segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Portugal: 44 BIQUEIRA LARGA



João Luís

Isto é que vai uma açorda.

Por um lado reclamam «é uma vergonha, corruptos, etc., etc.», por outro vociferam «é uma vergonha, justicialistas, etc., etc.». Uns nunca foram citados em processo nenhum e são considerados corruptos de alto coturno; outros foram citados num porradão de processos e tudo não passa de uma cabala.

Afinal em que ficamos?

Não sei se o PS (Pinto de Sousa, José Sócrates) é ou não culpado, é ou não corrupto, se branqueia ou não capitais, para isso existe a Justiça que irá ou não apurar esses eventuais comportamentos desviantes.

Instalou-se a paranóia nas hostes socratistas. Até de preso político já o apelidaram. Um mártir. O outro até queria que a cavacal figura se pronunciasse sobre a matéria. Há mesmo quem defenda uma manifestação à porta do Estabelecimento Prisional, tipo aquela que fizeram com o Isaltino, outro mártir.

O «44», também conhecido por «animal feroz» é um artista na manipulação da comunicação e das massas e com o aproximar das eleições tenho como certo que vão ser uma alegria.

Deixem baixar a poeira e acima de tudo permitir que a Justiça actue.

E já agora, numa próxima visita levem ao «44» um bloco de notas para apontar o total dos empréstimos concedidos pelo amigo do peito dado que ele não se lembra dos montantes.

A D. Eulália, porteira cá no prédio, pergunta na sua inocência: «Mas se o “home” ganhava 12.600 euros a vender supositórios para que raio precisava de mais dinheiro? Olhe vizinho, eu cá vivo com a pensão “piquenina” que ma deixou o Juvenal, que Deus o tenha e não devo uma unhaca a ninguém».

Pois é. Todos fossemos D. Eulália.

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