Nyusi
promete estradas no Niassa
O
candidato presidencial da Frelimo, Filipe Nyusi, disse ontem à população do
Niassa que o seu programa de governação dá primazia às vias de acesso, actual
“calcanhar de Aquiles” para o rápido desenvolvimento da província.
Falando
em comícios separados nos distritos de Nipepe e Marrupa, no início da sua
campanha eleitoral nesta província, Nyusi prometeu reabilitar a linha-férrea
que parte de Cuamba a Lichinga, numa extensão de aproximadamente 270 quilómetros ,
assegurando que o projecto nesse sentido já se encontra elaborado, faltando
apenas a sua execução. Trata-se de um importante empreendimento socio-económico
que facilitará a circulação de pessoas e bens, melhorando a qualidade de vida
da população. Filipe Nyusi prometeu, ainda, construir a estrada Nipepe/Marrupa
a pedido da população e também a ligação rodoviária entre o distrito de
Montepuez, em Cabo
Delgado , e o de Marrupa, no Niassa. Porém, isso só poderá
acontecer, tal como disse, se a população de todo o país votar nele e no
Partido Frelimo nas eleições de 15 de Outubro.
Simango
escala Sofala
O
candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) escalou
ontem os distritos de Chemba e Caia, norte da província de Sofala, ido de
Mutarara, em Tete, onde na última segunda-feira pediu voto aos eleitores
locais.
Nestes
dois pontos da província de Sofala Daviz Simango orientou encontros populares e
fez contactos porta-a-porta, sempre com o objectivo de convencer os eleitores a
votarem em si e no seu partido nas eleições de 15 de Outubro. Em troca do voto
Simango prometeu melhorar as vias de acesso, o abastecimento de água potável e,
sobretudo, construir escolas e centros de Saúde devidamente apetrechados para
servirem bem aos cidadãos. “Os nossos alunos devem estudar sentados em carteiras. Os
professores devem estar motivados para melhor ensinarem os seus estudantes. Nos
centros de Saúde e hospitais devemos ter medicamentos, médicos e enfermeiros
altamente profissionais”, frisou.
Notícias
(mz)
Nota
PG: O candidato Afonso Dhlakama não vem hoje mencionado no jornal Notícias
(mz). Presume-se que o programa organizativo da campanha eleitoral deste candidato esteja
atrasado por via dos acontecimentos que levaram à guerra em Moçambique entre a
Renamo e o governo atual liderado pela Frelimo, cujo acordo de paz foi há dias
celebrado pelos contendores.
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