AYAC - MLL - Lusa
Chimoio,
Moçambique, 06 mai (Lusa) - Os 15 ex-guerrilheiros da Renamo detidos a semana
passada após serem desarmados pela polícia em Chimoio, Manica, centro de
Moçambique, foram libertados, mas as armas continuam sob guarda policial, disse
hoje à Lusa fonte partidária.
"Os guardas
presidenciais já foram libertados (na sexta-feira) e se encontram na nossa sede
do partido. Quanto às armas, o assunto está a ser tratado a nível
nacional", precisou Sofrimento Matequenha, delegado político provincial da
Renamo em Manica.
A polícia
moçambicana desarmou, na quarta-feira passada, os ex-guerrilheiros, afetos à
guarda presidencial do líder da oposição Resistência Nacional de Moçambique
(Renamo), Afonso Dhlakama, por "tarefas desviadas", quando escoltavam
o secretário-geral do partido Manuel Bissopo, de visita a Manica.
Na operação de
desarmamento, a polícia "recuperou" seis armas AKM (com 168 munições)
e uma pistola (quatro munições), que "ainda não foram devolvidas" ao
quartel-general do partido.
A Renamo insiste em
boicotar as eleições autárquicas de 20 de novembro e as gerais de 2014,
enquanto "não haver consenso" sobre o processo de arbitragem e
controle dos processos eleitorais.
Após serem
conduzidos ao juiz, para legalização, na segunda secção do Tribunal Judicial provincial
de Manica, os elementos da Renamo foram de seguida colocados em liberdade.
Sofrimento
Matequenha disse que esta semana os ex-guerrilheiros deverão regressar à sua
base militar, em Gorongosa (Sofala), onde se encontra aquartelado, desde
outubro, o líder do maior partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama.
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