quinta-feira, 17 de abril de 2014

Governo moçambicano defende “ratificação sustentável” do Acordo Ortográfico




O ministro moçambicano da Educação, Augusto Jone, defendeu hoje ser necessário "redobrar os esforços para uma ratificação sustentável" do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa por todos os países da CPLP.

Moçambique e Angola são os únicos países, dentre os oito da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que ainda não ratificaram o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, tendo apenas assinado o documento, em 1980.

Falando na abertura da VIII Reunião dos Ministros da Educação da organização, o ministro moçambicano defendeu ser necessário o redobramento de esforços para uma "ratificação sustentável" do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

"Até ao momento, nem todos os estados da CPLP ratificaram o Acordo Ortográfico, devido ao tempo de debate nacional e às implicações decorrentes da implementação. Assim, torna-se necessário redobrar os esforços tendentes a uma ratificação sustentável", afirmou Augusto Jone.

Para o ministro moçambicano da Educação, o futuro da língua portuguesa no sistema mundial deve ser encarado com realismo, mas também com ambição.

"Assim, é necessário prosseguir os esforços em curso e promover novas iniciativas de âmbito nacional e multilateral, no sentido de reforçar a influência e a posição da língua portuguesa no sistema mundial", enfatizou Augusto Jone.

A CPLP é constituída por oito estados, designadamente: Moçambique, Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

PMA // APN - Lusa

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