Pedro
Rainho – jornal i
O
Presidente da República recupera uma décima no capítulo da popularidade em
relação a Março, mas continua a fechar a avaliação dos portugueses com nota
negativa. Este mês, Cavaco fica nos sete valores, com quase metade dos
inquiridos (47,6%) a não ir além deste patamar.
Quando
o inquérito deste mês foi feito, o Tribunal Constitucional tinha acabado de
chumbar três das quatro normas do Orçamento do Estado deste ano sujeitas a
fiscalização sucessiva da constitucionalidade. A tensão entre o governo e os
juízes do Palácio Ratton ainda não tinha arrancado e os portugueses poderiam
apenas esperar uma palavra do Presidente em reacção aos resultados das
eleições. O silêncio de então só foi quebrado sexta-feira.
Entre
o seu pior (6,1, em Dezembro de 2012) e o seu melhor (oito valores, em Julho do
ano passado), Cavaco Silva nunca conseguiu descolar das avaliações negativas.
Ainda assim, este mês há menos 4,3% dos portugueses que optam pelo conjunto de
notas mais negativas.
Entre
os oito e os 13 valores, 38,8% dos inquiridos concede nota intermédia a Cavaco,
contra os 13,6% de participantes que concedem a nota mais alta ao chefe de
Estado (mais 0,9% que em Março).
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anexos: sondagens.pdf
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