As Nações Unidas
vão disponibilizar este ano 1,2 milhões de euros para apoiar o regresso de
refugiados angolanos que ainda estão na República Democrática do Congo e
Zâmbia, segundo um comunicado enviado hoje à Lusa em Luanda.
Na nota, assinada
pelo representante do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados
(ACNUR), Hans Lunshof, salienta-se que aquela verba provem da iniciativa do
ACNUR denominada "Sementes para Soluções", um financiamento especial
que obriga a que o regresso dos refugiados ocorra até 31 de dezembro deste ano.
Cerca de 26 mil
refugiados angolanos que ainda se encontram na RDCongo e na Zâmbia desejam
regressar a Angola.
Em janeiro passado,
Hans Lunshof anunciou que o regresso dos refugiados angolanos ao seu país de
origem seria a última fase de repatriamento, tendo acrescentado que quem quiser
ficar no país de acolhimento pode ficar e terá o estatuto de residente, mas os
que preferirem voltar para Angola serão repatriados de forma organizada e
faseada até finais deste ano.
Segundo números do
ACNUR, o conflito armado, com a guerra colonial e a guerra civil em Angola,
entre 1961 e 2002, provocou a deslocação forçada de quatro milhões de pessoas e
o exílio de outras 600 mil.
Lusa, em Notícias
ao Minuto
Sem comentários:
Enviar um comentário