O ministro
moçambicano da Educação, Augusto Jone, defendeu hoje ser necessário
"redobrar os esforços para uma ratificação sustentável" do Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa por todos os países da CPLP.
Moçambique e Angola
são os únicos países, dentre os oito da CPLP (Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa), que ainda não ratificaram o Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa, tendo apenas assinado o documento, em 1980.
Falando na abertura
da VIII Reunião dos Ministros da Educação da organização, o ministro
moçambicano defendeu ser necessário o redobramento de esforços para uma
"ratificação sustentável" do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
"Até ao
momento, nem todos os estados da CPLP ratificaram o Acordo Ortográfico, devido
ao tempo de debate nacional e às implicações decorrentes da implementação.
Assim, torna-se necessário redobrar os esforços tendentes a uma ratificação
sustentável", afirmou Augusto Jone.
Para o ministro
moçambicano da Educação, o futuro da língua portuguesa no sistema mundial deve
ser encarado com realismo, mas também com ambição.
"Assim, é
necessário prosseguir os esforços em curso e promover novas iniciativas de
âmbito nacional e multilateral, no sentido de reforçar a influência e a posição
da língua portuguesa no sistema mundial", enfatizou Augusto Jone.
A CPLP é
constituída por oito estados, designadamente: Moçambique, Portugal, Brasil,
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
PMA // APN - Lusa
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