A
partir de hoje o tratamento da malária é gratuito no país
Lassana
Casamá – Voz da América
A
ministra da Saúde da Guiné-Bissau revelou nesta segunda-feira, 25, que os dois
casos de ébola registados na semana passada na vizinha Guiné-Conacri,
concretamente em Boké, não entraram no país. Valentina Mendes garante que a
Guiné-Bissau está livre de qualquer contacto de pessoas suspeitas da doença.
Não
obstante esta "boa nova" para as autoridades sanitárias, por ser Boké
uma zona muito próxima da Guiné-Bissau, a ministra da Saúde alerta que não se
deve desarmar: "é importante que os cidadãos continuem a observar as
medidas preventivas contra o ébola".
Estas
declarações da governante acontecem no dia em que as autoridades guineenses
decidiram que doravante o tratamento de malária simples vai ser gratuito.
A
decisão entrou em vigor nesta segunda-feira e visa reduzir de forma drástica a
taxa de mortalidade por paludismo, segundo Valentina Mendes.
Na
ausência de dados mais recentes e segundo o relatório anual do Programa
Nacional de Luta Contra o Paludismo do Instituto Nacional de Saúde (INASA),
referente a 2013, foram identificados 125 mil e 224 casos de malária na
Guiné-Bissau, tendo 396 resultados em óbito.
As
crianças menores de 5 anos constituem 37 por cento do total, ou seja, 46 mil e
209 casos, com uma taxa de letalidade de 0,4%, equivalente a 191 crianças.
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