Edma Macave – O País (mz)
O controlo de medicamentos em Moçambique é ainda uma questão que preocupa os serviços de saúde e que o mercado negro faz circular medicamentos contra-feitos é uma realidade.
Nesse âmbito, o Ministério de Saúde enviou 20 pedidos de análises de 35 amostras recolhidas a quatro níveis para o laboratório de controlo de qualidade no Vietname. Da análise feita, conclui-se que 12,3% de todos os medicamentos que circulam no país são impróprios para o consumo.
Esta informação foi avançada à margem da II reunião anual de controlo de medicamentos, que decorre até amanhã na cidade de Maputo e que conta com a presença de cinco países da África Sub-sahariana.
Na ocasião, Maria Isabel Chemane, do Ministério da Saúde, em representação do departamento farmacêutico, disse que os medicamentos que fizeram parte da amostra foram retirados dos armazéns centrais, dos depósitos dos armazéns provinciais, das farmácias privadas, empresas importadoras e do mercado informal, nos locais onde foi possível.
Este evento marca a entrada de Moçambique na Rede de Laboratórios oficiais de Controlo de medicamentos da África Sub-Sahariana.
A vantagem de Moçambique aderir a esta rede consiste no facto de permitir fazer face à situação de medicamentos contra-feitos, tanto no país como na região. se o país receber medicamentos e verificar que os mesmos são contra-feitos, por via desta rede, poderá contactar Zimbabwe, Malawi entre outros países, para pô-los a par da situação. Por sua vez, estes países, também quando detectarem medicamentos que estejam na mesma situação, irão alertar o nosso país para essa situação.
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