Opera
Mundi, São Paulo
Manifestantes
exigem que presidente Piotr Poroshenko revogue acordo de paz com grupos
pró-russos
Grupos
ligados à ultradireita ucraniana realizaram neste domingo (29/06) uma marcha
para protestar contra o cessar-fogo estabelecido entre governo e separatistas
pró-russos. Chamada de marcha “antipaz”, a manifestação exigiu que o presidente
ucraniano, Piotr Poroshenko, não prorrogue a trégua estabelecida com grupos pró-Rússia de Donetsk e
Lugansk, regiões no leste da Ucrânia.
O
prazo do cessar-fogo entre separatistas pró-Rússia e o Exército da Ucrânia
expira amanhã (30). Na tarde de hoje (29), Petro Poroshenko realizou
conferências com o presidente russo, Vladimir Putin, a chanceler alemã, Angela
Merkel, e o presidente francês, François Hollande, para discutir a trégua entre
partes.
O
temor da comunidade internacional é que a violência volte a crescer com o fim
do acordo. "Amanhã, depois que terminar o cessar-fogo, já podemos esperar
um aumento das ações militares por parte do exército", afirmou o líder da
autoproclamada república popular de Lugansk, Valeri Bolotov à Efe.
Segundo informações da imprensa europeia, o cessar-fogo faz integra um plano do governo ucraniano para descentralizar o poder, organizando eleições locais e um programa especial para a criação de emprego na região.
Segundo informações da imprensa europeia, o cessar-fogo faz integra um plano do governo ucraniano para descentralizar o poder, organizando eleições locais e um programa especial para a criação de emprego na região.
Apesar
da prorrogação da trégua declarada por Kiev, algo que foi saudado por boa parte
da comunidade internacional, os combates na realidade não terminaram, segundo
várias testemunhas de ambos os lados, que se acusam de violar o cessar-fogo
desde seu início.
Só na últimas 24 horas, cinco militares morreram e pelo menos 12 ficaram feridos, segundo informou o serviço de imprensa da "operação antiterrorista" lançada pelas autoridades de Kiev.
"Os guerrilheiros dispararam com morteiros em várias ocasiões contra um posto de controle perto de Slaviansk. Como resultado, três militares morreram e outros quatro foram feridos", disse o porta-voz da operação, Alexei Dmitrashkovski.
Só na últimas 24 horas, cinco militares morreram e pelo menos 12 ficaram feridos, segundo informou o serviço de imprensa da "operação antiterrorista" lançada pelas autoridades de Kiev.
"Os guerrilheiros dispararam com morteiros em várias ocasiões contra um posto de controle perto de Slaviansk. Como resultado, três militares morreram e outros quatro foram feridos", disse o porta-voz da operação, Alexei Dmitrashkovski.
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