Nem
o rei tailandês, Bhumibol Adulyadej, que faz questão de ser venerado com
religiosidade superiormente luminosa, nem os generais golpistas impostos através
do golpe de estado e ataque ao regime democrático, querem que se fale em
ditadura na Tailândia. Nem ao menos jogar às ditaduras. As sensibilidades
daquelas altezas sereníssimas e antidemocráticas assim ditou. Na Tailândia não
ocorreu golpe de Estado. Na Tailândia vive-se em democracia, dizem os ditadores da realeza e
dos militares golpistas. Os ditadores tailandeses querem tapar o sol com a peneira. Como se tal exercício correspondesse à realidade. No G1 da Globo ficamos a saber como é. (MM / PG)
Tailândia
proíbe jogo que simula ditadura militar
Jogo
permite criar ditadura em ilha com corrupção política. Diretor de empresa criadora de jogo se disse decepcionado.
A
junta que governa a Tailândia proibiu um jogo eletrônico que permite, entre
outras coisas, criar uma ditadura militar em uma ilha paradisíaca fictícia na
qual coexistem "praias ensolaradas e corrupção política".
O
jogo Tropico 5 propõe aos jogadores construir a própria forma de governo na
ilha, seja uma "utopia socialista na qual cada cidadão conta" ou
sistema tirânico que transforma a nação em uma mina de recursos para uma conta
bancária na Suíça.
"Tropico
5 foi proibido, mas não quero indicar os motivos sem a autorização de nosso
diretor geral", afirmou à AFP um funcionário do departamento de vídeos e
filmes do ministério da Cultura.
A
empresa New Era Interactive Media, que distribui o jogo, criado pela empresa
búlgara Haemimont, na Tailândia, informou ter recebido na segunda-feira (4) uma
carta do ministério que informa a proibição da venda do produto no país.
"Tomaram
a decisão porque algumas partes das histórias no jogo afetam a situação na
Tailândia", declarou à AFP Nonglak Sahavattanapong, diretor de marketing
da empresa, que se mostrou "decepcionado'.
France
Press, em G1, da Globo Brasil
*Título
PG
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