"É necessário
ultrapassar o estigma que afastou Portugal do mar, agricultura e
indústria", diz Cavaco Silva
Jornal i - Lusa
O Presidente da
República disse hoje partilhar a preocupação de todos pela crise que Portugal
atravessa e defendeu que é necessário ultrapassar o estigma que afastou
Portugal do mar, agricultura e indústria nas últimas décadas.
"Numa altura
em que urge criar riqueza no país e gerar novas bases de crescimento económico,
é necessário olhar para o que esquecemos nas últimas décadas e ultrapassar os
estigmas que nos afastaram do mar, da agricultura e até da indústria, com vista
a produzirmos, em maior gama e quantidade, produtos e serviços que possam ser
dirigidos aos mercados externos", defendeu.
O Presidente da
República discursava na sessão de abertura do 22º Congresso das comunicações,
que decorre no Centro de Congressos de Lisboa, sob o lema "Mar de
Oportunidades".
À saída, instado
pelos jornalistas a comentar as declarações do chefe da missão do FMI em
Portugal, Abebe Selassie, que defendeu que não deve haver mais aumentos de
impostos, Cavaco Silva escusou-se a responder, justificando que não é comentador.
No seu discurso,
Cavaco Silva disse que, como Presidente da República, partilha "a
preocupação de todos pela crise que Portugal atravessa, bem como pelas
dificuldades, em muitos casos extremas, por que muitas famílias e empresas
passam atualmente".
"Mas, por isso
mesmo, não podemos abandonar o projeto de fazer de Portugal uma sociedade mais
desenvolvida. Ou seja, ambição e uma visão esclarecida do futuro tornam-se
hoje, mais do que nunca, extremamente importantes para Portugal",
defendeu.
Nesse sentido, as
empresas que a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações
(APDC) representa devem constituir, pelo exemplo do seu percurso e da ambição
dos seus objetivos, uma fonte de inspiração para a económica portuguesa",
propôs.
O setor das
tecnologias da informação pode "constituir uma plataforma de modernização
e inovação para os demais setores da economia portuguesa", disse.
Portugal,
salientou, "carece de uma ligação mais intensa entre setores diferentes da
economia, que pouco se relacionam e quase se desconhecem, desperdiçando assim
sinergias que, em economias mais integradas, são uma das principais forças da
inovação".
Uma questão que,
defendeu, "é tanto mais importante quanto Portugal permanece um país
caracterizado por realidades económicas que vivem a diferentes
velocidades".
Para Cavaco Silva,
a economia do mar perfila-se como "uma opção promissora de desenvolvimento
do país", pelo potencial no setor dos transportes, alimentação, nutrição,
energia, biotecnologia marinha e tecnologias subaquáticas".
ATÉ PARECE QUE O
GAJO NÃO FOI PM POR TRÊS MANDATOS – opinião PG
Não deixa de ser
hilariante que o sujeito que ocupa o Palácio de Belém, Cavaco Silva, se “esqueça”
que no período de quase 12 anos, por cerca de 3 mandatos, foi primeiro-ministro
de Portuigal e assumiu o desempenho de coveiro da agricultura e das pescas em Portugal. Julgará
ele que nos esquequecemos ou terá a intenção de enganar os mais novos e que desconhecem
o desastre que o gajo representou como PM por mais de uma década?
2 comentários:
Boa tarde, gostaria de saber quais são os argumentos históricos que fundamentam a sua posição neste post e se puder apresente também as fontes dessas conclusões para designar Cavaco Silva como o "coveiro da agricultura e das pescas".Obrigado.
Gilberto Pires.
Boa tarde
Acreditamos que é público o conhecimento do constante, várias vezes é citado na comunicação social por vários oradores e colunistas.
Um exemplo relativoào abate da frota pesqueira pelas mãos do PM Cavaco e outros: http://economia.publico.pt/noticia/serie-mar-portugues-pesca-um-mar-de-oportunidades-perdidas-1565796
Assim como há exemplos na Agricultura e na Indústria possiveis de pesquisar.
Para uma vasta maioria de portugueses o consulado de Cavaco também foi um desastre. Não deveria falar como alguém que não tem responsabilidades no fracasso que tem sido a condução das políticas e da economia portuguesa. Mas Cavaco está bem na vida... BPNs e outros casos vão ficar sempre na sombra por não nos considerarmos devidamente esclarecidos... Enfim, são os políticos que temos. Azar o nosso... ou será desleixo?
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