Díli,
30 ago (Lusa) - O Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, afirmou hoje, na
cerimónia para assinalar o 15.º aniversário do referendo pela independência,
que foi a democracia que libertou os timorenses, mas que ainda é preciso
derrotar a pobreza.
"Foi
a realização, a 30 de agosto de 1999, desse direito democrático a expressar a
vontade dos timorenses que, de facto, ganhou a luta de libertação. Foi a
democracia que nos libertou", afirmou hoje o chefe de Estado timorense, em
Díli.
Para
Taur Matan Ruak, Timor-Leste está "apenas no princípio", porque ainda
não derrotou a pobreza no país.
"Timor-Leste
continua a precisar do nosso trabalho e dedicação, para atingir o
desenvolvimento social, económico, científico e cultural que queremos oferecer
às gerações dos nossos filhos e dos nossos netos", sublinhou o Presidente
timorense.
Taur
Matan Ruak falava na Presidência timorense, durante a cerimónia para assinalar
o 15.º aniversário do referendo que deu a independência ao país, durante a qual
condecorou 18 cidadãos da Austrália, Nova Zelândia, Vanuatu e Indonésia, que
apoiaram a luta pela restauração da independência de Timor-Leste.
"Quero
manifestar-vos, em nome do nosso povo e em meu próprio, um profundo
reconhecimento pela vossa ação e por todo o vosso apoio à nossa luta de
liberação nacional", disse.
"Apesar
da bravura e capacidade de sacrifício e dor dos timorenses, a vossa ação
solidária, a ação solidária de mulheres e homens de boa vontade em todo o mundo
também foi essencial para atingirmos a liberdade", acrescentou o
Presidente timorense.
A
30 de agosto de 1999, mais de 98 por cento dos timorenses participaram na
consulta popular, tendo votado a favor da independência de Timor-Leste, que
ocorreu a 20 de maio de 2002.
MSE
// MAG - Lusa
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