O Fundo Europeu de
Estabilidade Financeira faz um balanço positivo do programa de ajuda financeiro
realizado em Portugal, mas não deixa de recordar os elevados níveis de dívida
que exigem que as reformas continuem a ser implementadas, diz o Jornal de Negócios.
Responsável por um
terço dos 78 mil milhões de euros emprestados a Portugal no âmbito do resgate
financeiro de que este foi alvo, em 2011, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira
considera que Portugal tem de continuar a implementar as suas reformas
estruturais para garantir um nível de crescimento económico que permita pagar
as elevadas dívidas pública e privada do país.
"Os desafios
permanecem para lá do fim do programa: elevados rácios de dívida pública e privadas/
PIB significam que a desalavancagem tem de continuar", lê-se num texto
publicado esta manhã pela instituição liderada por Klaus Regling.
Considerando que o
programa foi um sucesso e que trouxe Portugal de volta aos mercados, sublinha
também que "os esforços de reforma têm de continuar, tanto a nível
orçamental como estrutural, para assim permitir uma redução contínua do défice
orçamental e uma melhoria do crescimento do PIB potencial".
O Jornal de
Negócios recorda que o Fundo irá avaliar o País até receber de volta todo o
dinheiro que emprestou, o que acontecerá apenas em 2040.
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