Imigrantes
moçambicanos pedem para regressar ao país de origem
Simião
Pongoane – Voz da América
A
situação está calma na região de Isipingo, perto da cidade de Durban, na
província sul-africana de Kwazulu-Natal, depois dos ataques registados nos
últimos dias contra estrangeiros.
No
entanto, 224 imigrantes, incluindo moçambicanos, afectados por ataques
xenófobos ainda têm medo de regressarem às suas residências e continuam
acomodados num centro provisório.
Alguns
moçambicanos dizem que querem regressar ao país de origem desde que tenham
apoio em transporte, mas outros acreditam que a paz com os sul-africanos vai
ser restabelecida.
O
centro provisório de acomodação de Isipingo localizado a cerca de 30 km a sul
do Centro da cidade de Durban, recebe os estrangeiros que fogem da violência.
Policias
e funcionários municipais e de organizações não-governamentais circulam de um
lado para outro e os jornalistas têm de ficar a alguma distância.
Segundo
o gestor do centro, estão acomodados 224 estrangeiros provenientes de
Moçambique, Republica Democrática do Congo, Burundi, Malawi e Zimbabwe.
Desse
total, 27 são moçambicanos. O numero baixou em relação aos dados fornecidos na
quarta-feira que apontavam para a existência de 38 moçambicanos.
Segundo
o responsável, os números variam porque há pessoas que entram e saem todos os
dias. Por exemplo, a moçambicana que estava grávida terá sido levado há dois
dias para a hospital, enquanto outras pessoas continuam no centro porque têm
medo de regressarem às suas residências depois da odisseia para passaram nas
mãos de sul-africanos.
Alguns
jovens dizem que muitos interessados em regressarem à casa mesmo hoje, desde
que tenham transporte gratuito para levaram os seus bens poupados durante os
ataques.
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