Os
trabalhadores da Direcção Nacional das Receitas do Estado vão entrar em greve,
a partir desta quarta-feira, 19. A paralisação, que deverá durar três dias,
serve para os trabalhadores manifestarem o seu descontentamento pelo facto de o
Governo não aceitar e aprovar o novo Estatuto, a grelha salarial e a lista de
transição do pessoal técnico das receitas do Estado.
O presidente do Sindicato Nacional Democrático
dos Trabalhadores da Administração Pública, Domingo Barbosa, diz que, em
estreita observância aos princípios de ocorrência e do respeito com os valores
e mediante a autorização da Direcção Geral de Trabalho, não restou o seu
sindicato outras alternativas senão convocar essa greve dos funcionários da
Direção Geral das Receitas do Estado - Alfândega, Contribuições e Impostos do
Ministério das Finanças.
Para
o sindicalista, os trabalhadores exigem "a aprovação e publicação do
estatuto e grelha salarial e a lista de transição imediata, conforme foi
acordado a 13 de Julho último». Exige também a suspensão imediata do concurso
para o recrutamento de técnicos para a Direcção Nacional das Receitas do
Estado.
Domingos
Barbosa questiona que não compreende o porquê da não adopção da proposta, que
foi elaborada por um especialista do Fundo Monetário Internacional (FMI) e que
satisfazia plenamente os funcionários.
"É
isto que nós queríamos, mas o Ministério das Finanças e Planeamento rejeitou
abusivamente a proposta do técnico do FMI» por considera que a mesma deveria
mais aceitável. Daí a greve de três dias dos trabalhadores das Finanças, que
tem inicio hoje, 19, a partir das 8 horas.
A Semana (cv)
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