Díli,
01 dez (Lusa) - O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, afirmou hoje
que o Governo prevê para 2015 uma inflação entre quatro e seis por cento que
vai permitir reduzir a pobreza e aumentar a competitividade das empresas
timorenses.
"Uma
inflação mais baixa significa que é mais provável que o poder de compra dos
cidadãos aumente e que a pobreza diminua. Conduzirá também a aumentos menores
nos custos suportados pelas empresas, o que permitirá aumentar a
competitividade internacional das empresas timorenses", disse Xanana
Gusmão.
A
pobreza em Timor-Leste, segundo dados referentes a 2009, afeta 41 por cento dos
cerca de 1,1 milhões de timorenses.
O
primeiro-ministro timorense discursava no parlamento nacional no início do
debate do Orçamento Geral do Estado para 2015.
"É
igualmente esperado que o consumo das famílias continue a aumentar de forma
significativa. Isto significa que muitas famílias serão capazes de aumentar a
quantidade de bens que compram e que consomem. Partindo do princípio que este
aumento no consumo será generalizado, isto resultará também na redução da
pobreza.
O
total estimado das despesas do Orçamento Geral do Estado de Timor-Leste para
2015 é de 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 mil milhões de euros).
Segundo
o Governo, o total estimado das receitas de todas as fontes (petrolíferas, não
petrolíferas, receitas fiscais e não fiscais provenientes de empréstimos) para
2015 é de 2,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,9 mil milhões de euros).
Em
2015, as autoridades timorenses vão gastar 184 milhões de dólares (cerca de 145
milhões de euros) em Salários e Vencimentos, 504 milhões (cerca de 399 milhões
de euros) em Bens e Serviços e 340 milhões (cerca de 241 milhões de euros) em Transferências Públicas.
O
Governo prevê ainda gastar 36 milhões de dólares (cerca de 28 milhões de euros)
em Capital Menor
e 504 milhões de dólares (cerca de 399 milhões de euros) em Capital de
Desenvolvimento.
MSE
// SB
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