Milhares
de pessoas são esperadas hoje numa manifestação pró-Governo em Hong Kong , em oposição a
uma campanha de desobediência civil do movimento Occupy Central, que ameaça
paralisar a cidade, por causa da reforma eleitoral.
O
descontentamento público em
Hong Kong atingiu o nível mais elevado dos últimos anos, com
preocupações relativamente à interferência de Pequim e às divisões crescentes
sobre a forma como o seu líder deve ser escolhido em 2017, no âmbito de
reformas políticas.
Ativistas
pró-democracia do grupo Occupy Central comprometeram-se a mobilizar
manifestantes para ocuparem algumas das vias mais movimentadas do centro
financeiro, caso a nomeação pública dos candidatos seja decidida pelas
autoridades.
Mas
o movimento tem sido fortemente criticado por Pequim e pelas autoridades da
cidade como sendo ilegal, radical e violento.
Os
organizadores da manifestação de hoje, a Aliança para a Paz e a Democracia,
dizem que a maioria silenciosa de sete milhões de habitantes da cidade não
suporta o movimento Occupy.
"Queremos
que o mundo saiba que queremos paz, queremos democracia, mas por favor, não nos
ameacem, não tentem transformar este lugar num lugar de violência", disse
à AFP o cofundador da Aliança, Robert Chow.
Mais
de 120 mil pessoas já começaram a participar no comício, que teve início logo
após as 13:30 (05:30 GMT), mas este número pode ainda chegar aos 200 mil,
segundo a Aliança.
"Estou
aqui para me opor ao occupy, é tão simples como isso. É mau para os
jovens", disse à AFP um aposentado de 70 anos que se identificou apenas
pelo apelido Wong.
Segundo
os organizadores, cerca de 1.500 pessoas, algumas brandindo bandeiras chinesas,
participaram numa corrida matinal preparativa para a marcha da tarde.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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