Pequim,
24 mar (Lusa) - A Comissão Europeia pediu a "libertação imediata" das
cinco ativistas chinesas dos direitos das mulheres detidas há cerca de duas
semanas, disse o porta-voz da Comissão num comunicado difundido hoje pela
delegação da União Europeia na China.
"A
recente prisão e detenção das ativistas por elas pretenderem lançar uma
campanha contra o assédio sexual por ocasião do Dia Internacional da Mulher (8
de Março) viola o seu direito de manifestação pacífica", refere o
comunicado.
Recordando
o 20.º aniversário da 4.ª Conferencia Mundial da ONU sobre a Mulher, realizada
em Pequim, a Comissão Europeia exorta a China a "não restringir as
atividades dos defensores dos direitos humanos que promovem os direitos das
mulheres".
As
ativistas - Wu Rongrong, Zheng Churan, Wei Tingting, Wang Man e Li Tingting -
pretendiam distribuir nos transportes públicos autocolantes com a frase:
"Polícia: prendam os que praticam assédio sexual".
Advogados
citados na imprensa de Hong Kong dizem que as ativistas, com idades entre os 25
e 30 anos, foram acusadas de "provocar distúrbios".
AC
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