António Capalandanda, Huambo – VOA, com foto
Unita e MPLA trocam acusações; Unita quer demissão da administradora do Alto Hama
Cinco corpos foram encontrados no Rio Keve, na comuna do Alto Hama, na província angolana do Huambo.
Segundo populares os corpos pertencem a vítimas de confrontos entre entre apoiantes do MPLA e da UNITA, ocorridos dia 18 de Janeiro do corrente. Nesses incidentes tinha já sido relatada a morte de três pessoas. Com a descoberta destes 5 cadáveres eleva-se então a oito, o número de vítimas.
A VOA não conseguiu esclarecimentos adicionais junto das autoridades locais. Mas as nossas fontes informaram que os corpos foram encontrados em estado decomposição e que, na comuna, o clima é de tensão.
Num comício realizado este fim-de-semana no Luvili, o secretário provincial da UNITA, Liberty Chiyaka ameaçou realizar uma manifestação caso o governador do Huambo não exonere a administradora do Alto Hama, alegadamente, por ser responsavel pela violenciao.
"Se dentro de duas semanas, o governador não exonerar a administradora, primeiro vamos escrever ao presidente da república para exigir a exoneração do governador, segundo vamos realizar manifestações," disse
Refira-se que, o incidente ocorreu quando um grupo de militantes do partido no poder, saído do sector da Bonga se deslocou até Luvili tendo invadido as residências de oponentes políticos à noite, resultando em pancadaria. Duas pessoas tiveram mortes imediatas e outra acabou por falecer no hospital.
Presume-se que os corpos encontrados no rio, eram de pessoas que fugiam dos confrontos e acabaram por cair à água. As vítimas são todas afectas ao partido no poder.
Em declarações à TPA - Televisão Publica de Angola - o governador do Huambo, Faustino Muteka confirmou apenas a ocorrência de duas mortes e responsabilizou a UNITA pelo sucedido.
"Nessa localidade do Alto Hama foi queimada a casa dum primeiro secretario do MPLA, os outros amedrontaram as populações de tal forma que começaram a fugir das aldeias," contou o governante acrescentando que " então um jovem do JMPLA, perseguido e apertado, telefona para chamar os seus amigos e as outras pessoas (da UNITA) fizeram duas emboscadas que resultaram em duas mortes."
Liberty Chiyaka, por seu turno, chamou o governador do Huambo de mentiroso e de irresponsável.
"Um governador sério não pode mentir," disse o político, para quem " ao dizer aquelas palavras está a defender a administradora que organizou a confusão o que significa que o governador é conivente".
Segundo populares os corpos pertencem a vítimas de confrontos entre entre apoiantes do MPLA e da UNITA, ocorridos dia 18 de Janeiro do corrente. Nesses incidentes tinha já sido relatada a morte de três pessoas. Com a descoberta destes 5 cadáveres eleva-se então a oito, o número de vítimas.
A VOA não conseguiu esclarecimentos adicionais junto das autoridades locais. Mas as nossas fontes informaram que os corpos foram encontrados em estado decomposição e que, na comuna, o clima é de tensão.
Num comício realizado este fim-de-semana no Luvili, o secretário provincial da UNITA, Liberty Chiyaka ameaçou realizar uma manifestação caso o governador do Huambo não exonere a administradora do Alto Hama, alegadamente, por ser responsavel pela violenciao.
"Se dentro de duas semanas, o governador não exonerar a administradora, primeiro vamos escrever ao presidente da república para exigir a exoneração do governador, segundo vamos realizar manifestações," disse
Refira-se que, o incidente ocorreu quando um grupo de militantes do partido no poder, saído do sector da Bonga se deslocou até Luvili tendo invadido as residências de oponentes políticos à noite, resultando em pancadaria. Duas pessoas tiveram mortes imediatas e outra acabou por falecer no hospital.
Presume-se que os corpos encontrados no rio, eram de pessoas que fugiam dos confrontos e acabaram por cair à água. As vítimas são todas afectas ao partido no poder.
Em declarações à TPA - Televisão Publica de Angola - o governador do Huambo, Faustino Muteka confirmou apenas a ocorrência de duas mortes e responsabilizou a UNITA pelo sucedido.
"Nessa localidade do Alto Hama foi queimada a casa dum primeiro secretario do MPLA, os outros amedrontaram as populações de tal forma que começaram a fugir das aldeias," contou o governante acrescentando que " então um jovem do JMPLA, perseguido e apertado, telefona para chamar os seus amigos e as outras pessoas (da UNITA) fizeram duas emboscadas que resultaram em duas mortes."
Liberty Chiyaka, por seu turno, chamou o governador do Huambo de mentiroso e de irresponsável.
"Um governador sério não pode mentir," disse o político, para quem " ao dizer aquelas palavras está a defender a administradora que organizou a confusão o que significa que o governador é conivente".
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