TSF
Pessimista,
prudente, cada vez mais poupada e a cortar em todas as despesas. É esse o
retrato que se pinta da classe média portuguesa num estudo feito em vários
países pelo Observatório da Cetelem, uma entidade que tem como negócio a
concessão de crédito.
Mais de dois terços
dos portugueses de classe média confirmam que reduziram o nível de vida e mais
de metade garantem que estão pior hoje do que há uma década.
Quase 60 por cento
dos portugueses de classe média reduziram as despesas com roupa, lazer ou
viagens. Um terço cortaram na alimentação.
Quarenta e quatro
por cento limitaram o consumo de combustível e energia.
As dúvidas sobre o
futuro económico da Europa empurram as classes médias europeias para
comportamentos cada vez mais prudentes.. Em Portugal, a queda no consumo é
ainda mais notória.
O estudo anual do
Observatório Cetelem diz que as classes médias adaptaram-se e mudaram os seus
hábitos de consumo. Poupam mais e controlam cada vez mais as despesas.
As classes médias
portugueses estão entre as que mais tiveram de mudar devido à crise. Mais de
metade (52%) estão hoje pior do que há uma década. Os rendimentos estagnaram,
mas os preços subiram.
Quase 70% dos
portugueses de classe média dizem que reduziram o nível de vida. Um dos
resultados mais elevados da Europa.
A classe média
portuguesa é a que avalia da pior forma o estado do país.
Os efeitos
sentem-se no consumo: 55% prometem aumentar a poupança no próximo ano.
A intenção de
comprar férias, móveis, eletrodomésticos ou carros está nos níveis mais baixos
da Europa. A classe média portuguesa está entre aquelas que menos vai com
regularidade ao cinema, teatro ou museus.
Mais de 80 por
cento dizem que que para melhorar ou manter o nível de vida que têm vão ter de
reduzir as despesas. Este estudo anual do Observatório Cetelem foi feito na
Alemanha, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, República Checa,
Roménia, Reino Unido, Rússia e Eslováquia.
FÓRUM TSF, hoje a
partir das notícias das 10:00 horas (pt)
O que deve fazer o
presidente?
Na véspera da
reunião do Conselho de Estado, convocado na sequência da polémica da TSU,
queremos ouvir a sua opinião. Como é que o presidente deve gerir esta crise?
Que conselhos daria a Cavaco Silva se tivesse assento no Conselho de Estado?
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