domingo, 28 de maio de 2023

Mariana Mortágua é nova líder do BE e consegue 67 dos 80 lugares à Mesa Nacional

"Vida boa é ter a esperança de uma vida digna"

Mariana Mortágua encerrou a Convenção do Bloco com propostas para um contrato com o país que assegure salários decentes, saúde, escola, casa e um Serviço Nacional de Cuidados que dê segurança às pessoas. E assumiu o objetivo de o Bloco ser a terceira força nas próximas eleições europeias.

No seu primeiro discurso após a vitória da moção que a propõs como coordenadora, Mariana Mortágua agradeceu a confiança dos delegados, disse contar com Catarina Martins para as lutas dos próximos anos e manifestou o seu "orgulho neste partido em que as opiniões se expressam com exigência e crítica". "Neste pavilhão não soaram vozes de resignação ou de confusão, e muito menos de medo. Aqui falamos da vida que queremos ter", com melhores salários, acesso à saúde e educação de qualidade, combate à corrupção, mobilização pelo clima, direitos LGBT, antirracismo, luta feminista, solidariedade com povos ameaçados na Ucrânia e na Rússia e com as esquerdas em Angola, China, EUA ou Itália. Um debate feito "com a força de quem veio de lutas antigas para ligar o fio da memória aos combates de hoje".

E disse sentir orgulho também "naquelas pessoas que, como o meu pai, quando tudo era treva souberam encontrar a beleza da luta pela liberdade, entregando-nos a democracia e a honra de nascer num país sem tirania nem colonialismo". Uma referência que não perde atualidade, pois "vemos hoje alguns vampiros que querem resgatar o ódio salazarento e que, para isso, tentam enxovalhar essa geração que os derrubou no passado", aponta.

Quanto ao momento político atual, Mariana vê abrir-se "um novo ciclo de incertezas, em que se instalou um poder absoluto que só parece preocupado em sobreviver ao dramalhão do 4º andar do Ministério". E regista que "as patologias do poder transformaram a política num triste entretenimento", pelo que cabe à esquerda "saber olhar para o essencial". E o essencial são o "mais de um milhão e 700 mil pessoas vivem com menos de 554 euros por mês", as mulheres que ganham em média "menos dois meses de salário do que os homens" ou a disparidade salarial em que "o administrador do Pingo Doce recebe, num ano, o equivalente a mais de 250 anos de trabalho de um funcionário da empresa. Tudo é fácil para quem torna impossível a vida da maioria da população".

Quanto aos objetivos eleitorais do seu mandato que agora começa na coordenação bloquista, prometeu "erguer na Madeira a oposição que Miguel Albuquerque teme, a que não se cala perante os interesses que abraçam o PSD e o PS Madeira", com o regresso de deputados ao parlamento regional, saudando a candidatura de Roberto Almada e Dina Letra ás eleições que deverão realizar-se em setembro. No próximo ano há eleições europeias e Mariana Mortágua colocou a fasquia em "sermos a terceira força para ultrapassar o Chega e a IL, enfrentando as alianças da extrema-direita, e para mostrar que há aqui uma esquerda que que disputa a política de sempre do PS e PSD".

Angola | PALAVRAS DISPARADAS COMO PEDRADAS

Artur Queiroz*, Luanda

O Presidente da República disparou estas palavras a propósito do golpe militar do 27 de Maio de 1977, que ocorreu há 46 anos: “Pedimos desculpas públicas e perdão pelas execuções sumárias”. Confesso que me atingiram como pedradas violentas. Fiquei em choque. Li, reli, tresli, analisei, estudei e concluí que fui injusto, para o Chefe de Estado. Porque sim, os golpistas fizeram execuções sumárias.

O Comandante de Coluna Eurico Gonçalves foi preso em casa do Comandante Tetembwa, no bairro Patrice Lumumba (antigo Bairro do Cruzeiro), levado para o quintal do Kiferro e aí foi torturado barbaramente. Quando os golpistas se sentiram perdidos, pegaram nele e levaram-no para a lixeira de Luanda, atirando-o ao lixo, depois de esventrado com uma baioneta. Ficou ali agonizando. Execução sumária. Porque se recusou a patentear os usurpadores que se diziam “comandantes” da I Região (Dembos). 

Até o Zé Van-Dúnem queria patente de oficial superior porque era comandante da guerrilha! Foi guerrilheiro no Liceu Paulo Dias de Novais, em Luanda. No Regimento de Infantaria de Nova Lisboa como recruta e guerrilheiro de cavalaria nos “Dragões”, Cuito (antiga Silva Porto). 

O Comandante de Esquadrão Saidy Mingas (Lutuima) e ministro das Finanças do Governo da República Popular de Angola foi executado sumariamente pelos golpistas. Luís dos Passos e outros golpistas atraíram-no a uma cilada no Eixo Viário. Preso e torturado, foi executado e atirado para a lixeira de Luanda no Sambizanga, mais tarde espaço do Mercado Roque Santeiro. Foi executado porque ousou, no comício da Cidadela, ler a decisão de expulsar Nito Alves e José Van-Dúnem do Comité Central do MPLA.

Nessa fase os golpistas já se comportavam como vencedores. Ameaçavam e perseguiam quem lhes fazia frente. Ninguém quis ler o comunicado da expulsão. Saidy Mingas, corajoso como sempre, leu. Arrancaram-lhe a barba, cortando a pele da face! Abateram-no à queima-roupa. Depois atiraram com o cadáver ao lixo. 

Advogados de Angola querem afastamento do presidente do Tribunal Supremo

Ordem dos Advogados de Angola avança com processo de afastamento do presidente do Supremo

Joel Leonardo tem sido acusado de estar alegadamente envolvido em atos de corrupção, sendo que a Ordem de Advogados angolana irá iniciar os procedimentos para afastar o presidente do Tribunal Supremo.

A Ordem dos Advogados de Angola (OAA) vai iniciar o “competente procedimento legal” para afastar do cargo o presidente do Tribunal Supremo e do Conselho Superior da Magistratura Judicial, Joel Leonardo.

A decisão foi tomada na última assembleia-geral extraordinária da OAA, realizada este sábado no Huambo, que tinha como ponto único da ordem de trabalhos a apreciação do atual estado da justiça e o papel da advocacia.

Segundo uma fonte da OAA contactada pela Lusa, o processo de afastamento de Joel Leonardo passará por uma providência cautelar não especificada. Joel Leonardo tem sido, há meses, acusado de estar alegadamente envolvido em atos de corrupção, nepotismo, má gestão do órgão e outros, factos que já levaram a Procuradoria-Geral da República a efetuar diligências na sede do Tribunal Supremo e do Conselho Superior de Magistratura.

Timor-Leste | Comissão de Eleições valida vitória de CNRT de Xanana Gusmão

CNRT de Xanana Gusmão obtém 31 dos 65 lugares do Parlamento

O partido de Xanana Gusmão viu este sábado a validação dos votos pela Comissão Nacional de Eleições de TImor-Leste. O CNRT garantiu uma ampla representação parlamentar, com 31 dos 65 lugares.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) timorense validou este sábado a vitória do Congresso Nacional para a Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), de Xanana Gusmão, nas legislativas de domingo, tendo ficado aquém da maioria absoluta.

Durante os últimos três dias, equipas da CNE analisaram um total de 515 votos reclamados na contagem inicialmente feita a nível municipal pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), distribuindo-os por partidos políticos ou como votos nulos.

O CNRT garantiu uma ampla representação parlamentar, com 31 dos 65 lugares do Parlamento, mais dez dos que detém atualmente, apesar de ter ficado aquém da maioria absoluta, de acordo com os resultados gerais provisórios do STAE timorense. Depois de um período de 48 horas para eventuais recursos, os dados da CNE vão ser validados pelo Tribunal de Recurso. Após a publicação no Jornal da República, o Parlamento tem até 15 dias para marcar a sessão de tomada de posse dos novos deputados.

Os resultados dão ao partido de Xanana Gusmão 288.289 votos (41,63%), um resultado superior ao obtido pelas três forças políticas que compõem o atual governo. O cenário mais provável é o de uma aliança entre o CNRT e o Partido Democrático (PD), numa maioria de 37 deputados.

JAPÃO NUCLEAR - O PERIGO


O Japão tem a oportunidade de se demonstrar como um cidadão global responsável

Os tanques da debilitada central nuclear de Fukushima armazenam águas residuais contaminadas por energia nuclear. Foto: Xinhua

CRIME AMBIENTAL

Nota do editor - Enquanto o Japão se prepara para despejar mais de um milhão de toneladas de água radioativa no Oceano Pacífico no verão deste ano, os países insulares do Pacífico estão se opondo ao plano do Japão. Quais são as maiores preocupações dos países insulares do Pacífico? A decisão do Japão afetará suas relações com esses países afetados? O que eles pensam sobre a violação de sua promessa por parte do Japão? Bedi Racule ( Racule ), presidente do MISA4thePacific e ativista antinuclear das Ilhas Marshall, compartilhou sua visão sobre essas questões com o repórter do Global Times ( GT ) Wang Zixuan, bem como seus planos futuros para impedir a descarga.

Global Times | opinião | # Traduzido em português do Brasil

GT: Nas redes sociais e em entrevistas, você expressou oposição ao plano do Japão de despejar águas residuais contaminadas por energia nuclear no oceano. Por que você se opõe a esse plano? Quais são as maiores preocupações dos países e regiões do Pacífico? 

Racule: Eu vim para aprender sobre o legado nuclear do Pacífico e como os testes nucleares impactaram meu povo e continuam a afetar a saúde e o meio ambiente de meu povo. É uma situação realmente triste. Quando você combina isso com a mudança climática, você vê. É um fardo enorme e muito desproporcional porque não causamos esse fardo. O despejo de águas residuais contaminadas por energia nuclear pelo Japão aumentaria esse grande fardo.

A maior preocupação é a nossa saúde. No entanto, os cientistas saíram dizendo que o trítio é inofensivo de acordo com os estudos, então passamos ao meio ambiente e como isso afetará nosso ecossistema, não apenas o peixe que comemos, mas todo o sistema biológico. Este ecossistema é tão importante para nós, porque desempenha um papel importante no nosso bem-estar e nos nossos meios de subsistência. O Pacífico depende muito da sua pesca para gerar rendimentos. Essa é uma das nossas principais indústrias. 

Além disso, estamos preocupados que a ação do Japão abra um precedente para outros países despejarem lixo nuclear no Pacífico. É realmente assustador pensar que este será um plano de longo prazo. Seremos quase como cobaias para ver como isso vai acabar ou se desenrolar, e preferimos que nada aconteça. 

Portugal | O REGRESSO DOS VAMPIROS


 

A extrema-direita avança porque o pantanoso ambiente em que medra é incentivado e as cumplicidades são muitas. Manifesta-se em múltiplos sintomas. Um deles é o regresso em força da bufaria e do espírito persecutório a quem pense diferente. Varre tudo, desde os órgãos de comunicação social às instituições. Um dos pretextos mais correntes é o fanatismo anti-russo. O autor deste texto foi denunciado por ter participado em comemorações do Dia da Vitória. O dia em que o nazi-fascismo capitulou perante o Exército Vermelho. Um crime, para a bufaria fascista a quem todas as portas são abertas.

“No céu cinzento sob o astro mudo, batendo as asas pela noite calada, vêm em bandos com pés de veludo, chupar o sangue fresco da manada”. O aviso é de 1963, mas a metáfora é, afinal, permanecente. Depois de um tempo de recolhimento prudente, os vampiros que José Afonso retratou surgem agora menos façanhudos, mas a fome mantém-se. No início desta semana, um colega meu, que se identificou e anunciou como “judeu de raízes ucranianas”, enviou aos professores do Conservatório onde trabalho uma mensagem de correio eletrónico na qual denunciava a minha presença nas comemorações do Dia da Vitória (sobre o nazi-fascismo), em Lisboa. É como se o “bufo” - subespécie de vampiro que nem asas chega a ter – renascesse dos tempos da indignidade e voltasse a poder riscar cruzes celtas e de David nas portas da cidade.

Não saberá o tal “judeu de raízes ucranianas” que houve, nesta cidade, freitas-seabras e louzã-henriques que pagaram com a própria liberdade o privilégio de sermos livres; ignorará os arnaldos-januários que deram a própria vida, em tarrafais distantes, pelo sonho (o objectivo) de viver com dignidade; desconhecerá o gesto dos avelãs-nunes que, no tempo vergonhoso, desafiaram reitores fascistas para estarem ao lado de estudantes insurrectos. Pior: o anacrónico “bufo” desonra, afinal, um Aristides que arriscou tudo na salvação da dignidade e da vida de judeus, e é desmerecedor dos ucranianos que morreram, faz agora 78 anos, na salvação de uma Europa que os desmerece também.

Portugal | COSTA, O DEMAGOGO

Joana Amaral Dias* | Diário de Notícias | opinião 

Há o homem do saco, há o papão, Alberto João Jardim tinha o "continête" e há o populismo. Vá. Quietos e caladinhos, comam a sopinha toda se não vem lá o populista e se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Realmente, este permanente agitar da bandeira deste ismo do século XXI é história para criancinhas comida ao pequeno-almoço. António Costa chama populista a tudo o que mexe: a Rui Tavares, a André Ventura, a Joaquim Miranda Sarmento.

Como se fosse tudo farinha do mesmo saco. Será? Se calhar até é. Inclusive o próprio PS.

Já o bloco de esquerda faz uma Convenção Nacional com o mote de combate ao populismo. Também desfila o pseudo-comentário áudio-visual sobre os perigos dos extremismos populistas. Sobretudo, o presidente da Assembleia da República gosta de insistir nesta tecla e ainda agora numa reunião da JS falou da "contaminação populista, sobretudo através do emocionalismo".

Nestes tempos, quem depois das "horas e horinhas", computadores misteriosos e bicicletas voadoras fala de lodaçal é radical. Quem lembra os velhotes aflitos é um instrumentalizador manipulador rasteiro. Quem recorde o caos nos partos é um latino-americano furioso. Afinal, o primeiro-ministro pretende aniquilar de vez o primado da política?

Mas a sério que acreditam que se, por artes mágicas, pela fada madrinha, desaparecesse o populismo, também sumia, súbito, a inflação, a implacável subida dos juros, as contas, rendas e facturas impagáveis? Eclipsava-se a degradação do SNS ou da Escola Pública? Por favor. Que creiam na fada madrinha ainda é como o outro. Já fazer fé de que o populismo é o nosso principal problema é de bradar aos céus. Esta centralidade dada a estes ditos extremismos na arena pública é areia para os olhos. O velho truque do bode expiatório. Aliás, no limite, toda a Política é Populista já que toda a Política visa conciliar interesses, responder às necessidades dos cidadãos, lançar um rumo. Ou, como se pode ler no dicionário: "Populismo é a doutrina ou prática política que procura obter o apoio popular através de medidas ou discursos que, aparentemente, são favoráveis ou agradam às massas". Agradar as massas. Soa bem, ainda que Populista não signifique Popular e que, muitas vezes, se confunda (propositadamente) populismo com demagogia.

Portugal | Bloco de Esquerda. Convenção da transição centrada em ataques ao PS

Catarina Martins fez último discurso aos militantes do BE enquanto coordenadora do partido, prometendo que está apenas a "tomar balanço para o futuro".

Catarina Martins fez ontem o discurso de despedida da liderança do Bloco de Esquerda e hoje o que se espera, na XIII Convenção Nacional partido, a decorrer no pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, é que lhe suceda no cargo a deputada Mariana Mortágua, delfim política (e até académica) do fundador e líder histórico do partido, Francisco Louçã.

Nas intervenções que ontem as duas fizeram o tom de foi de samba de uma nota só - ou seja, forte concentração de críticas no PS.

Catarina Martins acusou os socialistas de usarem "o aparelho do Estado" e, ao mesmo tempo, perderem-se "em guerras internas", assistindo o país "incrédulo" a "um governo paralisado e enredado nos seus próprios erros".

Segundo acrescentou, o PS de António Costa pode até "vitimizar-se" mas "não foram a covid e a guerra que criaram as dificuldades atuais" nem "nenhuma oposição que criou qualquer dos problemas que os ministros inventam". O que se passa é que os socialistas "se entretém uma degradação da vida pública", sendo agora o PS o partido "padrasto de todo o populismo": "Mesmo no confronto com a extrema-direita, na defesa de valores de dignidade e respeito, da igualdade e das liberdades, ao negar as condições concretas do salário, do serviço público, da habitação, ao fazer dos serviços secretos um misterioso joguete, ao propor restrições constitucionais perigosas, o PS está a contaminar todo o debate democrático e a estender a passadeira ao regresso dos piores fantasmas do passado."

Portugal | Benfica é campeão. Milhares festejaram noite dentro no Marquês de Pombal

Os campeões

O Benfica conquistou este sábado o 38.º título de campeão nacional de futebol. Recorde aqui a festa encarnada

O presidente do Benfica, Rui Costa, e o treinador Roger Schmidt agradeceram na madrugada deste domingo o apoio que receberam ao longo da temporada e que conduziu a equipa à conquista do 38.º título de campeão português de futebol.

Com o ambiente ao rubro, a equipa do Benfica chegou ao Marquês de Pombal já perto da uma e meia da manhã, com a multidão a abrir alas ao autocarro panorâmico que desceu pela avenida Fontes Pereira de Melo e foi recebido em uníssono com o cântico: "o campeão voltou".

Os jogadores do Benfica, em euforia, aos saltos no autocarro desceram até ao palco montado mesmo em frente ao Parque Eduardo VII e de frente para a estátua do Marquês de Pombal.

Gonçalo Guedes, João Mário, Morato, Chiquinho e João Neves foram dos primeiros a subir para o palco, sendo que a taça de campeão foi passando de mão em mão. Todos eles envergavam a camisola do Benfica com o número 38 nas costas, que confirmava o número de títulos nacionais dos 'encarnados' e com forte animação sintonizaram-se nos festejos.

O capitão Otamendi, que está em final de contrato, foi o primeiro a usar da palavra, mas não disse aquilo que os adeptos queriam ouvir, que iria permanecer no Benfica, apesar dos pedidos que se fizeram ouvir. "Era o título que mais desejava desde que cheguei ao Benfica. Conseguimos dar o 38.º título nacional ao Benfica, que todos vocês mereceram. Quero agradecer-vos pelo apoio", disse. Na mesma linha, João Mário prometeu desfrutar da conquista do título e prometeu lutar pela renovação na próxima temporada.

Cerca de 300 mil acorreram à Praça Marquês de Pombal em Lisboa

Por sua vez o treinador Roger Schmidt relembrou o que disse há cerca de um ano quando foi apresentado como treinador dos 'encarnados': "quem gosta de futebol tem de gostar do Benfica". "Um ano depois isso verificou-se. Agradeço-vos todo o apoio. Estou muito orgulhoso da minha equipa. Este ambiente é inacreditável. O Benfica é campeão! Merecemos ser campeões, jogámos o melhor futebol e sempre com a filosofia do Benfica. Muito obrigado benfiquistas", afirmou.

O presidente, Rui Costa, encerrou a roda dos discursos e salientou que a conquista deste campeonato representa a união de todos os adeptos do Benfica. "Somos campeões nacionais, chega de pedir o 38, já cá está. Agradeço a todo este excelente grupo de trabalho e a todos vocês, que acreditaram desde o primeiro dia que chegaríamos a campeões nacionais. Um título que é da nossa união e que é do Benfica", concluiu.

O emblemático recinto lisboeta, que recebe sempre a equipa do Benfica nos festejos dos títulos nacionais, tornou-se demasiado pequena para acolher dos milhares de adeptos que para ali rumaram. Aos poucos foi enchendo até as pessoas ficarem como se estivessem numa lata de sardinhas. Era uma autêntica discoteca ao ar livre. Os adeptos espalhavam-se como podiam, alguns sentaram-se em cima dos semáforos e da sinalização vertical.

O vermelho era a cor que predominava, embora se vissem várias camisolas pretas e amarelas, dos equipamentos alternativos. Os cachecóis era parte da indumentária dos adeptos e viam-se balões com o número 38, fazendo referência ao título conquistado este sábado, e também um adepto, mesmo em frente ao palco com uma taça de campeão nacional em papelão.

A noite foi arrefecendo, mas o ambiente esteve longe de o estar. Sempre a saltarem e a cantarem as canções que habitualmente passam no reduto 'encarnado', tanto no Estádio da Luz como nos dois pavilhões, os adeptos foram mantendo o ânimo pela noite dentro e... o calor humano.

Pouco antes da meia-noite o speaker do Benfica, com Deejay Kamala, subiu ao palco no Marquês de Pombal para animar ainda mais o ambiente. Os irmãos Nelson e Sérgio Rosado, do duo Anjos, e António Manuel Ribeiro, vocalista dos UHF, também aqueceram o ambiente numa altura em que a equipa do Benfica já tinha saído do estádio da Luz. Tendo os festejos culminado com fogo de artifício depois dos discursos de Otamendi, João Mário, Roger Schmidt e Rui Costa.

VEJA AQUI O FILME DOS FESTEJOS - em DN

Texto e imagens em A Bola, TSF, Diário de Notícias | Seleção PG

AMBULÂNCIAS SÃO OS PRINCIPAIS ALVOS DOS ATAQUES UCRANIANOS

Incapazes de avançar no campo de batalha, os militares ucranianos estão aumentando os ataques contra a população civil. As forças ucranianas estão bombardeando intensamente aldeias fronteiriças russas, bem como regiões que Kiev considera território ucraniano, matando pessoas que Kiev considera cidadãos ucranianos que precisam de proteção contra “russos cruéis”.

South Front | # Traduzido em português do Brasil

As forças ucranianas estão destruindo intencionalmente a infraestrutura civil, eles visam intencionalmente lugares lotados nas cidades na tentativa de matar o maior número possível de pessoas, eles estão bombardeando regularmente carros de ambulância que estão salvando vidas de civis nas áreas perigosas.

Em 27 de maio, outra ambulância tornou-se alvo dos nazistas ucranianos. A equipe da ambulância chegou a um paciente na aldeia de Aleshki, localizada na margem leste da região de Kherson. A artilharia ucraniana disparou intencionalmente contra o carro na área residencial com fogo de artilharia preciso.

A tripulação conseguiu se esconder em um porão. Como resultado, não houve vítimas. No entanto, o carro ficou danificado. Estava cheio de estilhaços, pegou fogo.

“Arriscando-se, a tripulação e o motorista começaram a apagar o fogo e salvaram o carro novo.

Obrigado aos médicos pelo verdadeiro heroísmo! Nós definitivamente os apresentaremos para prêmios. E vamos restaurar a ambulância.” informou o chefe do governo russo na região de Kherson.

Esta não é a primeira vez que os nazistas ucranianos têm como alvo a tripulação da ambulância. Em fevereiro, militantes ucranianos orgulhosamente compartilharam vídeos na mídia, declarando uma nova vitória. Eles mataram quatro membros da tripulação da ambulância que salvava vidas de civis feridos por outro bombardeio em Donetsk. LINK

O regime de Kiev continua a apoiar tais crimes. Vídeos com ataques a civis são exibidos com orgulho pela mídia estatal. Este é o patriotismo ucraniano moderno.

Ler/ver em South Front:

Outro crime de guerra: Forças de Kiev atacam ambulância em Donetsk

Por que atirar em ambulância? (Fotos, Vídeo) 

Ucrânia | Ataque russo faz um morto e um ferido em Kiev

Considerado o "maior ataque" noturno de drones desde o início da invasão

O presidente da câmara de Kiev descreve este ataque como "maciço" e apela à população para que permaneça em casa.

Um homem morreu em Kiev, na sequência de um ataque de 'drones' russos, devido à queda de detritos destes aparelhos na capital, anunciou este domingo o presidente da Câmara, Vitali Klitschko.

"No bairro Solomyanskyi da capital, devido à queda de detritos de drones perto de um posto de gasolina, uma mulher de 35 anos foi hospitalizada e um homem de 41 anos morreu", escreveu Klitschko na plataforma Telegram.

O responsável tinha já indicado que a defesa aérea de Kiev tinha abatido "mais de 20 drones" (aparelhos aéreos não tripulados) que se dirigiam para a cidade.

Klitshko descreveu este último ataque como "maciço" e apelou à população para que permaneça em casa, avisando que novas vagas de 'drones' podem atacar a capital ucraniana a partir "de várias direções ao mesmo tempo".

As primeiras explosões ocorreram pouco depois das 02:00 (00:00 em Lisboa), indicou que, segundo ele, continuavam.

TSF | Lusa | Imagem: © Oleg Petrasyuk/EPA (arquivo)

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