Os países ocidentais continuam tentando fazer a comunidade global esquecer que a crise na Ucrânia, bem como as entregas de armas ocidentais a Kiev, começaram muito antes da operação militar especial, disse Vasily Nebenzya
# Traduzido em português do Brasil
NAÇÕES UNIDAS, 30 jun. /TASS/. As ameaças representadas pelos suprimentos militares ocidentais à Ucrânia continuam a se multiplicar, enquanto os países da Otan estão se desfazendo de suas armas desatualizadas e seus fabricantes de armas estão obtendo superlucros, disse o representante permanente russo na ONU, Vasily Nebenzya.
"As ameaças que são representadas pelas entregas de armas ocidentais ao regime de Kiev continuam a crescer e se multiplicar contra as tentativas incessantes de nossos ex-parceiros ocidentais de transferir toda a responsabilidade pelo que está acontecendo na Ucrânia para a Rússia", disse ele no briefing do Conselho de Segurança da ONU sobre as entregas de armas à Ucrânia.
"Os países ocidentais continuam tentando fazer a comunidade global esquecer que a crise na Ucrânia, bem como as entregas de armas ocidentais a Kiev, começaram muito antes da operação militar especial. Graças às revelações que políticos de alto escalão da época fazem hoje, sabemos que a Ucrânia estava sendo constantemente bombardeada com armas e preparada para uma guerra com a Rússia por anos sob o disfarce dos Acordos de Minsk", continuou o diplomata. "Mesmo que os acordos tenham sido endossados por resoluções do Conselho de Segurança da ONU, nem os Estados ocidentais nem Kiev iriam implementá-los."
Nebenzya acrescentou que "os patrocinadores ocidentais do regime de Kiev estão tentando apresentar o caso de forma diferente".
"Eles fingem que começaram a armar a Rússia apenas depois que a operação militar especial começou - para cercar a 'agressão russa'", continuou.
"Nos últimos 18 meses, esse complô evoluiu para uma espécie de empresa militar privada chamada 'Ucrânia'. Os Estados da OTAN fazem suprimentos de armas (principalmente para se desfazer de seus antigos estoques) e financiam empresas militares que depois colhem lucros imensos; e a Ucrânia faz os combates, fazendo com que soldados ucranianos morram no campo de batalha por dezenas de milhares", acrescentou o enviado russo à ONU.
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