Al Mayadeen, com agências | # Traduzido em português do Brasil
O advogado sul-africano Wikus Van Rensburg expressou preocupação com o apoio financeiro e de recursos contínuo dos EUA a “Israel”, que efectivamente permitiu crimes contra o povo de Gaza.
Quase 50 advogados sul-africanos, liderados pelo advogado Wikus Van Rensburg, estão a preparar-se para abrir um processo contra os Estados Unidos e o Reino Unido, afirmando a sua cumplicidade nos crimes de guerra das forças israelitas na Palestina, informa a Agência Anadolu. Esta iniciativa segue-se à apresentação pela África do Sul de um caso de genocídio contra “Israel” no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ).
Rensburg, a força motriz por trás da ação legal, pretende processar os cúmplices dos crimes através de tribunais civis, colaborando com profissionais jurídicos nos EUA e no Reino Unido.
Numa entrevista à Anadolu, Rensburg enfatizou a necessidade de responsabilizar os EUA pelas suas ações e destacou os próximos processos judiciais contra Washington e Londres.
“Os Estados Unidos devem agora ser responsabilizados pelos crimes que cometeram”, afirmou Rensburg. "Ninguém diz para parar, basta."
Referiu-se à falta de responsabilização pelos crimes dos EUA no Iraque e sublinhou a importância de dar a devida importância a estas questões.
“O que aconteceu no Iraque é um exemplo disso; ninguém responsabilizou os EUA pelos crimes que cometeu no país do Médio Oriente, pois não foi dada à questão a importância necessária”, observou.
Rensburg expressou o que descreveu como preocupações sobre o apoio financeiro e de recursos contínuo dos EUA a “Israel”, o que efectivamente permitiu crimes contra o povo de Gaza .
“Os EUA estão ocupados a gastar mais dinheiro e mais recursos para (permitir que Israel) cometa o crime”, observou ele, ao mesmo tempo que destacou que o caso do TIJ contra “Israel” por genocídio orientará o seu processo contra os EUA e o Reino Unido.
“Se o julgamento do TIJ contra Israel for concluído a favor da África do Sul, os EUA poderão enfrentar sanções mesmo que não aceitem o veredicto. A decisão do TIJ também fortalecerá o caso contra a administração de Joe Biden”.
Rensburg sublinhou a importância de responsabilizar os EUA pelos seus crimes, traçando paralelos com os casos apresentados contra o antigo presidente dos EUA, George Bush, na década de 2000.
"Os EUA devem agora ser responsabilizados pelos crimes que cometeram. Devem aceitar as suas responsabilidades."
A equipa jurídica, agora composta por 47 advogados, escreveu uma carta aberta aos líderes dos governos dos EUA e do Reino Unido, afirmando a sua responsabilidade nesta matéria.
"Não se podia evitar a responsabilidade. Os EUA devem agora ser responsabilizados pelos crimes que cometeram."
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