Venâncio Rodrigues –
Voz da América
UNITA diz que
alegações devem ser investigadas
A UNITA considera
como sendo “muito grave” a alegação de que igrejas em Angola estão ligadas ao
terrorismo conforme declarou no último fim de semana, em Luanda, um alto
funcionário governamental.
O porta-voz da UNITA, Alcides Sakala disse à Voz da América que o assunto deve
ser acompanhado com toda a responsabilidade.
“São pistas que têm de ser seguidas no sentido de se responsabilizar todos
aqueles que estão por detrás destes actos”, disse.
Alcides Sakala admite que angolanos possam estar envolvidos neste tipo de
actuação, de uma forma ou de outra.
O director dos Assuntos Religiosos do Ministério da Justiça, Vitorino Mário,
afirmou num programa da rádio estatal angolana que há igrejas em Angola ligadas
ao crime organizado e financiamento do terrorismo.
“Temos várias igrejas ligadas à criminalidade organizada transnacional, ao
branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e tráfico de seres
humanos”, disse Vitorino Mário.
Por seu turno, o representante da Polícia Económica, Paulo de Jesus confirmou
que confissões religiosas que operam em Angola canalizam os
proventos arrecadados, usando métodos criminais mas reconheceu que a
legislação é demasiado branda para desencobrir.
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