domingo, 21 de agosto de 2011

"Camões não tem de arrumar as malas e terá, sim, lugar nesta meia-ilha!" – Ângela Carrascalão




Na sequência do procedimento anterior, publicar algumas das opiniões de leitores a propósito da erradicação do ensino da língua portuguesa no ensino básico em Timor-Leste, que o governo timorense deliberou em Decreto-Lei há dias conhecido e que tem causado polémica, voltamos a editar algumas novas opiniões constantes nos comentários dos títulos mencionados.

Fazemos especial referência à opinião de Ângela Carrascalão, uma intelectual timorense que publicamente manifesta o seu desacordo com a decisão tomada pelo governo de Timor-Leste. As "malas" referidas por Ângela Carrascalão relacionam-se com o comentário de um leitor brasileiro que aqui publicamos em último, como constatarão.


Camões não tem de arrumar as malas e terá, sim, lugar nesta meia-ilha! A língua portuguesa, falada nos quatro continentes, foi escolhida para ser língua oficial a par do tétum pelos timorenses na Assembleia Constituinte! Não nos foi imposta! Temos de desenvolver o tétum a par do português, língua com a qual coabita há séculos!

Que raio de ideia esta da defesa das línguas maternas quando precisamos de unidade e de consolidarmos a nossa identidade!


LUSÓFONOS DO MUNDO: UNI-VOS. QUEREM MATAR A NOSSA LÍNGUA EM TIMOR-LESTE.

Brasil, avance (Portugal está a dormir de fome). A Língua de Jorge Amado faz parte da identidade timorense. Os australianos têm medo do Brasil. E há imensos especialistas brasileiros que podiam a reformar o sistema de educação timorense, ainda por cima com experiência de línguas indígenas.


Tirania, opressão, maldade, crueldade...

Tudo isso se viu durante os vinte e poucos anos de dominação indonésia em Timor-Leste. E mesmo dez anos depois da independência ainda se vê o indonésio (idioma do opressor) amplamente falado nesta nação. São marcas que talvez nunca se apaguem.

Camões arruma tuas malas que não cabes nesta ilha.

Um brasileiro.

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