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Díli, 14 out (Lusa) - O ministro da Educação de Timor-Leste, João Câncio de Freitas, disse hoje que ainda "há muito trabalho a fazer" para que o Português seja uma língua de ensino e de trabalho no país.
"Há muito trabalho a fazer para que a língua portuguesa seja efetivamente uma língua não só formalmente a língua oficial, mas que seja efetivamente uma língua de ensino, uma língua de trabalho em Timor-Leste", afirmou o ministro.
João Câncio de Freitas falava aos jornalistas no final da cerimónia de graduação de 197 professores, 127 dos quais na área de língua portuguesa, que decorreu no Instituto Nacional de Formação de Docentes e Profissionais de Educação, em Díli.
"Já temos dados que indicam que cerca de 35 por cento da população fala português, mas isto ainda é pouco", referiu o ministro timorense.
Segundo o governante, o executivo tem vindo a fazer uma "grande aposta para a requalificação de professores e formação de novos professores já com o ensino da língua portuguesa", com o apoio de Portugal e do Brasil.
João Câncio Freitas explicou que há oito mil professores timorenses que precisam de ser requalificados.
"Até ao fim de 2012 pensamos que vamos ter por volta de dois mil, o representa 35 por cento", salientou.
O ministro explicou também que a aposta na formação dos professores é fundamental para melhorar a qualidade do ensino.
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