Do Notícias ao Minuto de hoje retiramos alguns resumos sobre as notícias mais recentes:
Rússia acusa Portugal de roubar crianças
O embaixador russo junto das Nações Unidas, Vasily Nebenzya, acusou Portugal, Espanha e Alemanha de terem retirado "centenas" de crianças ucranianas àssuas mães para as colocar em estruturas de acolhimento nos respetivos territórios, tendo apresentado testemunhos destes alegados casos.
Em resposta, o Ministério dos Negócios Estrangeiros repudiou "firmemente" as declarações do embaixador russo e reafirmou o seu apoio à Ucrânia nas diferentes dimensões, incluindo a do acolhimento aos ucranianos deslocados, vítimas da agressão da Rússia ao seu país".
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, alertou a China para as "implicações profundas" de uma eventual ajuda militar à Rússia na invasão à Ucrânia, considerando que seria um "erro histórico" auxiliar o Kremlin.
Hungria exige novas medidas para apoiar adesão da Suécia à NATO
A Hungria admitiu hoje que as relações com a Suécia estão num ponto baixo e exigiu do país nórdico novas "medidas de confiança" para conquistar o apoio de Budapeste à adesão à NATO.
"A relação entre a Suécia e a Hungria (...) está no seu ponto mais baixo e são necessárias medidas de confiança", disse o ministro do Gabinete do Primeiro-Ministro, Gergely Gulyás, citado pela agência espanhola Europa Press.
China "é a pedra angular" na promoção da paz com "apoio" à Ucrânia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, enfatizou, esta quinta-feira, que a posição da China sobre a guerra na Ucrânia é "crucial" e que espera que o país asiático promova a paz "a partir do apoio pela soberania e integridade territorial da Ucrânia".
"É a pedra angular. Congratulamo-nos com alguns dos pontos que a China defendeu, como a oposição ao uso de armas nucleares", referiu, em declarações à margem da visita conjunta com o presidente francês à China, citadas pela agência Efe, onde se encontrou com Xi Jinping.
Von der Leyen disse ainda esperar que "a China não ofereça à Rússia nenhum tipo de armamento militar, porque isso seria uma clara violação do direito internacional".
China mediar conflito? "Não há perspetiva de solução política"
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, descartou, esta quinta-feira, a possibilidade de a China mediar o conflito na Ucrânia, no mesmo dia em que o presidente francês Emmanuel Macron se encontrou com o seu homólogo chinês e disse acreditar que o país "pode levar a Rússia à razão".
"Claro, a China tem um potencial formidável e eficaz em termos de serviços de mediação", referiu Peskov, citado pela agência France Press.
Na ótica do porta-voz do Kremlin, a Rússia não tem escolha senão continuar a sua ofensiva. "A situação na Ucrânia é complexa e, neste momento, não há perspetiva de solução política. Não temos outra solução senão continuar com a operação especial", sublinhou.
Wagner tomou Bakhmut? "O inimigo não vai a lado nenhum"
O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, referiu, esta quinta-feira, não haver sinais de forças ucranianas a abandonar a linha da frente de Bakhmut.
"Deve ser dito claramente que o inimigo não vai a lado nenhum", referiu num comunicado, citado pelo The Guardian, acrescentando que qualquer retirada provavelmente resultaria noutro impasse nos arredores da cidade ou nas proximidades de Chasiv Yar.
"A primeira questão é garantir que nossos flancos estejam bem protegidos. A segunda é garantir que nosso comando esteja devidamente organizado", salientou ainda.
Segundo o chefe do grupo privado da milícia russa, a munição é outro problema, mas não tem permissão para falar publicamente sobre o assunto.
Armas nucleares? "É a NATO que se está a expandir em direção à Rússia"
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, esclareceu, esta quinta-feira, que o acordo entre Moscovo e Minsk para instalar armas nucleares táticas na Bielorrússia acontece em resposta à extensão da NATO, com a entrada da Finlândia, e que, portanto, a Rússia tem obrigação de garantir a sua segurança.
"É a NATO que se está a expandir em direção à Rússia, não a Rússia que está a levar sua infraestrutura militar para as fronteiras da NATO", sublinhou Peskov, citado pela Reuters.
"Esta decisão agrava as nossas preocupações com a nossa segurança... e estamos a tomar medidas para garantir a nossa segurança. E assim será cada vez que a NATO se aproximar das nossas fronteiras, para que possamos reequilibrar a arquitetura de segurança no continente", acrescentou.
Macron e Xi pedem diálogo "o mais rápido possível". "Armas nucleares não"
Os presidentes de França e da China, Emmanuel Macron e Xi Jinping, respetivamente, apelaram hoje à realização de negociações o "mais rápido possível" para pôr fim à guerra em curso na Ucrânia e rejeitaram o uso de armas nucleares.
Em declarações conjuntas após uma reunião bilateral no Grande Palácio do Povo, em Pequim, Macron defendeu ser necessário "retomar as discussões o mais rápido possível para construir uma paz duradoura".
Por sua vez, Xi disse que "armas nucleares não podem ser usadas" e condenou qualquer "ataque contra civis".
China e França têm "capacidade" para superar diferenças entre si
O presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que França e China têm a "capacidade e a responsabilidade" de "superar as diferenças entre si" e apostar na cooperação para a paz mundial.
"Temos a capacidade e a responsabilidade de superar diferenças e obstáculos para manter uma parceria estável, mutuamente benéfica, empreendedora e dinâmica", disse Xi a Macron, durante um encontro no Grande Palácio do Povo, em Pequim, segundo um comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Tribunal vai considerar recurso a prisão preventiva de Evan Gershkovich
Um tribunal de Moscovo vai considerar o recurso interposto pelos advogados do repórter do Wall Street Journal com o objetivo de contestar a decisão de colocar Evan Gershkovich em prisão preventiva.
O recurso vai ser apreciado a 18 de Abril, numa audiência privada, à porta fechada, uma vez que a Rússia considera as informações relacionadas com as acusações como confidenciais, revelou a agência noticiosa Interfax, que cita o serviço de imprensa do tribunal.
Rússia "muito provavelmente" demitiu comandante do grupo do 'Leste'
Como resultado de pesadas perdas do grupo de forças do Leste do Exército russo, na frente de batalha no leste da Ucrânia, o Ministério da Defesa da Rússia "muito provavelmente" demitiu o comandante Rustam Muradov como comandante, informou o Ministério da Defesa do Reino Unido esta quinta-feira.
De acordo com a sua última atualização, a demissão de oficiais militares russos de alto escalão, como Muradov, "provavelmente" continuará, dada a incapacidade da Rússia de alcançar o seu objetivo de tomar toda a região do Donbass, na Ucrânia.
Desde que Muradov se tornou comandante, o Grupo de Forças do Leste sofreu "baixas excecionalmente pesadas nos últimos meses" e não conseguiu capturar Vuhledar, em Donetsk, como resultado de ataques mal concebidos.
Xi saúda laços com França num mundo a viver "mudanças históricas"
O presidente chinês, Xi Jinping, saudou hoje os laços com a França, num mundo que está a passar por "profundas mudanças históricas", durante um encontro com o homólogo francês, Emmanuel Macron.
"O mundo está a passar por profundas mudanças históricas", disse Xi, observando que as relações entre Paris e Pequim têm registado um "desenvolvimento positivo e constante".
Macron está a realizar uma visita de três dias à China, visando abordar as relações económicas bilaterais e a guerra na Ucrânia.
Lavrov chega hoje à Turquia
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, vai à Turquia, esta quinta-feira, para uma visita oficial de dois dias onde vão ser discutidas questões internacionais, incluindo a Síria, a invasão russa à Ucrânia e o acordo comercial de grãos.
A informação foi avançada pelo canal de notícias NTV, que dá conta ainda que a energia e o turismo são os assuntos bilaterais a serem discutidos.
Lavrov é convidado pelo seu homólogo turco, Mevlut Cavusoglu, mas, de momento, ainda não há informações sobre a chegada do representante russo nem sobre a ordem do dia, embora seja provável que a maioria dos encontros ocorra amanhã, sexta-feira.
Moscovo e Ancara concordam que as relações entre a Turquia e a Rússia foram mantidas nos últimos anos com base na comunicação regular e confiável entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
"Podemos contar com a China para trazer a Rússia de volta à razão"
O presidente Emmanuel Macron encontrou-se com o homólogo chinês, Xi Jinping, em Pequim, esta quinta-feira, e demonstrou a convicção de que pode contar com a China para trazer a Rússia de volta à razão e trazer o mundo inteiro à mesa de negociações.
"Sei que podemos contar com a China para trazer a Rússia de volta à razão", referiu Macron, perante Xi. O presidente francês referiu ainda que a guerra "deu um golpe na estabilidade [internacional] e pôs fim a décadas de paz na Ucrânia".
Xi Jinping aproveitou o momento para elogiar Macron no papel das boas relações entre os dois países. "China e França têm a capacidade e a responsabilidade de superar as suas diferenças e limitações num momento em que o mundo passa por profundas mudanças históricas", proferiu.
Suécia "a revirar cada pedra" para descobrir quem explodiu os Nord Stream
Os procuradores do Ministério Público da Suécia que investigam as suspeitas de sabotagem no gasodutos Nord Stream referiram, esta quinta-feira, que vai difícil determinar quem provocou as explosões no Mar Báltico no ano passado.
"A nossa esperança é poder confirmar quem cometeu este crime, mas deve-se notar que provavelmente será difícil dadas as circunstâncias", sublinhou o promotor Mats Ljungqvist num comunicado, citado pela Reuters. "Estamos a trabalhar incondicionalmente, a revirar cada pedra e sem deixar nada ao acaso", acrescentou.
Segundo Mats Ljungqvist, "há uma variedade de informações e relatórios sobre a sabotagem contra os gasoduto" e o "o incidente, obviamente, tornou-se palco para diferentes tentativas de influência"
"Essas especulações não têm impacto na investigação em curso, que se baseia em fatos e informações que surgiram de análises, investigações ao local do crime e acontece em colaboração com autoridades da Suécia e de outros países".
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