Pedro
Sousa Tavares – Diário de Notícias
Reorganização
da rede, da oferta pedagógica e do trabalho nas escolas. Aposentações em massa. Incentivos
à rescisão de contrato. Com estes fatores, desde 2011-12, a rede pública perdeu em
média dez mil professores por ano
Medidas
de "racionalização", como o fecho de pequenas escolas primárias e
constituição de mega--agrupamentos, começaram a ser postas em prática muito
antes de o atual Governo estar em funções. Mas no que toca à redução dos
professores ao serviço do Ministério da Educação e Ciência (MEC), há claramente
um antes e um depois de Nuno Crato. Nos últimos três anos letivos, o ministro
viu deixarem as escolas cerca de 30 mil professores, à média regular de dez mil
por ano.
De
acordo com o Perfil do Docente, publicado há dias pela Direção-Geral de
Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC), entre 2011-12 e 2012-13, o sistema
viu partir - por aposentações ou pela redução de contratos a termo - um total
de 22 824 professores. Um êxodo que levou a que, no final desse último ano
letivo, entre precários e efetivos, o sistema público já só contasse com menos
de 129 mil profissionais.
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