sexta-feira, 25 de julho de 2014

Em Díli, primeiro-ministro não comenta detenção para interrogatório de Ricardo Salgado




Díli, 25 jul (Lusa) - O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não quis hoje comentar, em Díli, a detenção para interrogatório do ex-presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, que ficou em liberdade mediante uma caução de 3 milhões de euros.

Durante o segundo e último dia da sua visita oficial a Timor-Leste, questionado se aceitava comentar a detenção de Ricardo Salgado ocorrida na quarta-feira, o primeiro-ministro respondeu: "Não".

Hoje, Pedro Passos Coelho também não prestou declarações aos jornalistas sobre outros temas.

Ricardo Salgado foi detido para interrogatório na quarta-feira, no âmbito da "Operação Monte Branco", e interrogado ao longo do dia na qualidade de arguido. Segundo a Procuradoria-Geral da República, está em causa a eventual prática de crimes de burla, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de capitais.

No final do interrogatório, realizado no Tribunal Central de Instrução Criminal, Francisco Proença de Carvalho, advogado do ex-presidente executivo do BES, declarou que o seu constituinte "colaborou com a justiça, prestou a sua visão sobre os factos e assim continuará" e que "agora seguirá para casa, normalmente".

A Procuradoria-Geral da República informou que, de acordo com a promoção do Ministério Público, foram aplicadas ao arguido as medidas de coação de "sujeição a caução, no montante de três milhões de euros, proibição de ausência do território nacional e proibição de contactos com determinadas pessoas".

IEL (FC/ JMG/JYS) // JCS - Lusa

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