sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ANGOLA TINHA NECESSIDADE DE CONSTRUÇÃO DE MAIS DE 400 MIL HABITAÇÕES





Luanda – O ministro do Urbanismo e Construção, Fernando Fonseca, disse quinta-feira, em Luanda, que desde 1990 o país tinha necessidade de construção de quatrocentas e oitenta e cinco mil duzentas e sessenta e sete habitações. 

Discursando num jantar conferência sobre o tema "Reflexão sobre o pensamento estratégico do Presidente José Eduardo dos Santos nas prioridades e metas da política habitacional do Estado", promovido pelo Comité de Especialidade dos Economistas do MPLA em Luanda, destacou o ano de 2006 como sendo importante, porquanto um conjunto de leis foram desencadeadas.

"Nós podemos chegar a uma cifra de necessidades em termos de construção de habitação, em cerca de 878 mil e 68 habitações", disse acrescentando numa estimativa que o país tinha de 15 milhões de habitantes.

Segundo disse, estas cifras que datam de 2006 já constituíram por si só uma reflexão e uma responsabilidade do Estado sempre de ter nesta necessidade de atender não só a habitação presente, mais também ao franco crescimento da juventude.

Na sua óptica, a juventude angolana deve sempre constituir um elemento fundamental na perspectiva do crescimento."Naquela altura tínhamos cerca de 60 porcento de défice em relação ao parque imobiliário existente".

Considerou que em Luanda, devido ao crescimento demográfico e ao seu ritmo, o sector do Urbanismo e Construção identificou como uma necessidade premente de cerca de 50 a 60 mil novas habitações por ano.

"Entendemos que a nossa população cresce e as necessidades crescem também e, portanto, esta estimativa esteve presente na avaliação feita", referiu.

Por outro lado, disse que de 1993 a 2005 foram desenvolvidas múltiplas operações de realojamento, nas quais há a destacar mais de três mil casas económicas no projecto morar, seis mil e 300 casas no Zango, entre outras no Panguila e na Sapú.

Ainda a nível de casas, “abraçamos o projecto denominado chinês em Viana dois, Camama, duas mil e 181 casas construídas com o projecto Nova Vida, que constituem sinais positivos da atenção que o Estado angolano e o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, sempre dedicaram para a satisfação destas preocupações prementes da população”.

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