Rafael Barbosa* | Jornal de Notícias | opinião
Quanto mais se aproxima o novo
ano letivo, maior a certeza de que o sobressalto para alunos e famílias será
igual ao do velho. A discussão em torno do tempo de serviço “congelado” aos
professores e as múltiplas greves que originou prolongam-se para os primeiros
dias de setembro. Um dos principais sindicatos (pela mobilização de que mostrou
ser capaz), não faz por menos: o S.TO.P. convocou cinco dias de greve aos
primeiros dias de aulas (
Creche gratuita para todos. É o objetivo do programa “Creche Feliz”. No ano letivo passado, chegou a 58 mil crianças. No arranque deste, o objetivo é chegar a 70 mil. O problema é que o ano já começou e muitas famílias não garantiram um lugar, e muito menos gratuito (em particular no Porto e em Aveiro). O programa prevê que, na ausência de lugar na rede solidária (IPSS), os pais inscrevam as crianças em creches privadas, garantindo o Estado o pagamento. Sucede que a Segurança Social não deu resposta aos pedidos dos privados que querem e podem aderir. Como disse a Confederação das Associações de Pais, a legislação foi célere, mas foi só isso. Uma medida de enorme impacto social está a ser travava pela incompetência burocrática do Estado. Um filme que se repete demasiadas vezes.
*Diretor adjunto
Sem comentários:
Enviar um comentário