Díli,
25 jul (Lusa) - O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não quis hoje
comentar, em Díli, a detenção para interrogatório do ex-presidente executivo do
Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, que ficou em liberdade mediante
uma caução de 3 milhões de euros.
Durante
o segundo e último dia da sua visita oficial a Timor-Leste, questionado se
aceitava comentar a detenção de Ricardo Salgado ocorrida na quarta-feira, o
primeiro-ministro respondeu: "Não".
Hoje,
Pedro Passos Coelho também não prestou declarações aos jornalistas sobre outros
temas.
Ricardo
Salgado foi detido para interrogatório na quarta-feira, no âmbito da
"Operação Monte Branco", e interrogado ao longo do dia na qualidade
de arguido. Segundo a Procuradoria-Geral da República, está em causa a eventual
prática de crimes de burla, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de
capitais.
No
final do interrogatório, realizado no Tribunal Central de Instrução Criminal,
Francisco Proença de Carvalho, advogado do ex-presidente executivo do BES,
declarou que o seu constituinte "colaborou com a justiça, prestou a sua
visão sobre os factos e assim continuará" e que "agora seguirá para
casa, normalmente".
A
Procuradoria-Geral da República informou que, de acordo com a promoção do
Ministério Público, foram aplicadas ao arguido as medidas de coação de
"sujeição a caução, no montante de três milhões de euros, proibição de
ausência do território nacional e proibição de contactos com determinadas
pessoas".
IEL
(FC/ JMG/JYS) // JCS - Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário