quinta-feira, 19 de maio de 2011

MODELO “DEMOCRÁTICO” HORTA-XANANA PARA PORTUGAL, JÁ!




ANTÓNIO VERÍSSIMO*

VIAGEM AO INTERIOR DO CAVAQUISMO COM A VOZ DO RIBEIRO

Pelo que sei anda tudo às cabeçadas no meu grupo restrito de bloguistas, Fábrica dos Blogues. Foi inventado mais um blogue porque o novo editor do Blogger só dava salganhada nos blogues antigos da Fábrica. Daí resultou o Página Global – revelo cá para nós, pediram-me ajuda e eu criei aquilo ditatorialmente. Agora andam às cabeçadas com o novo blogue, o Página Global, por causa da confusão gerada pelo Blogger… Olhem, eu já lá andei e aquilo é uma grande porcaria! Cá por mim não ando para me ralar. Ka se lixe!

Vai daí, cheguei aos noticiários e “encontrei” o Ribeiro e Castro, que também deve ser doutor ou engenheiro da mula ruça. Pois. E diz coisa interessante. Vamos ter o modelo Horta-Xanana cá em Portugal. E então o Ribeiro, que seria Mota em Timor porque em tétum um ribeiro é mota… Recapitulo: O Ribeiro, esse do CDS honesto porque… Enfim. O Ribeiro foi buscar o modelo XPTGolpada e vai daí cito o Xanana que apesar de não ter sido o vencedor das eleições engenheirou com o Horta uma aliança de pechisbeque para tomar o poder. Depois de um golpe de estado um ano antes…

Bem, resumindo. A mentalidade democrata-golpista assolou o Ribeiro. Para se assemelharem com Timor nem falta escolher os mais corruptos duma aliança engenheirada por Cavaco e pelos seus boys Pássaro Coelho e mais o que vier e der jeitinho. A direita assoladora do Salazar Sofisticado bota faladura e zás. Sai destas bacoradas. Até seria aceitável se não tivesse o carimbo das ânsias destes oportunistas cavaquistas, banquistas, economistas, gestoristas e outros istas que andam peladinhos para se montar no poder total de uma fórmula há tanto desejada: um presidente, uma AR, um governo… e tudo. Espertos.

Após eleições muito provável que seja isso que aconteça. Os portugueses são uns vegetais murchos e para o apodrecido que até merecem porrada no pêlo e fominha de estalar. O Salazar é que a sabia toda e dava ao povinho aquilo que ele queria. À laia de Rui Mingas… “porrada se refilares”. É o estilo destes que agora estão a concorrer há tanto tempo para assaltar o poder.

Não que o PS e Sócrates seja o desejado. Nada disso. Mas o PSD e associados cavaquistas também não interessam. Os portugueses eleitores já alguma vez se aperceberam que existem outros partidos políticos? Pois. Parece que não. São como os bois. Marram a direito e cegos. Neste caso, sempre para a direita. E o PS é direita de esquerda (às vezes e raramente). Basta ter consciência das medidas e políticas que há tantos anos vem praticando. Eu acho. Mas obviamente que estamos numa espécie de democracia. E então terei de admitir democraticamente o Ribeiro, o Cavaco, o Sócrates, o Pássaro Coelho e essa trupe toda que já faz fila para se candidatarem a boys e vacas, digo, girls. Que coisa! A prosa até parece uma viagem ao interior do Cavaquismo com os pés num Ribeiro. Isto ainda vai meter água. Ai vai vai!

A notícia está aqui em baixo. Parece com cabimento – no dizer do Ribeiro – mas sabemos que ele sabe muito já desde o antigamente quando novito. Coisas. Memórias.

Não escrevo mais. Tenho aqui a zunzar o raio de uma melga que me grita: “Oh Cavaco, vai pagar a SISA como deves e deixa-te de golpadas. Olha que quem faz um cesto faz um cento. Nós é que nem fazemos ideia.” Credo! Raios parta a melga!

Ribeiro e Castro
defende que Cavaco deve nomear para Governo quem tiver maioria parlamentar

Lusa - 18 de Maio de 2011, 19:53

Porto, 18 mai (Lusa) -- O cabeça-de-lista do CDS pelo Porto, Ribeiro e Castro, defendeu hoje que após as eleições o Presidente da República tem de "cumprir a Constituição" e nomear para governo quem tiver maioria parlamentar, mesmo em coligação.

"O Presidente da República não pode fazer outra coisa senão cumprir a Constituição e havendo uma maioria parlamentar, tenha a composição que tiver, é essa que indicará o governo e é do partido maior dessa coligação que sairá o primeiro ministro", afirmou à Lusa.

Ribeiro e Castro lembrou que "o engenheiro Sócrates disse que quem ganhar as eleições deve governar", o que "é verdade".

Frisou porém que "não ganha as eleições o partido mais votado" mas sim "quem dispuser de uma maioria parlamentar" conseguida "sozinho ou em coligação".

"Fico espantado e de boca aberta com a declaração que ouvi ao primeiro-ministro e que se fosse levada a sério seria autenticamente um golpe de estado constitucional", salientou o candidato, para quem a "declaração hábil" de Sócrates "é um pouco de 'com a verdade me enganas'".

Lembrando o caso de Timor, em que Xanana Gusmão foi escolhido para primeiro-ministro apesar de não pertencer ao partido mais votado e sim ao segundo, o candidato do CDS-PP realçou que "o que é indispensável num sistema político em que a formação de um governo depende da confiança política da Assembleia da República" como o caso de Portugal, "é que o governo resulte da maioria" no parlamento.

"O critério é que o Governo tem de dispor de uma maioria parlamentar. As eleições são para a AR, vamos eleger deputados, vamos votar em partidos e depois é da maioria que exista no parlamento que resultará o governo", sublinhou.

LYL

Depois de escrito:

Esta ideia fabulosa de Ribeiro e Castro vai ser toda aproveitada até ao tutano por Cavaco Silva, o tal que é presidente eleito por uma minoria de portugueses. Ele representa o descrédito que os políticos portugueses significam para os eleitores. Também está certo. Passamos a ter um presidente minoritário e um governo maioritário de golpada tipo AMP do Horta e do Gusmão do Timor AMP. Olha ki giro! Vá, ao assalto. É fartar vilanagem!

*Publicado de origem em PÁGINA LUSÓFONA

1 comentário:

Anónimo disse...

"Lembrando o caso de Timor, em que Xanana Gusmão foi escolhido para primeiro-ministro apesar de não pertencer ao partido mais votado e sim ao segundo,"

So os ignorantes nao conseguem comprender que nao eh o partido mais votado mas sim a maioria parlamentar que determina a formacao do governo.
Essa maioria parlamentar ate podia ter sido da Fretilin nao fosse o resto dos partidos timorenses com assento parlamentar recusarem-se terminantemente em coligarem com a Fretilin. Gato escaldado em agua fria tem medo. Os 5 anos anteriores de um governo Fretilin foi o suficiente para o povo timorense e os seus respectivos partidos politicos dizerem chega. Infelizmente eh isso que os senhores escritores deste blog recusam-se a aceitar. O problema eh vosso porque em Timor a vida continua...Os caes ladram e a caravana vai passando.


"O critério é que o Governo tem de dispor de uma maioria parlamentar. As eleições são para a AR, vamos eleger deputados, vamos votar em partidos e depois é da maioria que exista no parlamento que resultará o governo", sublinhou.

Bem dito! Assim eh a democracia. Governo da maioria. Ridiculo seria, por exemplo, um partido de 'maioria' de 28% formar governo contra a vontade dos restantes partidos na AR representando 72% do povo. Isso seria a democracia a moda de partido unico.

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