos não fazem parte da guerra na Ucrânia, escreve Martin Jay.

#Traduzido em português do Brasil

Para entender como a mídia britânica funciona e o que está por trás das decisões que ela toma, você não precisa ser muito brilhante. Na verdade, você pode ser muito fraco e ainda entender, é realmente tão simples. Já se foram os dias em que um britânico comprava um jornal, talvez nos anos 70 e 80, pois queria ser  liderado por pessoas inteligentes que têm opiniões fortes sobre determinados assuntos – e se apegam a esses princípios – a mídia no Reino Unido mudou para um modelo mais básico: ser liderada pela popularidade. Os editores de jornais no Reino Unido não estão interessados ​​em ser inteligentes, em ter visões prescientes que compartilham conosco, ou mesmo em estar certos. Sobre qualquer coisa. O novo modelo tem tudo a ver com avaliar antecipadamente qual será a opinião popular sobre um determinado assunto e depois seguir a tendência. E assim, não há necessidade de coçar a cabeça e agonizar sobre por que a imprensa britânica está começando a ter uma visão mais cínica e cética sobre a guerra contra a Rússia – começando a apontar para os leitores que as sanções do Ocidente estão, na verdade, apenas punindo o Ocidente. cidadãos e pouco afetando os humildes russos – como é o caso recentemente, que foi lançado pelo jornal The Sun. O tablóide listou todos os itens de comida, bem como a energia que os cidadãos do Reino Unido estavam pagando pelo nariz e fez uma comparação com a da Rússia. Isso pode parecer trivial, ou mesmo jornalismo de remediação, mas é um ponto fundamental que precisa ser feito, que, até agora, não foi expresso pelos jornalistas mais eruditos que estavam cientes das nuances das chamadas sanções russas, mas realmente não sabia como escrever uma peça dessas.

E assim, agora com os preços da energia prestes a dobrar – e alguns dizem que triplicarão em janeiro – os alimentos se tornando mais caros do que a maioria das pessoas poderia imaginar e um inverno chegando que certamente fará algumas vítimas morrerem de frio, está se tornando cada vez mais difícil para qualquer primeiro-ministro britânico a declarar que os britânicos não fazem parte da guerra na Ucrânia. Comparações anteriores com guerras anteriores em que a Grã-Bretanha esteve, onde vidas foram perdidas, logo se tornarão adequadas nas próximas semanas do mandato de um novo primeiro-ministro em Downing Street, mas Dim Lizzie e sua equipe de imprensa esperam orientar os jornalistas para a narrativa da partida de Boris que disse que a Grã-Bretanha tinha que aguentar. E compre uma chaleira.

Provavelmente é tarde demais. Os editores de jornais e seus proprietários estarão muito conscientes do sofrimento das pessoas na Grã-Bretanha e querem muito simpatizar com eles e não serem vistos como parte dos falcões de merda elitistas Twiddly Dee nos dizendo para comer menos e dormir com todos suas roupas e apenas siga em frente. A reportagem do The Sun, um tablóide que normalmente não se associa ao jornalismo erudito – certamente não internacional – é uma dica do que está por vir. Com o novo modelo de jornalismo baseado em popularidade em sua essência, o resto seguirá como ovelhas idiotas indo para o curral. A mídia no Reino Unido está pronta para continuar tirando proveito da guerra na Ucrânia por cliques, seguindo as massas e sua compreensão imbecil do que está acontecendo lá;

Mas Liz Truss será desafiada a uma nova dicotomia de lógica que a mídia abrangerá. Truss é provavelmente a PM mais fraca que o país já teve. E mesmo que ela seja vista pelos conspiradores conservadores como um bode expiatório que será substituído por Boris em dois anos, ela terá muita dificuldade como primeira-ministra no Reino Unido, simplesmente devido a essa mentalidade de lutar contra a Rússia em a Ucrânia. Ela parece ter uma visão simpática sobre aqueles que estarão lutando na nova economia, mas é opinião do autor que, uma vez no cargo, ela demitirá qualquer um que tenha uma visão mais pragmática sobre falar de paz com Putin e encerrar a guerra na Ucrânia. . Juntamente com qualquer sinal zeloso de inteligência, ela não vai juntar os pontos e admitir que a decisão de ir à guerra em primeiro lugar foi apressada, apaixonada e tola. Ela não vai ver isso, de acordo com um relatório recente da Bloomberg, que 60 por cento das empresas britânicas vão falir este ano, o que terá um efeito flagrante em uma economia já em queda livre e que a grande mídia fora do Reino Unido está lutando para aceitar ainda é um jogador G7. Muitas de suas políticas de solução rápida terão algum efeito e os jornalistas serão obrigados a relatar os sucessos. Mas será o insidioso fracasso dela em compreender a política mundial e uma nova ordem mundial que não é mais unipolar que será sua queda. Suas políticas fiscais não estão bem. Eles não são projetados para serem eficazes por muito tempo antes que mesmo o mais humilde hack de negócios veja as falhas fatais e quanto elas realmente vão custar. Você pode ter pensado que Tony Blair era um primeiro-ministro britânico que redefiniu Downing Street como uma fossa fedorenta de truques e manias. Você ainda não viu nada. Liz Truss tem apenas uma oração, que é que a imprensa britânica seja gentil com ela enquanto a economia implode, tumultos e greves se tornam notícias cotidianas, o crime aumenta enquanto a polícia passa a maior parte do tempo aprendendo uma rotina de dança gay enquanto seus pagadores explodir o gatinho da cantina em repintar as viaturas com cores LGBT e as pessoas rapidamente percebem que nosso novo líder realmente não tem nenhuma solução. Conte o número de dias que se passam antes que ela faça seu primeiro discurso anti-Putin. E conte o número de horas que passam antes que os jornalistas empurrem a lâmina de aço frio e torçam. Liz Truss tem apenas uma oração, que é que a imprensa britânica seja gentil com ela enquanto a economia implode, tumultos e greves se tornam notícias cotidianas, o crime aumenta enquanto a polícia passa a maior parte do tempo aprendendo uma rotina de dança gay enquanto seus pagadores explodir o gatinho da cantina em repintar as viaturas com cores LGBT e as pessoas rapidamente percebem que nosso novo líder realmente não tem nenhuma solução. Conte o número de dias que se passam antes que ela faça seu primeiro discurso anti-Putin. E conte o número de horas que passam antes que os jornalistas empurrem a lâmina de aço frio e torçam. Liz Truss tem apenas uma oração, que é que a imprensa britânica seja gentil com ela enquanto a economia implode, tumultos e greves se tornam notícias cotidianas, o crime aumenta enquanto a polícia passa a maior parte do tempo aprendendo uma rotina de dança gay enquanto seus pagadores explodir o gatinho da cantina em repintar as viaturas com cores LGBT e as pessoas rapidamente percebem que nosso novo líder realmente não tem nenhuma solução. Conte o número de dias que se passam antes que ela faça seu primeiro discurso anti-Putin. E conte o número de horas que passam antes que os jornalistas empurrem a lâmina de aço frio e torçam. o crime aumenta enquanto a polícia passa a maior parte do tempo aprendendo uma rotina de dança gay enquanto seus pagadores explodem o gatinho da cantina repintando as viaturas com cores LGBT e as pessoas rapidamente entendem que nosso novo líder realmente não tem nenhuma solução. Conte o número de dias que se passam antes que ela faça seu primeiro discurso anti-Putin. E conte o número de horas que passam antes que os jornalistas empurrem a lâmina de aço frio e torçam. o crime aumenta enquanto a polícia passa a maior parte do tempo aprendendo uma rotina de dança gay enquanto seus pagadores explodem o gatinho da cantina repintando as viaturas com cores LGBT e as pessoas rapidamente entendem que nosso novo líder realmente não tem nenhuma solução. Conte o número de dias que se passam antes que ela faça seu primeiro discurso anti-Putin. E conte o número de horas que passam antes que os jornalistas empurrem a lâmina de aço frio e torçam.

*Martin Jay é um premiado jornalista britânico baseado em Marrocos, onde é correspondente do The Daily Mail (Reino Unido), que anteriormente relatou a Primavera Árabe lá para a CNN, bem como para a Euronews. De 2012 a 2019, ele trabalhou em Beirute, onde trabalhou para vários títulos de mídia internacional, incluindo BBC, Al Jazeera, RT, DW, além de reportar como freelancer para o Daily Mail do Reino Unido, The Sunday Times e TRT World. Sua carreira o levou a trabalhar em quase 50 países na África, Oriente Médio e Europa para uma série de grandes títulos de mídia. Ele morou e trabalhou em Marrocos, Bélgica, Quênia e Líbano.

Reino Unido: Elizabeth Mary Truss, Wannabe-Maggie, ou Mrs. Bean?

Petr Ermilin* | opinião

Elizabeth Truss foi eleita primeira-ministra do Reino Unido, com uma população de cerca de 60 milhões de almas, por cerca de oitenta mil membros do Partido Conservador. Depois ela fala sobre Liberdade e Democracia em seu discurso inaugural de aceitação. Se isso é Democracia, eu sou um pastor de iaques mongol.

O animal político

A Truss é, em duas palavras, um animal político. O que é um animal político? Não é alguém que afirma claramente suas convicções, se apega a elas e se demite se o meio ambiente for contrário ao que elas representam. Ao contrário, é alguém cujo objetivo principal é permanecer na política, em algum lugar, de alguma forma, mudando de posição onde for necessário, deixando opções em aberto onde for possível, usando relacionamentos pessoais onde for apropriado e para o inferno com todos os outros, incluindo família e amigos, e depois reclamando o terreno moral mais elevado enquanto se apresenta como vencedora, usando os Soundbites do Establishment-cooing no processo.

Sua carreira política até agora

Na Universidade de Oxford, ela não era Conservadora, ela era Presidente dos Democratas Liberais da Universidade de Oxford, na qual ela expressou opiniões veementes contra a Monarquia e a Família Real. Membro do Parlamento desde 2010, em 2012 ela foi Subsecretária de Estado Parlamentar para a Infância e Educação, e depois em 2014, Secretária de Estado para o Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais no Gabinete de David Cameron.

No período que antecedeu as desastrosas eleições de 2016, nas quais a Inglaterra arrastou o resto do Reino Unido para fora da União Européia, assinando sua sentença de morte econômica para o futuro a médio e longo prazo, ela foi uma apoiadora da campanha do Reino Unido Mais Forte na Europa e acompanhou a maioria dos parlamentares no apoio ao Restante (na UE). Logo que o resultado foi divulgado, ela já era uma defensora da Brexit.

No gabinete de Theresa May, ela foi nomeada Secretária de Estado da Justiça e Chanceler do Senhor (Lady), a primeira mulher a ocupar este cargo e, em 2017, passou a Secretária Chefe do Tesouro. Sua recompensa por apoiar Boris Johnson depois da demissão em maio de 2018 foi a nomeação como Secretária de Estado do Comércio Internacional e Presidente da Junta Comercial, acrescentando o cargo de Ministra da Mulher e da Igualdade em 2019 e depois, em 2021, o auge de sua incompetência, Secretária das Relações Exteriores, onde ela demonstrou graus chocantes de ignorância, incompetência e pura e dura insolência. Finalmente, ela acrescentou a posição de negociadora principal com a UE e Presidente do Conselho de Parceria UE-Reino Unido, em dezembro de 2021.

A Índia pode replicar o sucesso da China no ranking do PIB em breve?

Ma Jingjing e Hu Yuwei | Global Times | opinião

Tendo ficado muito atrás da China por décadas agora o sucesso é evidente

#Traduzido em português do Brasil

A Índia ganhou as manchetes recentemente quando o país ultrapassou o Reino Unido, seu antigo mestre colonial, para se tornar a quinta maior economia do mundo. Como parte dos constantes truques orquestrados por países ocidentais liderados pelos EUA para conter o desenvolvimento da China e direcionar o investimento estrangeiro para outros mercados, fontes da mídia ocidental têm se gabado de que a Índia pode se tornar a "próxima China", o que faz a Índia acreditar que pode superar Alemanha em cinco anos e Japão em mais dois anos.

Enquanto as economias chinesa e indiana eram quase iguais em 1990, o produto interno bruto (PIB) nominal da China atingiu US$ 17,7 trilhões em 2021, o que é cerca de 5,7 vezes maior que os US$ 3,1 trilhões da Índia. Como essa lacuna entre as duas economias mais populosas cresceu? Quais são os mitos que cercam o milagre do desenvolvimento da China? A Índia conseguirá seguir o caminho da China e se tornar a terceira maior economia do mundo em breve?

Uma análise da trajetória econômica dos dois vizinhos asiáticos mostrou que a decolagem da China foi resultado de fatores conjuntos, incluindo a construção de uma base de socialismo com características chinesas, bem como seu evento divisor de águas de reforma e abertura, enquanto a escala do PIB da Índia é muito menor em comparação com a China e as complexidades internas diminuem ainda mais suas perspectivas econômicas.

Como duas grandes economias asiáticas em desenvolvimento com populações semelhantes, a China e a Índia começaram do zero depois de serem atingidas por guerras e colonização. Em 1949, a Índia tornou-se uma nação independente do Império Britânico, enquanto dois anos depois, em 1949, foi proclamada a fundação da Nova China. 

A política de reforma e abertura historicamente significativa começou na China em 1978, enquanto a Índia começou a fazer mudanças revolucionárias em sua política econômica em 1991, para abrir a economia ao comércio e ao investimento estrangeiro.

A reforma e a abertura da China elevaram o país de um status de baixa renda, e o PIB do país disparou. 

Desde 2000, o PIB total da China superou sucessivamente os da Itália, França e Reino Unido, e ultrapassou a Alemanha gigante industrial para se tornar o terceiro maior do mundo em 2007. Apesar das severas recessões globais desde 2007, o motor econômico chinês manteve um rápido crescimento, eventualmente ultrapassando o Japão como a segunda maior economia do mundo por PIB nominal em 2010.

Durante o mesmo período entre 1990 e 2021, a China manteve uma taxa de crescimento anual de mais de 9% em média. No mesmo período, a Índia viu seu PIB crescer em média 5,9%, mas com flutuações, por exemplo, uma contração de 6,6% em 2021.

Século asiático: A cooperação legítima com a Rússia não precisa de 'restrição'

Global Times | editorial

O 7º Fórum Econômico do Leste (EEF), organizado pela Rússia, começou em Vladivostok na segunda-feira e vai até quinta-feira. O fórum atraiu mais de 5.000 visitantes de 67 países e regiões. Durante o fórum, a Rússia anunciou ou discutiu uma série de cooperação bilateral e multilateral, incluindo energia e alimentos, com China, Vietnã, Mianmar e outros países. Para uma ocasião tão normal para discutir a cooperação econômica e comercial, a opinião pública dos EUA e do Ocidente tem usado tentativas quase de "busca geral" para verificar se havia alguma "prova criminal" de que "a China ajudou secretamente a Rússia", e até mesmo culpando que a China "não se conteve de aprofundar os laços econômicos com a Rússia." Isso é rude, dominador e ridículo.

#Traduzido em português do Brasil

Tendo como pano de fundo o conflito Rússia-Ucrânia, a "volta para o leste" da Rússia é certamente resultado do fato de que os EUA implementaram sanções severas, mas é mais o resultado de uma tendência geral. Desde o primeiro EEF em 2015, foi definido como uma janela para a Rússia se integrar ao desenvolvimento da Ásia-Pacífico. Nos últimos anos, os laços Rússia-EUA tiveram altos e baixos de tempos em tempos, mas a direção geral da Rússia de fortalecer ainda mais os laços econômicos com a Ásia-Pacífico não mudou. A raiz é precisamente que a Ásia-Pacífico é um terreno elevado para a paz e a estabilidade, e também é um ponto importante para a cooperação e o desenvolvimento. Nenhuma grande potência pode contornar a Ásia-Pacífico quando se trata de desenvolvimento, nem pode evitar a China. O volume de comércio, incluindo o entre os EUA e a China, continuou a atingir novos máximos. Como vizinhos amigáveis, é natural que China e Rússia intensifiquem suas trocas econômicas e comerciais.

Hoje, algumas opiniões públicas americanas e ocidentais usam óculos manchados. Uma vez que vêem a cooperação entre a China e a Rússia, eles reflexiva e imediatamente ficam ansiosos com o "fracasso das sanções", e então acusam a China de sabotar "os esforços globais de Washington". Esse é um tipo de culpa difícil de esconder. É necessário sublinhar que os EUA e o Ocidente não têm qualificações, nem o direito, de impedir ou interferir na cooperação normal de outros países com a Rússia. Como a política de poder ainda é uma realidade da política internacional, os EUA e o Ocidente de fato criaram um certo "efeito assustador", mas isso não funciona para países que insistem na diplomacia independente.

De fato, a maioria dos países da Ásia-Pacífico não interrompeu seus intercâmbios econômicos com a Rússia. O mesmo é verdade em todo o mundo. Algumas opiniões públicas dos EUA abordam a questão da China e da Rússia fecharem acordos de gás em suas próprias moedas. Eles tocam a velha melodia de sua "preocupação" com a "aliança China-Rússia". Enquanto isso, eles têm que admitir que um "impacto inesperado" da política de sanções dos EUA é que ela "enfraqueceu a confiança dos países não-ocidentais no dólar americano". Por exemplo, a Índia revelou em julho um sistema de liquidação de rupias para o comércio internacional. Isso não é nada surpreendente. Isso apenas demonstra que os meios de sanções severas não podem "expulsar" um grande país do mercado global, mas apenas tornarão os EUA mais "associais". Deve-se salientar que a China e a Rússia vêm promovendo o uso de moedas locais para liquidação há muitos anos, o que não é de forma alguma uma "retaliação contra os EUA", como Washington supõe. A China não tem a mente vagarosa de circundar os EUA.

A cooperação para o desenvolvimento entre os países da Ásia-Pacífico e a Rússia é endógena e contínua, e não está sujeita à vontade anti-Rússia de alguns países. A China compra energia e alimentos da Rússia em uma tentativa de melhorar a vida das pessoas comuns domésticas. A mesma lógica se aplica a outros países em desenvolvimento, incluindo Tailândia, Índia e Vietnã, que estão impulsionando a cooperação com a Rússia. Essa cooperação mutuamente benéfica é um direito legítimo de países soberanos que não exigem "contenção". Também está em conformidade com o princípio de inclusão na política global. Deve ser promovido e fortalecido sem medo da ameaça de qualquer país. O que realmente deve ser "contido" não é a cooperação legítima entre China e Rússia,

Os EUA estão prestando mais atenção à cooperação China-Rússia, promovendo a criação da opinião pública internacional que "liga" China e Rússia. Quer atingir o objetivo de suprimir simultaneamente a China e a Rússia a um custo menor. Para ser franco, quer "matar dois coelhos com uma cajadada só". No entanto, as relações China-Rússia não são uma aliança no contexto ocidental, e a cooperação China-Rússia nunca excluiu ou alvejou um terceiro, mas sempre foi aberta. Os dois poderes independentes buscam harmonia e não uniformidade e suas relações são de parceria e não de aliança. Eles não podem ser "ligados" à força nem há "luta entre dois tigres". Isso provavelmente é intrigante para as elites americanas e ocidentais. Devemos ser gratos que o mundo não funciona em sua vontade.

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