Os
conflitos no Médio Oriente agravaram a tendência de acumulação de armamento,
com um país no centro de tudo: os Estados Unidos da América.
A
tensão histórica no Médio Oriente transformou-se numa guerra aberta entre o
Estado Islâmico e vários opositores da região e do Ocidente, permitindo o
renascer do mercado mundial do armamento.
Um
relatório divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa da Paz Internacional de
Estocolmo revela que entre 2011 e 2016, a venda de armas em todo o mundo
atingiu os valores mais altos desde a Guerra Fria, graças ao papel fundamental
dos Estados Unidos da América.
Nos
dados revelados pela CNN percebe-se que a economia norte-americana foi
responsável pelo fornecimento de um terço de todas as armas vendidas no mundo,
exportando-as para cerca de 100 países em todo o mundo. Os maiores compradores
foram a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e a Turquia, países que se
localizam na área geográfica mais afetada por vários conflitos armados.
A
seguir aos Estados Unidos, a Rússia e a China são os países que mais armas
vendem, mas a importância relativa no mercado é muito menor.
Bruno
Mourão – Notícias ao Minuto
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