A
crítica é feita pelo presidente da Associação de Comerciantes de Albufeira.
Ouvida pela TSF, a associação diz que os comerciantes estão revoltados,
preocupados e sem seguro contra intempéries.
Luís
Alexandre fala das condutas de escoamento de águas da chuva que não têm o diâmetro
suficiente, recordando que isso já tinha sido verificado nas cheias de 2008.
Este comerciante fala também das paredes que foram feitas nas caixas para
impedir que a àgua vá parar à praia mas que acabam por congestionar o fluxo da
água.
Ouvido
pela TSF, o presidente da Associação de Comerciantes critica as obras do Polis
em leito de ribeira e que não foram obras profundas mas sim "trabalhos de
cosmética à superficie" que custaram 76 milhões de euros.
O
representante dos comerciantes diz que a situação é suficientemente grave para
que sejam accionados pela Câmara mecanismos de emergência, como a declaração do
estado de calamidade.
Luís
Alexandre adianta que os comerciantes estão muito preocupados já que grande
parte deles não têm seguro contra intempéries. Aquele responsável lembra que
muitos ainda não conseguiram contabilizar os prejuízos e estão revoltados
porque ainda não receberam sequer as indemnizações das cheias de 2008.
Nestas
declarações à TSF, Luís Alexandre diz que para já não é fácil fazer contas aos
prejuízos mas, numa primeira análise, tudo aponta para que sejam muito
elevados.
O
presidente da Câmara de Albufeira estimou esta segunda-feira em "largos
milhares de euros os prejuízos" causados pelas inundações de domingo e adiantou
que, "para já", não irá avançar com o pedido de calamidade pública.
No
centro da cidade de Albufeira, a zona mais atingida pelas fortes chuvas e onde
a água atingiu cerca de 1,80 metros de altura, as equipas de limpeza e os
comerciantes ainda tentavam hoje de manhã remover lamas e objetos arrastados
pela corrente.
TSF - foto Global Imagens
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