Jornal i
O barómetro
i/Pitagórica atribui um novo mínimo histórico ao PSD, com 25,7% das intenções
de voto dos inquiridos, já longe dos 29,5% de Outubro de 2012. No momento em
que o PS se prepara para apresentar uma moção de censura ao governo, os
sociais-democratas perdem 0,7% em relação ao resultado alcançado em Fevereiro,
quando igualaram os 26,4% do barómetro Novembro - à data, o valor mais baixo.
Pelo meio, o PSD até tinha conseguido uma subida nas intenções de voto, ao
reunir 29% das preferências dos eleitores, em Dezembro. Mas 2013 tem sido um
ano de declínio permanente do partido de governo.
O CDS também desce
em Março - é a escolha de 10,6% dos inquiridos -, mas mantém a cabeça acima da
linha 8,3% de Dezembro do ano passado. A posição ds centristas tem sido tudo
menos estável. Nos últimos três meses, o partido passou dos 10,2% em Janeiro
para os 10,7% no mês seguinte, uma décima acima do resultado do barómetro mais
recente.
Em maré ascendente,
o PS consegue o melhor resultado do último meio ano, com 36,7% dos votos
recolhidos - meio ponto acima do anterior máximo, em Novembro de 2012.
A CDU acompanha a
subida dos socialistas, com 11,2% das preferências reveladas, mas ainda longe
dos 12% de votos atribuídos pelos inquiridos em Janeiro deste ano. Desde
Outubro de 2012, a coligação PCP/PEV não voltou a estar perto dos 9,1% de
mínimos históricos registados nessa altura.
O mesmo não pode
dizer o BE. Depois de alcançar em Fevereiro o seu melhor resultado, com 8,6%
dos votos, surge agora uma décima abaixo da linha do 8% e a cinco décimas do
seu mínimo.
Ficha técnica
Objectivo:
Estudo de opinião
realizada pela pitagórica – investigação e estudos de mercado sa, para o jornal
i, entre 19 e 24 de Março de 2013. Foram realizadas entrevistas telefónicas -
ca ti por entrevistadores seleccionados e supervisionados, com o objectivo de
conhecer a opinião sobre questões políticas e socais da actualidade nacional.
Universo:
o universo é
constituído por indivíduos de ambos os sexos, com 18 ou mais anos de idade,
recenseados em Portugal e com telefone fixo ou móvel.
Recolha de
informação:
Foram validadas 503
entrevistas correspondendo a 76,44% das tentativas realizadas. Foi utilizada
uma amostragem por quotas de sexo, idade e distrito: (homens- 234; mulheres –
269; 18-34 anos: 147; 35-54 anos: 186 e 55 ou mais anos:170; norte: 172; centro
120; lisboa: 130; Alentejo: 35; algarve: 20 e ilhas: 26). a geração dos números
móveis a contactar foi aleatória e a dos números fixos seleccionada
aleatoriamente por distrito nas listas telefónicas. Em ambos os casos o
entrevistado foi seleccionado de acordo com as quotas estipuladas no caso da intenção
de voto, são considerados 465 inquiridos após tratamento da abstenção. Na
projecção de voto os indecisos (32,2%) foram distribuídos de forma proporcional.
Amostra e erro:
O erro máximo da
amostra é de 4,5%, para um grau de probabilidade de 95,5%. Um exemplar deste
estudo de opinião está depositado na entidade reguladora para a comunicação
social.
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