Macau,
China, 20 abr (Lusa) - Três associações de Macau vão sair à rua no 1.º de maio
em manifestações para apelar a uma reforma na educação, assegurar direitos
laborais dos condutores de transportes públicos e pedir mais regalias para a
função pública.
De
acordo com o Jornal Tribuna de Macau, a Juventude Dinâmica deseja chamar a
atenção para a necessidade de uma reforma no sistema educativo, considerando
que atualmente é dado "demasiado valor à memorização e às notas,
descurando o processo de aprendizagem e a capacidade de pensamento independente
dos alunos".
A
manifestação desta associação parte da praça do Tap Seac às 15:00 locais (08:00
em Lisboa).
Por
seu lado, a Associação Geral dos Empregados do Setor de Transportes de Macau,
que pertence à federação das Associações dos Operários de Macau, pretende
apelar diretamente ao chefe do executivo para que mantenha o impedimento de
contratar trabalhadores de fora de Macau para as funções de motorista, numa
altura em que se discute a falta de recursos humanos no território.
Esta
associação quer ainda assegurar um "salário decente" para estes
trabalhadores, promover a generalização de seguros laborais e um sistema de
previdência central.
Os
manifestantes vão concentrar-se pelas 10:00 locais (03:00 em Lisboa) na Praça
da Amizade, todos vestidos de branco, e marchar até à sede do Governo.
Por
fim, o Dia do Trabalhador vai ainda contar com o protesto da Associação dos
Funcionários de Nível Básico de Macau, a que pertence o ativista Lei Kin Iun,
que pretende reivindicar mais direitos para os funcionários públicos, em
particular no que diz respeito às pensões, subsídios de habitação e bónus.
ISG
// VM
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